sexta-feira, 14 de agosto de 2015

..."Câmara da Mealhada altera protocolo que tem com a Transdev"...

A Transdev, também designada de Rodoviária da Beira Litoral SA, continuará a ser a empresa de transporte público dos alunos dos segundos e terceiros ciclos do Ensino Básico, Secundário e Profissional, no concelho da Mealhada, durante o ano letivo de 2015-2016. Alteração do protocolo terá sido o ponto a favor, apesar de a população de algumas localidades do município continuar com o mesmo problema: Só tem transporte público para a cidade da Mealhada durante os meses em que há aulas.
Em reunião da Câmara Municipal da Mealhada, realizada no passado mês de abril, foi deliberado, por unanimidade, aprovar o protocolo entre a autarquia e a Transdev, contudo, o documento foi revisto pela autarquia, “que passou a impor um conjunto de regras específicas e de penalidades pelo incumprimento das obrigações assumidas (como atrasos ou incumprimentos), mantendo inalterado o preço estabelecido no anterior protocolo. O objetivo passa por melhorar o serviço prestado à população em geral e, principalmente, à população escolar” (lê-se no último Boletim Municipal da Mealhada).
Recordamos os nossos leitores que dois meses após ter tido inicio o ano letivo de 2014-2015, a Câmara da Mealhada contava já com imensas reclamações do serviço de transporte das crianças. “Atrasos nos horários estipulados, mau estado de algumas viaturas (onde chove e até portas já chegaram a não funcionar) e excesso de lotação”, eram muitas das reclamações, segundo nos disse, em novembro passado, Guilherme Duarte, vice-presidente da Câmara da Mealhada e responsável pelo pelouro da Educação, que assume agora que ao longos dos meses seguintes o transporte foi sendo melhorado. “Notou-se drasticamente uma redução das reclamações”, acrescentou.
Também na altura, o autarca divulgou os custos deste serviço nos cofres da Câmara Municipal: “Pagamos um valor fixo por dia de 1.379,77 euros, acrescido de IVA. Isto significa que, de setembro de 2014 a junho de 2015, pagaremos duzentos e cinquenta mil euros, acrescidos de IVA, a esta empresa. E este serviço apenas funciona dez meses por ano e somente nos dias de aulas”.

E apesar do preço diário se manter o mesmo (variável mediante tabelas do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), o que continua a preocupar Guilherme Duarte é a falta de transporte à população nos dois meses em que não há aulas. “Hoje (dia 23 de julho), por exemplo, se algum munícipe quiser vir da Pampilhosa ou da Antes para a Mealhada não tem como fazê-lo em transporte público porque não estamos em período de aulas”, lamenta.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.

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