sexta-feira, 29 de agosto de 2014

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

...mudança de vida...

Hoje, quinta-feira, dia 28 de agosto de 2014, dormi, pela primeira vez, no lar que eu partilho com o Nuno e ele comigo :)
Apesar de, em quase trinta e três anos, ser a primeira vez que resido fora do município da Mealhada, é neste concelho que tenho praticamente tudo o que me faz feliz e me deu alicereces para ser quem sou. E é por isso que me sinto bem por continuar a trabalhar na Mealhada e ao mesmo tempo chegar ao fim do dia e abraçar a familia que estou a construir com o Godó.
Está-se a cumprir a lei natural da vida!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

....Passados 8 meses a presidir Fundação Bussaco, Fernando Correia renuncia cargo...



Alegando “motivos pessoais”, Fernando Correia renunciou o cargo de presidente da Fundação Mata do Bussaco, no passado dia 11 de agosto. Apesar de Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, prever, há quatro, cinco dias, que isto pudesse acontecer, a “surpresa” faz com que ainda não tenha ninguém para o “substituir”, “problema” que tenciona resolver “ainda em agosto”.
Fernando Correia – Biólogo, Mestre em Ecologia Animal e residente na Pampilhosa há cerca de quinze anos - oficializou a sua decisão no dia 11 de agosto, segundo o Jornal da Mealhada pode apurar, alertando o presidente da autarquia e reunindo todos os funcionários da Fundação Bussaco. Terá sido aliás esse o motivo que levou a que Marqueiro não estivesse presente na reunião pública da autarquia na manhã dessa segunda-feira.
No dia seguinte, o edil informou o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, e todas as entidades ligadas à Fundação Mata do Bussaco, para a atual situação. O passo seguinte é “pensar-se” numa nomeação, que, “neste momento, não existe, mas daqui a duas horas, por exemplo, já pode estar pensada”. “Tenho que convocar o executivo para analisarmos a situação. Qualquer nome que eu nomeie, tem que ser aprovado em reunião”, explicou Rui Marqueiro.
Aliás, foi precisamente desta forma que Fernando Correia foi nomeado presidente da Fundação Bussaco, após aprovação, por unanimidade, em reunião camarária, em dezembro de 2013. A 2 de janeiro de 2014 iniciou funções, após tomar posse. Agora, passados oito meses, renuncia o cargo, tão elogiado por Marqueiro, aquando da nomeação: “Estamos a falar de um professor universitário, com um excelente currículo académico e que conhece, profundamente a Mata Nacional do Bussaco. Não vejo ninguém melhor para ocupar este cargo”.
E Fernando Correia, na altura, agradeceu: “O desafio lançado pelo atual executivo afigura-se assaz interessante e motivador e o qual, na qualidade de biólogo e docente da Universidade de Aveiro, bem como munícipe do concelho que procura ser localmente interventivo e proativo, muito me honra”. “Aliás no livro que fiz sobre a Mealhada, editado pouco atrás com chancela do Município da Mealhada, dediquei um capítulo a esta singular maravilha implantada no nosso concelho. Quem me conhece e sabe do meu percurso profissional e académico, como é o caso do doutor Rui Marqueiro, sabe que me esforço o possível e o impossível em todos os projetos que aceito, desenvolvo e/ou coordeno. Penso que foram essas qualidades que, a par com as competências e experiências por mim demonstradas, estiveram na base das motivações para este convite e escolha”, acrescentou.
Sobre as expectativas que tinha, Fernando Correia declarou: “A posição que sempre procurei adoptar foi a de compromisso e esse modelo será o que procurarei implantar, sempre que possível, na gestão que agora se iniciará. Obviamente que terei que tomar conhecimento, mais aprofundado, de todos os projetos já implementados ou em curso. Ideias e projetos, felizmente, existem muitas”. “Teremos que estudar se essas minhas perspectivas, dinâmicas e sinergias que equacionei são ou não exequíveis no momento e no espaço. Para tudo existe um momento oportuno e/ou oportunidade. Seja como for a ideia base é, como não poderia deixar de ser, trabalharmos em uníssono - Fundação, Município, Estado e habitantes do concelho - para tornar a Mata ainda mais visível no panorama nacional e internacional, seja no contexto científico ou artístico, cultural ou religioso e/ou turístico, promovendo simultaneamente a sustentabilidade, a vários níveis (económico, ambiental e outros) deste espaço que é único”.
Tentámos, por diversas formas, entrar em contacto com Fernando Correia, mas até ao fecho da edição, não o conseguimos. Contudo, em declarações ao Diário de Coimbra (noticia publicada a 14 de agosto), Fernando Correia alega divergências entre a sua estratégia e o esperado pela Câmara da Mealhada.

Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Melahada, número 926, de 20 de agosto de 2014.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

...Entrevista à comandante dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa...



“São os nossos sócios que nos ajudam a ajudar quem precisa”

É mulher, mãe e tem uma vida profissional. Há vinte e dois anos que é também bombeiro. “Abraçou” o quartel dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa e nunca mais de lá saiu. Em 2006 destacou-se na corporação como segunda comandante e, em 2011, foi nomeada comandante, papel que assegura até hoje. O Jornal da Mealhada conversou com Ana Paula Ramos e ficou a conhecer um pouco mais do seu trabalho, o de liderar uma equipa, maioritariamente constituída por homens.

Há quantos anos é bombeiro?
Sou bombeiro no corpo de Bombeiros de Pampilhosa desde 1 de junho de 1991, ou seja, há vinte e dois anos.

Esteve sempre na corporação dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa ou passou por outras?
Sempre no corpo de Bombeiros de Pampilhosa.

Há quantos anos é comandante? Como está a ser a experiência?
Estou a exercer as funções de comandante desde 26 de junho de 2011. Não considero que seja uma experiência pois, desde 2006, que exercia as funções de 2.º Comandante. Estava muito ciente do que aceitei e o que me esperava, que é trabalho e muita responsabilidade, mas com a confiança que deposito na minha equipa de trabalho, sobretudo na disciplina, nas qualidades humanas, técnicas e sociais dos Homens e Mulheres que compõem o corpo de Bombeiros de Pampilhosa é tudo mais fácil. E saliento as qualidades pois são para mim um sinal claro de que a minha missão é, em muito, facilitada.

Como se encontra o quartel aos níveis de corpo de bombeiros e de meios?
O corpo de Bombeiros de Pampilhosa encontra-se estável, com cinquenta e seis operacionais, que considero o número suficiente para as solicitações operacionais na área de atuação própria, bem como para apoiar áreas exteriores.
Os meios do corpo de Bombeiros, com o empenho dos órgãos sociais da Associação e com grande esforço, têm-se mantido operacionais embora com a carência de um veículo de comando operacional tático.
Este ano, com esforço, conseguimos colmatar uma lacuna com a substituição de um veículo tanque, pois já não oferecia condições de segurança aos operacionais, por um veículo de apoio logístico especial com capacidade para dezoito mil litros de água, que dará apoio a incêndio florestal e principalmente a incêndios urbanos e industriais. Esta é uma preocupação para com as duas Zonas Industriais afetas aos Bombeiros de Pampilhosa, a de Viadores e a da Pedrulha.

Estamos em pleno verão, estão assegurados os meios e recursos humanos necessários para os incêndios que, nesta altura, são o que normalmente mais preocupa?
Sim, o corpo de Bombeiros de Pampilhosa conta com dez operacionais em permanência, vinte e quatro horas por dia, e a Equipa de Intervenção Permanente (EIP), permite à corporação uma primeira de intervenção, musculada com quatro veículos operacionais que posso considerar, a nível estratégico, de excelente. 

Está também ligada ao Centro Distrital de Operações de Socorro de Aveiro. Há um trabalho diário de inter ajuda entre todas as corporações?
Sim. A Autoridade Nacional de Proteção Civil definiu ações operacionais que visam a primeira intervenção musculada para garantir o ataque inicial como uma intervenção organizada e integrada, sustentada por um despacho inicial, até dois minutos depois de confirmada a localização do incêndio, consistente e em triangulação, de meios aéreos, se disponíveis, e de meios terrestres de combate a incêndios florestais. Assim o corpo de Bombeiros de Pampilhosa efetua triangulação, em ataque inicial, com as corporações da Mealhada, Cantanhede e Brasfemes.
Em Ataque Ampliado, o corpo de Bombeiros de Pampilhosa integra também Grupos de Reforço para Incêndios Florestais (GCIF) que reforçam os teatros de operações a nível distrital A nível nacional integramos os Grupos de Reforço para Incêndios Florestais que reforçam os teatros de operações nos distritos adjacentes ou, não sendo adjacentes, em que o tempo de viagem não supere as três horas.

Como é “comandar” uma corporação de bombeiros, nos papéis de mulher, mãe e vida profissional?
Desgastante.

Que palavra quer deixar à sua corporação, aos sócios e aos elementos dos órgãos sociais?
Aos sócios, que tenham sempre presente o quanto são importantes para o corpo de Bombeiros da Pampilhosa e para a sociedade. Ser sócio é a forma mais eficaz de contribuir para a sua segurança e para a segurança dos seus, são os nossos sócios que nos ajudam a ajudar quem precisa. A todos os sócios do corpo da Pampilhosa, um obrigado.
Aos órgãos sociais, especialmente à direção do corpo de Bombeiros, tenho de elogiar a colaboração e ajuda na gestão e no excelente trabalho efetuado, ao nível financeiro. O relacionamento está a ser pautado pela proximidade e lealdade e estamos cientes dos projetos que temos de abraçar.
A todos os elementos que compõem o corpo de Bombeiros digo que somos nós que temos a responsabilidade de cada vez mais servir melhor. Tenho a certeza de que todos juntos, com o empenho que nos caracteriza, com a necessária lealdade, espírito de missão e sacrifício, vamos alcançar todos os nossos objetivos.
 
Entrevista de Mónica Sofia lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 925, de 6 de agosto de 2014.
Fotografia Arquivo JM.

domingo, 17 de agosto de 2014

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

terça-feira, 12 de agosto de 2014

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

...Oftalmologia cresce a “olhos vistos” no Hospital da Misericórdia da Mealhada...

Sete especialistas em oftalmologia, uma sala de intervenções cirúrgicas, música de fundo e boa disposição. A “cena” parece tirada de um filme, mas não é. Trata-se da descrição geral do local onde se procedeu a uma das operações às cataratas realizada, na passada quinta-feira, no Hospital da Misericórdia da Mealhada. Filipe Henriques cordena a área nesta unidade de saúde que, desde o ano de 2009, tem vindo a aumentar, com números quatro vezes superiores, as consultas e cirurgias. “Em setembro será feito um grande investimento nesta área”, garante também João Peres, provedor da instituição, mostrando-se satisfeito com os resultados.
Foram catorze as intervenções realizadas, no passado dia 31 de julho, num dos blocos operatórios do Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada. Se para o responsável pela unidade oftalmológica o sucesso passa pelos acordos estabelecidos e a excelência nos equipamentos, para Aloísio Leão, diretor clínico do Hospital, o aumento do serviço deve-se “ao trabalho da equipa”, que considera de “excelente”.
Equipa multidisciplinar que, para além de Filipe Henriques, conta com nomes como Guilherme Castela, Helena Coroa, Mário Neves, Nadia Lopes e Sandra Freire. E, nos últimos anos, não tem parado, com os números a comprovar isso. Se em 2013 foram consultados mil seiscentos e quarenta e seis utentes e se realizaram quatrocentas e noventas e três cirurgias, no primeiro semestre de 2014, as consultas já chegaram às mil quinhentas e oitenta e quatro e as cirurgias às quatrocentas e vinte e oito.
Para além de muitos casos particulares, os utentes provêm de acordos, tais como, Consulta a Tempo e Horas, Segurança Social, ADSE (Direcção Geral de Protecção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública) e até dos SMAS (Serviços de Assistência Médico Social) e deslocam-se de vários pontos do país, especialmente, da região Centro. As cirurgias, essas são, usualmente, às cataratas, retina, oculoplastia (cirurgia plástica ocular), glaucoma, oftalmologia pediátrica (estrabismo) e cirurgia estética das pálpebras e via lacrimal.
A última tarde do mês de julho para Filipe Henriques foi como tantas outras na sua vida e, por isso, contabiliza milhares de cirurgias realizadas às cataratas e retina, ora no Hospital da Misericórdia da Mealhada, ora no Centro Hospitalar da Universidade de Coimbra (onde é o responsável pela Secção Cirúrgica Vitroretiniana), tendo passado até no “Eye Care Centre – University British Columbia Vancouver”, no Canadá, onde estagiou. E este “currículo” faz com que este oftalmologista tenha sido convidado para ser o moderador de um dos painéis de um congresso, que se realizará no Porto, no próximo mês, onde estarão os melhores cirurgiões de retina a nível internacional.
E será também no mês de setembro que o Hospital da Misericórdia da Mealhada fará um investimento na área da oftalmologia, no valor de cerca de cento e cinquenta mil euros, nomeadamente, em OCT (Tomografia de Coerência Óptica), campos visuais e “Yag + Laser Alcon”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 925, de 6 de agosto de 2014.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

...Ricardo Ferreira regressa e preside ao Batuque...



O Grémio Recreativo Escola de Samba Batuque tem novamente como presidente Ricardo Ferreira, de trinta e nove anos, natural da Mealhada. “Afastado” da presidência, desde 2010, por motivos profissionais que o “obrigaram” a ir para fora do país, o jovem regressou e, ao Jornal da Mealhada, garante: “Sinto que posso ajudar a escola!”.
O ato eleitoral realizou-se na noite do dia 18 de julho e a única lista a votação foi aprovada por maioria, com quatro abstenções, “livrando” a escola de ser gerida por uma comissão administrativa, como aconteceu nos últimos meses. Sob o mote “A união faz a força!”, Ricardo Ferreira pede isso mesmo aos sócios: “União e força para se trabalhar!”.
Admitindo que a escola de samba Batuque passa por “uma situação delicada” ao nível financeiro, o dirigente afirma: “Os tempos estão difíceis e julgo que muitas das associações estão a passar pelo mesmo, mas eu sinto-me com vontade de ultrapassar esta fase, caso contrário não estaria aqui!”.
Acerca da equipa que “escolheu” para o próximo biénio, Ricardo Ferreira afirma: “São pessoas da escola, que a conhecem bem… Gostava de ter contado com outros sócios, mas nem todos quiseram, por isso, vamos jogar, neste momento, com os jogadores que temos e fazer o melhor trabalho possível!”.
Recorde-se que, aquando da sua saída há quatro anos, João Peres, que também era presidente da mesa da assembleia-geral, lamentou: “É pena o Ricardo ‘abandonar’ a escola porque tem carisma para dinamizar as pessoas”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 925, de 6 de agosto de 2014.

Órgãos sociais

Assembleia-geral
Presidente: João Peres
Vice-presidente: Paula Gradim
Secretária: Joana Lemos
Suplente: Bruno Peres

Conselho Fiscal
Presidente: Sónia Coleta
Vice-presidente: Luís Moreira
Secretária: Catarina Gradim

Direção
Presidente: Ricardo Ferreira
Vice-presidente: Rodrigo Peres
Secretário: Margarida Ferreira
Tesoureiro: Dário Cruz
Vogais: Bruno Neto, Filipe Cruz, Filipe Pinho, João Luís Almeida e Júlio Pinho

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

...Mealhada é o município menos endividado do país...



A Câmara Municipal da Mealhada é a menos endividada do país por número de habitantes. Os dados foram revelados, recentemente, pelo Portal de Transparência Municipal, e Rui Marqueiro, presidente da autarquia, mostra-se satisfeito, mas, ao Jornal da Mealhada, garantiu: “É preciso dizer-se que o grosso deste trabalho é de executivos anteriores!”.
Segundo o sítio na internet www.portalmunicipal.pt, Mealhada e Penedono são os municípios menos endividados de Portugal, com a autarquia bairradina em vantagem por dois cêntimos. O estudo informa que os munícipes dos dois concelhos devem apenas cerca de um euro. Mas Marqueiro garante que a vantagem da Mealhada será bem maior e rondará os cinquenta cêntimos. “Quando tomei posse em outubro do ano passado, a autarquia devia à banca um milhão e quatrocentos mil euros, valor que foi liquidado no final do ano”, explica o edil, referindo assim que este ato já não foi contabilizado neste estudo. “Depois de se liquidar isto, o município passou a dever zero”, garante o autarca.

O que é o Portal de Transparência Municipal?

“O Portal de Transparência Municipal é uma iniciativa do XIX Governo Constitucional para o aumento da transparência da gestão da administração pública local aos cidadãos. Aqui são apresentados e disponibilizados um conjunto de indicadores relativos à gestão dos trezentos e oito municípios portugueses, bem como a sua agregação nas entidades intermunicipais (áreas metropolitanas e comunidades intermunicipais) onde aplicável”, lê-se no Portal de Transparência Municipal.
Segundo este estudo, só dez, das trezentas e oito autarquias, são responsáveis por mais de um quarto da dívida total municipal, tendo Forno de Algodres o munícipe médio mais endividado (6627 euros em divida camarária por pessoa).

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 925, de 6 de agosto de 2014.

Informações sobre o Município da Mealhada:

População - 20.343
Superfície - 110,66 km²
N.º de Freguesias - 6
Entidade Intermunicipal - COIMBRA
População em lugares urbanos - 33,15 %
Índice de envelhecimento - 156
Taxa de crescimento migratório - 0,01 %
Idade média dos edifícios - 35,3 ano(s)
Edifícios com necessidade de grandes reparações - 1,7 %
Encargos médios com habitação - 371,06 euros/Mês
Índice de polarização de emprego - 0,81 %
Volume de negócios médio - 176.086,61 euros
Ganho médio mensal - 930,89 euros/Mês
Proporção da população residente com ensino superior completo - 13,42 %
Taxa de desemprego - 8,51 %
Beneficiários do RSI da Seg. Social em idade ativa - 15,58 ‰

terça-feira, 5 de agosto de 2014

...Normas dos quiosques no Luso vão sofrer alterações...



A partir de janeiro de 2015, as Normas de Atribuição, Ocupação e Utilização dos quiosques instalados na Avenida Emídio Navarro, no Luso, vão sofrer alterações, nomeadamente de aumento de taxas. Esta informação foi “discutida” na reunião pública da Câmara Municipal da Mealhada, do mês de julho, e a “intervenção” deve-se ao facto de há anos não terem sido feitas qualquer tipo de alterações.
Cada comerciante, neste momento, paga vinte e sete euros de taxa de ocupação, valor que passará para setenta e cinco daqui a menos de meio ano. Acresce ainda o valor o valor de 6,25 euros por metro quadrado, sendo que cada quiosque possui doze metros quadrados de espaço já contando com a ocupação dos toldos.
Em relação aos novos candidatos o preço de licitação é de cem euros, com um ano de licença renovável desde que as rendas vão sendo devidamente liquidadas. A abertura de concurso será estabelecida na próxima reunião da autarquia.
O aumento da taxa de ocupação foi motivo de preocupação para João Seabra Pereira, vereador eleito pela coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada”, que declarou: “Quase que é o preço para se estar numa loja”.
E o preço da “nova” taxa pode vir a ser um problema para quem se queixa de quase não vender. “Não está a correr bem aqui, mas também não o está em mais lado nenhum! A altura do verão costumava ser melhor, mas este ano está péssimo. Aliás está muito pior que o ano passado”, declarou Anabela Castro, comerciante de artesanato, que enquanto fazíamos a reportagem vendeu umas pantufas de criança a um casal de turistas.
Maria dos Prazeres, comerciante nas áreas de artesanato e doçaria, considera que, para além da “crise”, há o problema de a vila estar em obras e o facto de os quiosques terem sido mudados de local - para o outro lado da estrada -, «há cerca de seis, sete anos». “Desde que nos mudaram para aqui, mataram-nos!”, lamentou a comerciante, que garantiu: “O Luso é tão lindo e está tão esquecido!”.
Arminda Martins, vereadora na Câmara da Mealhada e responsável pelo pelouro da manutenção dos edifícios municipais, aquando da reunião pública, mostrou vontade de que se “uniforme os espaços dos quiosques”. “Cada um está à sua maneira, uns com resguardos, outros com panos…. Visualmente, não fica nada bem!”, afirmou a autarca.

Noticia e fotografia de Mónica Sofia Lopes publicadas na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 924, de 23 de julho de 2014.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

..."Educação 'precisa-se' na Fonte de São João no Luso"...



A Fonte de São João, no Luso, tem regras de acesso e utilização, mas são poucos os que as leiam e cumprem. O painel com a informação está nas escadas de acesso à “maravilha” da vila e é um “apelo” feito pela Câmara Municipal da Mealhada.
“Não transporte para o recinto da fonte, de cada vez e por pessoa, um número de vasilhas superior àquele que pode trazer cheias, sem auxílio de meio mecânico de transporte: mais de quatro garrafões ou seis garrafas”; “não use qualquer meio mecânico auxiliar, para transporte maciço de vasilhas”; e “não utilize grades, caixas, cestos, contentores ou outras formas de acondicionamento de vasilhas” são algumas das mensagens transmitidas no painel de informação, que “apela” a que se dê prioridade a quem apenas se dirija ao local para beber diretamente das bicas e no momento.
O Jornal da Mealhada, propositadamente a um dia de semana, esteve na Fonte de São João, das 17h 30m às 18 horas, no passado dia 8 de julho, e bastou meia hora para comprovar que ninguém, naqueles trinta minutos, cumpriu as regras. O mesmo “trabalho” já fez Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada. “São dezenas de pessoas a encher centenas de garrafões. Pegam no carro e vão embora. Nem um café bebem”, declarou o edil, na reunião pública da autarquia do mês de julho, que lamentou: “Até já vi as pessoas a fazerem merendas nos bancos da Fonte”. Também João Seabra Pereira, vereador eleito pela coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada” e residente no Luso, declarou: “Eu já vi a fazerem autênticas merendas, com lancheiras e tudo, nos degraus da rotunda”.
O edil considera que a população do Luso deve “exigir mais educação por parte dos turistas”, sabendo que se se estipulassem regras, para o local, os munícipes não iam gostar, mesmo que saibam que “estas visitas” não trazem grande proveito para a economia local.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada no quinzenário Jornal da Mealhada, número 924, de 23 de julho de 2014.