sexta-feira, 27 de novembro de 2015

...“mealhada com paixão”...

“Saco” traz produtos e histórias do concelho

Dois, dos três, mentores da marca “Portugal com Paixão” apresentaram, na manhã do passado dia 13 de novembro, a caixa “Mealhada com Paixão”, um projeto que conta com a participação de cinco produtores mealhadenses e o envolvimento de diversos estabelecimentos de restauração e hotelaria da Mealhada e do Luso.
“Portugal com Paixão” é um projeto de três amigos mealhadenses -  António Jorge Franco, Diogo Ribeiro e Ana Mannarino – “que têm em comum o amor por Portugal e pelas suas tradições”. No fundo, o que se pretende, é “divulgar o património português realçando a singularidade de cada região em particular” e é feito através de dois produtos: “Visitas ao património imaterial – ‘Contar o que ninguém conta...’ em cada região. Nestas visitas não irão conhecer os museus, as igrejas ou os monumentos mais conhecidos... Vão explorar as gentes e os locais que realmente contam as histórias antigas e atuais de cada lugar”, lê-se num comunicado de imprensa, dos mentores do projeto, que descrevem ainda o segundo produto: “Uma Caixa – ‘Feelings in the box’, onde reunirão uma seleção de produtos gastronómicos e artesanais de cada região que têm em comum uma forte identidade. Nesta caixa estará também as histórias e vidas dos seus produtores”.

Seis produtos. Seis identidades. O mesmo concelho.

E a Mealhada foi a primeira localidade a ser trabalhada e conta com seis produtos que transmitem a alma e o bairrismo mealhadense: o espumante Rama & Selas, o vinho tinto Quinta do Carvalhinho, o bolo doce da Docealhada, as cavacas do Luso, uma peça de artesanato alusiva ao leitão de Várzeas Atelier e uma embalagem de chás do Bussaco.
Na cerimónia de apresentação, que decorreu na sede da Fundação Mata do Bussaco, António Jorge Franco garantiu: “Não fechámos o saco nestes produtos. Queremos e vamos ter mais!”. E ainda explicou: “Obviamente que não podemos colocar aqui um leitão, que é o maior símbolo do concelho, contudo, temos muitos outros. Acreditem!”.
Os locais de venda do saco “Mealhada com Paixão”, que tem um custo que ronda os trinta e cinco euros, são os dos parceiros do projeto. Cada produto possui um folheto com uma “pequena história” de cada produtor. “É um privilégio que a Câmara Municipal da Mealhada nos esteja a apoiar, essencialmente na divulgação do projeto”, agradeceu António Jorge Franco.
“Portugal com Paixão” pretende promover os produtores locais, os estabelecimentos e a própria região. António Jorge Franco ainda adiantou que “durante este mês vai ser lançado o site da marca. Um site simples, que apenas terá os locais de venda dos produtos e os locais de todos os nossos parceiros”.
António Gravato, presidente da Fundação Bussaco, começou por agradecer a escolha do espaço para a apresentação do projeto. “Sei que o fez com paixão!”, declarou o dirigente, que ainda acrescentou: “Os produtos foram muitos bem escolhidos e eu quero comprar um saco”. Sobre o local da apresentação, e ao Jornal da Mealhada, António Jorge Franco garantiu: “Em nosso entender, o Bussaco representa Portugal e esta região. Faz todo o sentido que esta cerimónia tenha acontecido aqui”.

“A Mealhada é um pequeno concelho. Se não aparecermos, desaparecemos!”

Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, no seu discurso, começou por divulgar que a marca “Portugal com Paixão” terá um lugar no “Espaço Inovação”, que brevemente será inaugurado.
Mostrando-se satisfeito com a ideia, o edil afirmou: “A Mealhada é um pequeno concelho. Se não aparecermos, desaparecemos!”. O autarca fez ainda algumas sugestões. “Porque é que não coloca neste saco um ‘voucher’ a rebater nos restaurantes? Isso seria mais um desafio para servir a Mealhada. Convido-o também a ir connosco (Câmara Municipal) às feiras onde costumamos estar a divulgar o concelho. Aliás, quase que me apetece ‘obrigá-lo’ a ir…”, concluiu.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

...mealhadenses pelo mundo…

Sandro Alves “trocou” atuação num bar na Rue Charonne para ficar em casa

Os ataques terroristas aconteceram em França, há quase duas semanas, mas depressa se alastraram à Europa, a todo o mundo…. O sentimento é unânime. Medo, tristeza e impotência por nada se conseguir fazer. Bem perto dos locais da tragédia reside Sandro Alves, natural da Mealhada, e que nos habituamos a ver noticiado pelos seus feitos profissionais que, ao longo da vida, foi conseguindo. Hoje, porém, o trabalho que o Jornal da Mealhada apresenta é outro… O jovem, de trinta e seis anos, residente em Paris há muitos anos, conta-nos o que tem vivido e o que sentiu, por na noite do dia 13 de novembro não estar a “tocar” num bar na Rue Charonne (a cem metros de um dos locais da tragédia), como costuma fazer todas as sextas-feiras.
O provérbio tradicional diz que “há dias de sorte” quando as tragédias não atingem os mais próximos. Talvez Sandro Alves diga que “há noites de sorte”… “Por acaso, na noite de sexta-feira 13 encontrava-me em casa. Normalmente às sextas-feiras toco com um grupo de amigos precisamente num bar na Rue Charonne (a cem metros de um dos locais da tragédia), mas nessa sexta fiquei em casa”, começou por contar-nos Sandro Alves.
Os momentos após os ataques “foram de terror, pesadelo, dor, angústia e incerteza”. “Acho que, como para as outras pessoas, era completamente difícil acreditar no que se estava a passar. Isto acontece nos filmes, não deveria acontecer assim na realidade numa cidade destas….”, descreve Sandro Alves, que continua: “No sábado quando acordei pensei que se tratava de algo saído de um pesadelo. Pouca circulação se via nas ruas, algo que é completamente anormal, excepto nos locais de foco dos atentados onde as pessoas demonstravam plena curiosidade de vir aos mesmos após os atentados e de aí homenagear as vítimas que horas antes tinham perdido as suas vidas. Em geral, as pessoas estavam e estão cabisbaixas, olhando com desconfiança à sua volta. Então no metro é a desconfiança total…”.
E com o passar dos dias e dos acontecimentos, o sentimento atenua-se. “Neste momento tenho a sensação de ver menos pessoas nas esplanadas e cafés típicos de Paris. Há menos pessoas a passear e sente-se um clima de insegurança e de tristeza que paira no ar. Há muito receio de sair. Contudo, há também uma grande onda de solidariedade de todos os parisienses em relação a esta onda de terror que traumatizou a cidade”, explica o jovem mealhadense, que enfatiza: “Cada vez que se ouve uma sirene ou um carro da polícia ou ambulância em stress pensa-se imediatamente que tudo recomeçou ou que está em vias de recomeçar. Há esse receio!”.
Apesar de fazer “a vida normal”, Sandro Alves toma as suas precauções: “Tento evitar por exemplo o metro e andar à superfície, pois no metro há multidões que poderão ser alvo fácil e gerar onda de pânico”. “No entanto, a segurança está bem reforçada, há militares por todo o lado, mesmo que saibamos que tudo possa recomeçar do modo mais inesperado possível. No instituto onde trabalho temos à entrada três ou quatro militares armados dos pés à cabeça, sendo que quando há mochilas ou sacos, é-se revistado imediatamente … A nível pessoal quando tenho vontade de ir a algum lado, vou. Tento não pensar muito se será, ou não, perigoso”, confessa.
Apesar de viver perto do Bataclan, situado em Oberkampf, e da rue Charonne, situada na Bastille, Sandro Alves afirma: “As coisas podem acontecer em qualquer lado, pois Paris está sempre cheia de pessoas nas ruas e o foco principal dos terroristas é o de atingir sempre o maior número de vítimas possível”.
Sandro Alves, de trinta e seis anos e que esteve sempre ligado ao Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada enquanto músico, trabalha em França há cerca de uma década, num instituto de investigação, no qual é responsável científico de projetos de terapia genética para tratamento de doenças neurodegenerativas. Neste momento, é ainda o responsável pelo desenvolvimento de toda a parte pré-clínica de um medicamento para tratamento da doença de Alzheimer (teste em modelos animais, incluindo primatas).
Questionado se os últimos acontecimentos o farão “abandonar” França, o jovem é peremtório. “Poderei abandonar a França por outros motivos, pela razão de já estar aqui há alguns anos e querer experimentar outros ares e outros climas. Sinceramente, estes atentados não me farão sequer pensar sair daqui pois a intenção desta onda terrorista é causar o medo com ataques cobardes a civis inocentes que não se podem defender. Se isso se traduzisse numa mudança de vida quererá dizer que, de certa forma, eles estão a conseguir os seus intentos”, concluiu Sandro Alves ao Jornal da Mealhada.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

...bibliomealhada...

Cerimónia de aniversário “recordou” bibliotecas itinerantes

O Bibliomealhada fez oito anos no passado dia 5 de novembro. Oito anos a circular pelas estradas da Mealhada, a levar livros, músicas, filmes e internet aos locais mais recônditos do concelho, a promover o acesso das crianças à cultura e a combater o isolamento dos mais velhos, aproximando os munícipes da Biblioteca Municipal. O aniversário do autocarro da Cultura foi comemorado na tarde do passado sábado, dia 7 de novembro, na Biblioteca Municipal, numa cerimónia onde estiveram José Melo e João Pega, que falaram sobre as primeiras bibliotecas itinerantes do concelho, e uma sessão de contos com o argentino Rodolfo Castro.
A Biblioteca Itinerante N.º 2 da Fundação Calouste Gulbenkian foi recordada com emoção na tarde do passado sábado. A cerimónia ficou também marcada pela alusão “saudosa” ao “professor Armindo Pega”, impulsionador da biblioteca “com rodas” na região. Estávamos em 1958…
“Foram vinte e três anos a trabalhar com o professor Armindo Pega… Era um pedagogo muito grande e o maior mestre que eu podia ter tido. Foi sempre extraordinário”, declarou, emocionado, José Melo, funcionário na biblioteca itinerante, que muitas pessoas do concelho da Mealhada conheceram nesse papel.
Foi a 28 de setembro de 1958, junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários, que a Biblioteca Itinerante foi inaugurada. A partir dai não mais parou, seguindo estrada fora, diariamente (inclusive ao domingo), alternando pelos concelhos da Mealhada, Anadia, Cantanhede e até Mira.
“Quando chegávamos a determinadas zonas era uma alegria enorme. As crianças pulavam… saltavam de alegria… Sinto-me enriquecido pela passagem pela biblioteca”, continuou José Lopes.

João Pega faz dádiva à Biblioteca Municipal da Mealhada

João Pega, outro dos antigos colaboradores da “antiga biblioteca com rodas”, registou os oito anos do Bibliomealhada com a oferta de um conjunto de boletins informativos da Fundação Calouste Gulbenkian, que contém temas, autores e as listas de livros, e que estava em sua posse. “Agradeço à Câmara Municipal da Mealhada pelo serviço que presta aos meus conterrâneos, de colocar o Bibliomealhada a circular”, elogiou João Pega, que ainda explicou a importância dos catálogos, no passado: “Nós tínhamos disponíveis livros técnicos, que nos eram solicitados por estudantes universitários, eletricistas e agricultores. Quando as pessoas se começaram a interessar por abelhas, mandámos vir livros sobre isso…. Os catálogos era uma maneira fácil de consultar o que exista na Fundação”.
Presente do lado do público estava Nuno Salgado, que recordou: “Fui bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e fui beneficiado pelas bibliotecas itinerantes. Vivíamos o pior período de acesso ao ensino quando apareceram as bibliotecas, que tanto nos ajudaram”. Nuno Salgado ainda enalteceu o trabalho do professor Armindo Pega: “Foi o responsável pelos resultados positivos da biblioteca. Soube orientá-la no melhor caminho…”.
Branquinho de Carvalho, moderador do “encontro”, declarou que “a biblioteca foi um passo enorme para a cultura das pessoas”. “Esperemos que a Bibliomealhada continue, embora saibamos que custa dinheiro, não nos podemos esquecer que a cultura não tem preço”.

Crianças e seniores são os que mais lêem

Gisela Lopes, técnica da Biblioteca Municipal da Mealhada e do Bibliomealhada, respondeu à questão de quem é o principal público frequentador destes serviços camarários: “São as camadas mais jovens até ao final do primeiro ciclo que lêem mais… Estagna um pouco nas seguintes, na juventude e adulta, e depois voltamos a ter uma camada mais forte, nas mais seniores”. “Contudo, em todas elas, o trabalho de promoção está lá e é importante”, garante.
A tarde terminou com a sessão de contos de Rodolfo Castro, argentino, mas a viver atualmente em Portugal. É contador de histórias, formador e escritor entre muitos outros ofícios. Rodolfo é conhecido como “o pior contador de histórias do mundo” tal como ele próprio explica: “Esforcei-me sempre por ser o melhor. Para isso treinei, estudei, trabalhei e não consegui. Quando comprovei que não podia ser o melhor, decidi ser o pior... e consegui”.


Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário
Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

...Liga Portuguesa Contra o Cancro...

Voluntariado Comunitário da Mealhada “sem apoio” de superfície comercial

O peditório anual da Liga Portuguesa Contra o Cancro, realizado nos passados dias 31 de outubro e 1 de novembro, obteve, no concelho da Mealhada, perto de oito mil euros, mais mil do que em 2014. Os responsáveis por este “trabalho” foram os elementos do Grupo de Voluntariado Comunitário da Mealhada que, das duas superfícies comerciais situadas na cidade, apenas tiveram a colaboração de uma.
Em comunicado, os responsáveis pelo peditório salientam “a extraordinária adesão da população no concelho da Mealhada, que se traduziu no aumento de 978,92 euros em relação ao último” e enaltecem a adesão ao Grupo de “alguns jovens que se mostram disponíveis para colaborar connosco nas atividades desenvolvidas”. “Todos não somos de mais para tentar travar o flagelo do cancro”, lê-se ainda.
O documento, tal como no ano passado, elogia “o apoio da administração e colaboradores do ‘Intermarché’, aos níveis de abertura e excecional acolhimento”, em detrimento de outra superfície comercial, situada na cidade da Mealhada, que afirmam “que não tiveram autorização para o peditório na área da sua loja”. “Lamentamos profundamente a atitude desta empresa, tanto mais que sabemos que quando se trata de angariação de géneros para o ‘Banco Alimentar Contra a Fome’, e dado que ai já interessa à empresa, a autorização já é concedida”, conclui o comunicado.

Discriminação dos resultados no concelho da Mealhada:
Antes – 404,37 euros
Barcouço – 431,69 euros
Casal Comba – 507,82 euros
Luso – 1.576,95 euros
Mealhada – 3.103,52 euros
Pampilhosa – 510,44 euros
Vacariça – 545,27 euros
Ventosa do Bairro – 332,23 euros
Santa Cristina – 227,03 euros
Agrupamento de Escolas – 299,57 euros


TOTAL = 7.938,89 euros

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

...dar os Parabéns à Carina Soares....

Lembraste deste trabalho?
A "Ordem dos Médicos" visitou o Hospital da Misericórdia da Mealhada.
Eu não me lembrava, mas o meu blogue sabia-o bem...
Mas há uma coisa que "ele" não sabe e eu lembro-me bem: 
DIVERTIA-ME AOS MONTES NESTES TRABALHOS EM QUE ESTÁVAMOS TODOS(AS) JUNTOS!

Feliz Aniversário, Carina.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

..."Eden Ricco é 'European Princess'”...

A bairradina Eden Ricco, que participa como Rainha de Bateria numa das escolas de samba do concelho da Mealhada (Sócios da Mangueira), ficou no Top 3 do concurso “Miss European Portugal 2015”, uma prova modista europeia, que decorreu em Inglaterra, no final do mês de outubro. “European Princess” é a designação deste seu mais recente título.
“São nove países a concorrer – França, Bélgica, Irlanda, Irlanda do Norte, País de Gales, Inglaterra, Portugal, Escócia e Malta – onde estão dez participantes de cada. Da região Centro de Portugal éramos duas”, começou por explicar, ao Jornal da Mealhada, Eden Ricco, que acrescentou: “No final, há uma grande vencedora de todos os países e depois cada um escolhe o seu Top 3”.
E para isso, é necessário ultrapassarem várias provas, tais como, dança em grupo, cultura geral, postura e forma de estar. “E nestas provas, Portugal é superior a todos os outros países. Somos mais bem-educadas e sabemos estar”, garantiu a jovem, que, em prol de outro concurso que venceu, irá representar o “nosso” país, em 2016, no México ou Guatemala.
Natural de Sepins, a jovem, de vinte e quatro anos, “está na moda” desde os catorze anos, contudo, não descurou o percurso académico, tendo-se licenciado em Educação Básica e realizado mestrado em Educação Pré-escolar e primeiro Ciclo. Neste momento está em fase de estágio e dirige um espaço noturno em Coimbra, mas é na moda que também quer estar ligada nos próximos anos.

“É um percurso que está a correr bem e tenho que o aproveitar, porque a partir dos vinte e seis anos já não há concursos em que me possa candidatar”, declarou Eden Ricco, que quis enfatizar, durante a conversa com o JM, a sua ligação à Mealhada: “É um concelho que sempre me apoio muito, julgo que pela ligação forte que tenho aos Sócios da Mangueira”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

...pedir para não me tirarem a ideia que tenho de França há anos....

Férias
Família
Avós
Convívio
Sítios novos
Passeios
Brincadeiras
Língua nova
Torre Eiffel
EuroDisney
TGV
...
...
....

Foram anos a fio a passar férias perto dos locais que agora são noticia pela tragédia e não pelo motivo que me fizeram feliz...

(Fotografia em Biarritz ... agosto 2014)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

...Assunção Cristas deixa “esperança financeira” à Fundação Bussaco...

Os técnicos da Fundação da Mata do Bussaco estão a trabalhar em dois grandes projetos, um com ênfase nacional, que pretende ajudar a tornar a entidade auto sustentável, e outro internacional, que pretende captar um maior número de turistas. A divulgação foi feita por António Gravato, presidente da Fundação Bussaco, na passada sexta-feira, aquando da visita de Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, ao que apelidou ser uma “Maravilha”.
Após uma breve reunião, onde não faltaram os vereadores da Câmara Municipal da Mealhada, coube a Rui Marqueiro, presidente da autarquia, e Assunção Cristas plantarem um cedro-do-buçaco, junto à Ermida de São José. No final, a Ministra da Agricultura e do Mar, mostrou-se surpreendida com a Mata Nacional do Bussaco. “Esta é uma riqueza única na área florestal, a nível nacional”, declarou Assunção Cristas, que ainda deixou no ar a ideia de que “o financiamento à Fundação tem que ser debatido e discutido num futuro próximo”.
Partindo do pressuposto que “nos dias de hoje, há uma melhor abertura e vivência para as questões e atividades ao ar livre”, Assunção Cristas, enfatizou: “O Bussaco está cada vez mais na agenda política nacional e internacional”.

Projeto ACACIAS pode vir a ser “lufada de ar fresco”

Foi depois da saída de Assunção Cristas, que António Gravato, aos jornalistas, quis falar sobre os novos projetos que estão a ser preparados pelos colaboradores da Fundação do Bussaco.
“Em março esperemos ver aprovado o projeto ACACIAS (“Active and Coordinated Assessment and Control of Invasive Alien Species”), que está muito bem feito e, tal como o BRIGHT (“Bussaco´s Recovery of Invasions Generating Habitat Threats”), incide no combate às invasoras. Vamos procurar que a recolha desse material lenhoso, cerca de cinco mil toneladas por ano, seja transformado em energia e, para isso, contamos já com dois grandes grupos industriais como parceiros”, explicou o dirigente da Fundação Bussaco, garantindo que a base é “tentar criar sustentabilidade económica”. “Vamos virar as ‘invasoras’ para nosso benefício. Fazendo a recolha, entregando na empresa Soporcel, que transformará em energia”, acrescentou António Gravato, adiantando, que “a candidatura, através do Programa LIFE, será aprovada, ou não, em Bruxelas”.
O outro projeto, o internacional, incide nas “Rotas de Napoleão”, neste caso concreto, à “Batalha do Bussaco” que, em 2015, já foi comemorada numa parceria entre a Fundação e as Câmaras da Mealhada, Mortágua e Penacova. Nesta ideia que está a ser estudada entram ainda “os municípios de Santa Comba Dão e Coimbra; o Centro de Iniciativas Empresariais e Sociais (IEBA), de Mortágua; e o Turismo Centro de Portugal”. “Este é mais um projeto liderado pelo doutor Rui Marqueiro e no qual fiz questão de inteirar a senhora Ministra, que hoje veio cumprir uma promessa que me fez de nos vir visitar”, enalteceu António Gravato, acrescentando: “A Fundação é o meio para se chegar a um fim, que é unicamente o de dar a conhecer esta maravilha que é o Bussaco”.
Para além destes, o Bussaco tem ainda sinalizados dois projetos, por parte da CCDR (Comissão de Cordenação e Desenvolvimento Regional), no valor de oitocentos mil euros e que incide no Convento de Santa Cruz e Via Sacra. “Apesar do orçamento ser de quatro milhões de euros, sabemos que a sinalização da CCDR é de oitocentos mil euros”, explica António Gravato, que em resposta aos jornalistas garante que “é melhor do que não ter nada”.
Também em relação à candidatura da UNESCO há novidades. “No passado dia 6 de outubro, uma equipa pluridisciplinar da Fundação foi defender o projeto e agora estamos na lista indicada para apresentar a candidatura”, acrescentou o dirigente.
Por último, e uma vez que o Convento de Santa Cruz já está assinalado como imóvel de interesse público, António Gravato quer que seja “Monumento Nacional” e, para isso, tem já o processo em marcha”.

“Das 600 fundações que existem no país, somos a única sem verbas do Estado”

No final, e numa visão mais generalizada, aos jornalistas, António Gravato elogiou “o trabalho empenhado dos colaboradores da Fundação” e garantiu que o mais importante “é candidatarem-se a fundos comunitários”, até porque “das seiscentas fundações que existem no país, somos a única que não tem verbas do Estado”.
Apenas ao Jornal da Mealhada, o dirigente enalteceu o apoio, diário, da Câmara da Mealhada: “A Fundação tem uma ligação permanente e dependente, no bom sentido, com a autarquia. Para além do apoio financeiro, há uma grande colaboração em termos técnicos, logísticos,….”.

Leitão pode ser meio de levar turistas ao Bussaco

Para António Gravato, tornar o Bussaco na ordem do dia, nacional e internacional, passa por uma estratégia forte de marketing, que pode ser associada à gastronomia. “Segundo dados analisados, serão vinte mil as pessoas que diariamente se dirigem à Bairrada para comer leitão. Se deste número, dez por cento se interessarem por questões ambientais e lúdicas e visitarem o Bussaco, antes ou depois do almoço, em pouco tempo passaríamos de duzentas e vinte mil pessoas (em 2015 serão perto de duzentas e vinte mil) para um milhão de visitantes”, concluiu, ao Jornal da Mealhada, António Gravato.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

...a Maria já ter oito meses....

Cara Mónica Lopes,

Com 8 meses é possível que o seu bebé já se consiga sentar sem apoio. É provável que já tente gatinhar ou, simplesmente, se movimente pela casa arrastando-se sentado. Ele já quer levantar-se, por isso é bem possível que comece a tentar fazê-lo com auxílio dos móveis.

Toda esta vontade de se mexer vai traduzir-se em muitos tropeções e quedas. É inevitável ficar com o coração na boca, mas aproveite esta etapa para ajudar o seu bebé a explorar e descobrir os seus limites. O melhor a fazer é tornar a sua casa o mais segura possível. Baixe-se ao nível do chão e tente descobrir tudo o que possa constituir um perigo para o seu bebé.

É também por esta altura que começa a usar as mãos com mais perícia. É natural que pegue em todos os objetos que encontra à sua volta e que abra a mão para os deixar cair. O bebé está a aprimorar a sua capacidade de pegar em pequenas coisas.

Aos 8 meses a visão do seu bebé já é praticamente igual à de um adulto. Por isso, todo o ambiente que o rodeia passa a ser motivo do seu interesse e curiosidade.

Deixe-o mexer-se, deixe-o explorar, incentive e elogie todas as suas conquistas. Ele retribuirá com sorrisos de felicidade e orgulho. Um orgulho que partilhamos consigo.


A Família Barral.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

..."Criação de Unidade de Risco Cardiovascular prima pela prevenção"...

“O coração é a razão” é a denominação da Unidade de Risco Cardiovascular, criada no Hospital da Misericórdia da Mealhada (HMM), em co-parceria com outras entidades, e que foi apresentada na manhã do passado dia 16 de outubro. Por cinco euros, qualquer utente tem acesso a um rastreio detalhado e o preenchimento de um questionário, que lhe dará o “score” (avaliação do risco cardiovascular). A partir daqui faz-se o encaminhamento para a especialidade mais indicada em cada caso.
Tendo em conta que “as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e que são também uma importante causa de incapacidade”, a criação da Unidade de Risco Cardiovascular tentará prevenir a doença e intervir juntos dos utentes de risco. Como parceiros o HMM tem a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, o Centro de Saúde e a Câmara da Mealhada.
Aquando da apresentação, Aloísio Leão, diretor clínico do HMM, explicou os princípios bases da unidade hospitalar que dirige: “Para nós o doente está sempre no centro de todas as atenções; procuramos ser um hospital de referência na região; e primamos pela satisfação dos nossos utentes e colaboradores”. Acerca da criação da nova unidade do HMM, o diretor clínico garante que “o objetivo não é viver mais anos, mas sim preservar a qualidade de vida!”.
E para isso, basta marcar uma consulta nesta unidade, que se destina a “todos os utentes sinalizados pelos médicos do HMM ou referenciados pelos médicos da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados da Mealhada, bem como os que decidirem voluntariamente fazer a avaliação do risco cardiovascular”. Nessa primeira consulta de diagnóstico, que tem um custo de cinco euros, estará disponível “um enfermeiro com apoio/orientação de um cardiologista” e “um nutricionista, um especialista de atividade física e/ou outros profissionais, conforme as suas necessidades especificas”. As marcações podem ser feitas através do número de telemóvel 911 745 324.

Projeto tem panóplia de parceiros

Neste programa, o HMM disponibiliza a estrutura física, os recursos humanos, a cedência da Unidade de Móvel e disponibilizará publicidade e divulgação. Mas o projeto conta com muitos mais parceiros, nomeadamente, a Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, com apoio de material, divulgação e formação; a Universidade de Coimbra que apoiará na análise dos conhecimentos científicos; a Câmara Municipal da Mealhada que comparticipará com um subsídio e cedência de algumas instalações desportivas; e a Administração regional de Saúde do Centro que fará a divulgação na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados e colaborará em exames de diagnóstico.
“Esperemos que este projeto dure um ano, altura em que será feita uma avaliação dos resultados. Queremos promover uma ampla participação dos utentes”, concluiu Aloísio Leão.

“Prevenir, funciona!”, garante cardiologista Fátima Franco

Em representação do diretor da ARS Centro, esteve João Pimentel, que afirmou: “Sabemos que as doenças cardiovasculares são a grande causa de morte em todo o mundo. Espero que o projeto seja um êxito e possa continuar depois deste primeiro ano”.
Também Guilherme Duarte, vice-presidente da Câmara da Mealhada, se mostrou “honrado” com esta parceria e garantiu: “Apoiar este projeto, é apoiar uma vida saudável!”.
Fátima Franco, cardiologista no HMM, explicou como surgiu a ideia da criação da unidade. “Eu e o grupo de Cardiologia iniciámos funções no Hospital da Misericórdia da Mealhada há seis anos e sempre fomos muito bem acolhidos pela instituição e pela população. A nossa retribuição só podia ser mesmo a criação de uma Unidade de Risco Cardiovascular”. Para a cardiologista a certeza é só uma: “A prevenção funciona!”.
A intervenção mais esperada e marcada por um cunho bastante original (uma apresentação em “powerpoint” toda em verso) foi a de Polybio Serra e Silva, da Fundação de Cardiologia, que intitulou a iniciativa de “mega projeto”, enfatizando que em Portugal se morre muito devido a doenças cardiovasculares.
João Peres, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, elogiou a iniciativa e agradeceu a envolvência dos seus intervenientes.
No dia seguinte à apresentação do projeto, que aconteceu no Auditório João Pega, na Escola Profissional Vasconcellos Lebre, realizou-se uma aula de atividade física e uma oficina de nutrição, no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários da Mealhada.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 957, de 28 de outubro de 2015.