quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

...Câmara Municipal da Mealhada...



Executivo aprova, por unanimidade, Orçamento para 2016



O Orçamento Municipal da Mealhada para o próximo ano, no valor de dezassete milhões e meio, foi aprovado, por unanimidade, em reunião extraordinária, que se realizou na manhã do dia 14 de dezembro. Agora o documento será remetido à Assembleia Municipal da Mealhada, que se realiza na última semana do presente mês, mas ao que tudo indica ainda não está convocada.

Em linhas gerais, e segundo Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, as grandes rubricas do Orçamento do próximo ano vão para os Mercados Municipais da Mealhada e Pampilhosa, para o edifício municipal, para regeneração urbana na Mealhada e Pampilhosa e para a requalificação de algumas escolas do concelho.

Assim, e depois de o Jornal da Mealhada consultar os documentos previsionais, pode ler-se que a autarquia reserva 170.600 euros para o Mercado Municipal da Mealhada; 236.365 euros para o Mercado Municipal da Mealhada; 102.600 mil euros para o edifício municipal; e 261.600 euros para a requalificação urbana Zona Central da Mealhada. Na Pampilhosa estão previstos 300 mil euros para prolongamento da rua da Estação e cem mil para a requalificação urbana. Para a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Mealhada vão duzentos mil euros.

Ao nível escolar, a autarquia prevê gastar 469 mil euros no Centro Escolar da Mealhada e quatrocentos mil euros na requalificação da Escola Secundária da Mealhada. Na requalificação dos Jardins-de-infância de Casal Comba, Carqueijo e Canedo estão previstos quase cem mil euros a cada um.

Ao nível desportivo, salta à vista o valor de 320 mil euros para o Campo de Futebol Municipal do Luso. Há ainda 160 mil euros para o FESTAME – Feira do Município da Mealhada e cem mil para a Fundação Mata do Bussaco.

Outro valor de peso é o destinado ao Grémio de Instrução e Recreio da Pampilhosa, cerca de 409 mil euros. “O GIR tem que receber da Administração Central cem mil euros. Ora com esta verba não pode nunca terminar a obra do Cineteatro”, explicou o edil, que enfatizou: “Claro que a Câmara terá que ter um protocolo com a direção do GIR, até porque caso contrário o Tribunal de Contas poderia, e bem, vir questionar-nos sobre este montante”.

Sobre o Orçamento, na generalidade, Rui Marqueiro explicou: “Baseámo-nos nas regras provisionais do Orçamento de 2015. Tememos que o Orçamento de Estado, que só deve ser votado lá para março, possa vir a ter consequências negativas sobre o Orçamento Municipal para 2016”.



Apoio às freguesias reserva novidade no valor de 600 mil euros



Mas este Orçamento reserva ainda uma novidade, pois, pela primeira vez, está munido de uma modalidade de apoio às freguesias (para promoção e salvaguarda do interesse das populações) sustentada num volume de seiscentos mil euros que será regulamentado após a aprovação do Orçamento Municipal. Todos os apoios já prestados em 2015 serão mantidos e acresce a nova verba, que será repartida, equitativamente, por cada freguesia para apoio às suas competências próprias.

“Na prática está estipulado um valor máximo de cem mil euros para cada freguesia, contudo, se houver uma Junta de Freguesia que não utilize este valor, outra pode fazê-lo”, explicou Rui Marqueiro, que defendeu: “Sabemos que há presidentes mais ativos do que outros. Sempre assim foi!”.



“Câmara é muito dependente de fundos comunitários”



Apesar de votarem favoravelmente, os vereadores da coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada” demonstraram alguma preocupação. “Genericamente, votamos favoravelmente, mas, na nossa opinião, este Orçamento revela alguma continuidade do que tem vindo a ser feito e a Mealhada precisa de algumas alterações. Preocupa-nos a receita, principalmente a de fundos comunitários, no valor de três milhões de euros. Esta Câmara é muito dependente dos fundos comunitários”, declarou Gonçalo Louzada.

Mas Marqueiro defendeu-se. “Se quiséssemos sobrecarregar nas taxas dos munícipes, certamente que não precisaríamos de fundos comunitários. O Orçamento Municipal da Mealhada é curto e sempre teve a preocupação de não sobrecarregar os munícipes”, retorquiu o edil.

Para os vereadores da oposição, e segundo a declaração de voto efetuada, a “novidade” dos seiscentos mil euros para as freguesias é a única de se enaltecer.

Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 961, de 23 de dezembro de 2015.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

...Lameira de Santa Eufémia...



“Se a Fábrica da Baganha laborou, então fê-lo ilegalmente”

A fábrica de extração de óleo alimentar, que opera na Lameira de Santa Eufémia, no Luso, denominada de Alcides Branco & C.ª SA, está a ser alvo de vigilância apertada por parte da Comissão Eventual de Acompanhamento desta empresa, que é constituída por um conjunto de elementos nomeados pela Câmara Municipal da Mealhada. A “intensificação de vigilância” surge após uma “reunião de emergência”, que se realizou na tarde do dia 14 de dezembro em detrimento dos maus cheiros que foram libertados nos últimos dias. “Têm sido dados sinais de que a empresa está a laborar e a ser assim, estará a fazê-lo de forma ilegal”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Rui Marqueiro, presidente da autarquia, que não esconde a indignação por a empresa “estar a violar o acordo judicial em vigor que impede a fábrica de laborar”.
Nos últimos dias, largas dezenas de mealhadenses têm "inundado" as redes sociais com críticas muito contundentes aos maus cheiros provenientes da referida fábrica de extração de óleo alimentar, conhecida por “Fábrica da Baganha”. O fumo, prova de que a fábrica estará eventualmente a laborar, já tinha sido avistado há algumas semanas.
Este facto levou a que fosse convocada uma reunião de emergência no passado dia 11 e na altura, em comunicado, o edil afiançou que não hesitará um segundo em "tomar as medidas que forem necessárias para, nos termos da Lei, acabar, de uma vez por todas, com uma situação indigna para o concelho da Mealhada e injustamente penalizadora dos munícipes que são obrigados a suportar cheiros incrivelmente nauseabundos, pagando, sem culpa, uma elevada fatura ambiental".
“Se se confirmar a laboração da fábrica, os elementos da comissão alertam-me e eu farei chegar esse facto ao Tribunal”, acrescentou, ao Jornal da Mealhada, o edil.
A Comissão Eventual de Acompanhamento da Alcides Branco & C.ª SA é constituída por Nuno Salgado, juiz jubilado; um representante da Guarda Nacional Republicana; Nuno João, comandante dos Bombeiros Voluntários da Mealhada; pela Delegada de Saúde da Mealhada; por Manuel Antunes (antigo funcionário da fábrica); e por Claudemiro Semedo, presidente da Junta de Freguesia do Luso.

Tribunal “encerrou” fábrica em 2014

Recorde-se que Câmara Municipal da Mealhada decidiu interpor uma providência cautelar contra a unidade fabril depois de, durante o verão de 2014, ter recebido inúmeras queixas da população, ter visto uma equipa abandonar o Centro de Estágios do Luso por não aguentar os cheiros e os fumos que se faziam sentir e por ter tido conhecimento do incumprimento de vários requisitos legais para a manutenção da licença provisória por parte da empresa.
A providência cautelar entrou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro no dia 17 de outubro de 2014 e meia dúzia de dias depois foi aceite por esse tribunal, levando assim a que a Direção Regional de Economia do Centro fizesse cumprir, de acordo com o artigo 128 do Código de Processo dos Tribunais Administrativos, o pedido do Município da Mealhada para que “em defesa dos interesses de saúde pública, do ambiente e da qualidade de vida” a unidade fabril fosse encerrada provisoriamente até a decisão da providência cautelar e da ação principal.

Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 961, de 23 de dezembro de 2015.
Fotografia de Arquivo JM.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

...Santa Casa da Misericórdia da Mealhada...

Gala de Natal produzida pelos colaboradores

A Gala de Natal da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada realiza-se no próximo dia 19 de dezembro, um sábado, com início às 16 horas, no Cineteatro Municipal Messias. O valor dos bilhetes reverte, na totalidade, a favor do Fundo de Emergência Social da instituição e podem ser adquiridos nas diversas valências da Misericórdia da Mealhada.
A história desenrola-se em volta de um sofá, onde um casal de velhinhos vê televisão, passando de programa em programa. Será cerca de hora e meia de espetáculo, totalmente produzido por colaboradores da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, onde não faltará o humor, a música, muitas surpresas e, claro, uma mensagem natalícia.

Os ensaios não param e todos os colaboradores das valências e serviços estão empenhados “em produzir o melhor espetáculo de sempre”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

...“natal luso-bussaco”...

Luzes, música e muita animação

A vila termal do Luso está “vestida” de Natal desde o passado mês de novembro. As luzinhas nas árvores e na rua, as músicas de Natal e a animação durante todos os fins-de-semana “trazem” ao centro localidade mais de um mês de festa, que só termina a 10 de janeiro. O programa é extenso e quem por lá passa garante que é animado.
Pelo quarto ano consecutivo, a associação lusense AquaCristalina realiza o “Natal Luso-Bussaco” que conta com a colaboração, para além da população do Luso, de diversas entidades parceiras: Fundação Mata do Bussaco, Dias do Avesso, Living Place, P8 eventos, Uakatá, Despert'art, Proliabike e DitoEFeito.
“O evento começou em 2012 pela empresa Dias do Avesso, do qual sou gerente. Foi um projeto piloto, que correu bem, e desafiámos os outros empresários e comerciantes a aderirem”, começou por explicar, ao Jornal da Mealhada, Inês Seabra, secretária da direção da associação AquaCristalina, que garante que o objetivo primordial é o da “captação de turistas”. “Estamos a tentar contrariar o turismo sazonal, que no Luso acaba por acontecer só no verão. Como sabemos que nos hotéis maiores, como o Grande Hotel e o Inatel, há famílias que já procuram o Luso no Natal e na Páscoa, achámos que fazia sentido oferecer mais alguma coisa, criando outros atrativos”, acrescenta Inês Seabra.
E para isso, o “Natal Luso-Bussaco” tem duas vertentes disponíveis: Iluminações de Natal, fruto de angariação de fundos realizada ao longo do ano; e um programa cultural centrado nas famílias, com atividades para os mais novos e mais velhos. “Longe do buliço de outros destinos típicos desta quadra, o Luso propõe-se a oferecer algo diferente, aquilo que é e tem de melhor: Um local belo, tranquilo e onde se respira natureza e bem-estar; onde as famílias podem viver a ternura desta época com atividades em família e espetáculos culturais para todas as idades que não perturbam a calma do local. Serenidade, harmonia e luz... assim se define o Natal Luso-Bussaco”, lê-se num comunicado de imprensa dos elementos da direção da associação AquaCristalina.
Mesmo no centro da vila, na Fonte de São João, está montada a Tenda de Natal, o espaço que todos os fins-de-semana recebe inúmeras atividades: Espetáculos todos sábados à noite (música, bailado, canto lírico, grupos corais, malabarismo, fantoches, etc.), Mercadinhos e Sabores de Natal aos domingos (até ao dia 25 de dezembro) e até uma grande festa de Natal para os mais pequenos a 19 de dezembro, a partir das 14 horas. Na noite do dia 19, mas à noite, haverá também uma peça de teatro baseado nos Contos de Aquilino Ribeiro, “Amá-la com histórias”.
Pelas ruas andará o já habitual “Natal Itinerante” que, todos os sábados e domingos de dezembro, fará circular, por vários espaços da vila e da Mata do Bussaco, os micro-espectáculos de Natal levando o espírito natalício por onde passa. A entrada na tenda e nos espetáculos é gratuita.
A partir de 12 de dezembro será ainda possível percorrer as ruas da vila, fazendo o Roteiro de Presépios de Rua que os habitantes com afinco vão preparando. São trinta presépios de rua, todos diferentes e imaginativos que convidam a um passeio em família. “Noventa por cento estão no Luso e Bussaco e os restantes por aldeias da freguesia”, explica Inês Seabra, que ainda informa: “Nessa noite haverá ‘Bingo à Moda Antiga’. Um evento solidário que reverterá a favor do Grupo de Ação Sociocaritativo do Luso, que trabalha com a Caritas”.
Depois do Natal, mais concretamente a 26 de dezembro, o programa “apresenta” um concerto de canto lírico e piano com uma cantora portuguesa, mas que vive no estrangeiro. No dia 2 de janeiro realiza-se o Concerto de Ano Novo, com a Lost Orchestra, do qual o lusense Dinis Rego é maestro. No dia 10 de janeiro, e para finalizar os festejos, o Grupo Regional da Pampilhosa do Botão promove o Canto Tradicional dos Reis, que percorrerá todas as Capelas da freguesia.

Centenas de pessoas no dia da inauguração

O dia de inauguração, o dia em que tudo aconteceu e ficou iluminado, na vila do Luso, foi um sucesso. “Um milhar de pessoas assistiu ao acender das luzes, que contou com fogo de artifício piromusical”, afirmou a secretária da direção da associação AquaCristalina, que garante: “Quisemos criar um dia de marcante e acho que conseguimos. Notámos que estavam bastantes pessoas de fora, talvez mais de dois terços”.
A escolha do local para concentração do programa natalício também não foi escolhido ao acaso: “Sabemos que centenas de pessoas vêm à água do Luso por dia e ao fim de semana são milhares. Por isso, queremos captar esse fluxo de pessoas”.

Câmara da Mealhada e Junta de Freguesia financiam evento

Para que tudo isto aconteça, a associação AquaCristalina conta com o apoio da Câmara Municipal da Mealhada e da Junta de Freguesia do Luso que disponibiliza um subsidio de oitenta e cinco mil euros para os elementos diretivos possam proporcionar animação nos três meses de verão e no mês de natal. “Para além desta comparticipação que utilizamos na animação cultural, gastámos ainda quinze mil euros em decorações e iluminações, que provém de fundos que a associação angaria ao longo do ano”, explica Inês Seabra.
E que balanço se pode já fazer do evento?, quisemos saber. “Os objetivos estão a ser bastante alcançados. Temos pessoas que vieram no verão e agora estão a vir no Natal, muitas delas de fora do concelho e até da região”, garante a dirigente.

“Ao Luso, no Natal, só não vem quem não quer!”

Para Inês Seabra não há dúvidas de que “havendo pessoas a circular no Luso, obviamente que o comércio mexe”. E de uma maneira geral os comerciantes e gerentes dos bares concordam.
“É sempre positivo, uma mais valia e traz pessoas. Noto que trouxe outro Natal à vila do Luso. Estas inovações positivas só podem ser benéficas”, declarou, ao Jornal da Mealhada, o proprietário da Casa de Chá, situada junto à Fonte de São, no Luso.
Opinião idêntica tem Diogo Ribeiro, gerente da “Rosa Biscoito”, que alia mercearia “gourmet” com tapas, petiscos e cafetaria. “O Luso esteve sempre muito parado nesta altura de inverno. Com estas atividades de Natal tem sido impecável. Traz pessoas ao Luso e mesmo aquelas que já vinham encher o garrafão acabam por parar e comprar qualquer coisa no Mercadinho de Natal”, elogia Diogo Ribeiro, que ainda enaltece o facto do evento “tirar as pessoas dos centros comerciais”. “Por outro lado, a promoção e divulgação que tem sido feita é gerida da melhor maneira. Ao Luso, no Natal, só não vem quem não quer!”, acrescenta ainda.
Mais cética encontrámos a gerente da Loja de Utilidades do Oásis, situada no centro da vila. “No dia da inauguração apareceu muita gente, mas nenhuma dessas pessoas são nossas clientes”, afirma Isabel, que ainda discorda da gestão do Mercado aos domingos: “A tenda fica repleta de comerciantes vindos de fora, que pagam pouco para lá estar e ainda nos tiram os clientes. Isso não concordo e acho injusto. “O Luso está bonito, é um facto, mas não traz turistas que comprem no comércio tradicional”, lamentou ainda, ao Jornal da Mealhada, a comerciante.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

...Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada...

Câmara da Mealhada reduz apoio monetário em 24 mil euros

O executivo da Câmara Municipal da Mealhada aprovou, por maioria, em reunião pública, realizada na passada segunda-feira, dia 7 de dezembro, o corte de vinte e quatro mil euros para o Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada na edição de 2016. A notícia, contudo, foi avançada pelo Diário de Aveiro, uns dias antes da reunião, o que levou a que a direção da Associação de Carnaval da Bairrada enviasse uma carta a Rui Marqueiro, presidente da autarquia, a manifestar o seu descontentamento.
A verba disponibilizada pela Câmara da Mealhada ao Carnaval, nos últimos anos, foi de oitenta e quatro mil euros. Este ano o executivo decidiu descer para sessenta mil euros, justificando que esta descida se deve ao facto do Carnaval em 2015 ter tido um lucro de cerca de quarenta mil euros. O corte, contudo, salvaguarda “casos de necessidade”, tais como, as más condições climatéricas, e assim, Marqueiro garante poder apoiar com mais verba, que possa atingir os oitenta e quatro mil euros.

“Não podemos ser penalizados por termos sido sérios”

O Jornal da Mealhada teve acesso à carta enviada por Filipa Varela, presidente da direção da Associação de Carnaval da Bairrada, a Rui Marqueiro. “(…) Esse valor positivo (referindo-se aos quarenta mil euros) – que não é inédito, longe disso, podendo até considerar-se periódico – permitiu renovar equipamentos, fazer aquisições que há muito iam sendo adiadas, no sentido de a ACB conseguir um dia ter maior autonomia e sustentabilidade face ao financiamento público. (…) O reconhecimento por termos sido sérios, rigorosos, diligentes e poupados – acreditando sempre que o financiador público, a população, não merecia menos do que isso – não pode ser a penalização e o corte de quase um terço do valor atribuído no ano passado. O gesto do Município perante uma gestão cuidada e criteriosa não nos parece que deva ser a da censura pela afirmação de que uma associação sem fins lucrativos não deve ter resultados positivos”.
E Filipa Varela apela ainda: “Estamos a cinquenta e sete dias da data prevista para os inícios dos festejos carnavalescos na Mealhada. Estamos já há muitos meses a trabalhar no sentido de termos um evento que dignifique a Mealhada e a sua população. Muito do trabalho está praticamente pronto, muito do investimento está comprometido, quase tudo o que devia estar comprado, já está comprado. (…) Procurar discutir isto, nesta fase, é algo que nenhum dos elementos da direção da ACB merecia nesta altura, e muito menos merecia a própria associação, com quarenta anos de história e um serviço de voluntariado e promoção do concelho e das suas gentes”.

ACB projetou orçamento com base em 84 mil euros

Já na semana passada, a presidente da direção da ACB se tinha mostrado preocupada com a indefinição do valor dado pela Câmara da Mealhada. Na altura, ao Jornal da Mealhada, a dirigente declarou: “Contamos que o valor disponibilizado seja, pelo menos, o do ano passado, oitenta e dois mil euros. Foi com essa base que estipulámos o nosso orçamento para o próximo Carnaval. Mas e se não for? Teremos que rever tudo o que foi feito”.
“Já houve um adiamento da segunda tranche de verba às escolas, que está estipulado em protocolo. Conseguimos dar a primeira tranche (cerca de vinte e cinco por cento do valor global, tendo em conta o número de total de figurantes de cada escola), porque tínhamos quarenta mil euros de saldo positivo do Carnaval deste ano”, explicou na altura.

Mangueira e Tijuca ainda não assinaram protocolo com a ACB

Mas não será só esta a preocupação dos elementos diretivos da ACB, uma vez que em nota publicada na página oficial do “Carnaval da Mealhada” na rede oficial Facebook, pode ler-se que “no final do mês de outubro a ACB apresentou às quatro escolas de samba o protocolo de participação no Carnaval de 2016 – com as condições de financiamento, direitos e obrigações das escolas, etc. Digamos que se trata de um contrato entre a ACB e as escolas. Neste momento, assinaram o protocolo duas escolas de samba (Batuque e Real Imperatriz), aguardamos pela assinatura de mais uma e aguardamos que uma quarta escola nos dê conta se vai ou não assinar o protocolo (e participar nos desfiles)”, referindo-se às escolas Amigos da Tijuca e Sócios da Mangueira.
Nuno Canilho, também da direção da ACB, garantiu, ao nosso jornal na semana passada, que “esta indefinição está a fazer com que, por exemplo, ao nível dos carros alegóricos (que é da competência da Associação de Carnaval) a construção esteja parada para essas duas escolas”.

Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.

Fotografia do Carnaval de 2015.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

...instituto da vinha e do vinho...

Antigos funcionários reuniram-se pela primeira vez

Os funcionários do antigo Instituto da Vinha e do Vinho, que funcionou durante décadas no centro da cidade da Mealhada, reuniram-se, pela primeira vez desde que encerrou o IVV, na noite do passado dia 13 de novembro.
“Desde que saímos do IVV, em 2006, deixamos de ter contacto uns com os outros”, começou por dizer, ao Jornal da Mealhada, Cristina Couceiro, hoje fiscal na ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), que desde setembro, em conjunto com Conceição Costa, antiga administrativa do IVV, começou a organizar o convívio.
O encontro aconteceu num restaurante na Mealhada, onde estiveram cerca de trinta antigos funcionários. “Estiveram presentes colegas da zona da Bairrada, de Viseu e até de Pinhel”, afirmou Cristina Couceiro, que ainda lamentou: “Houve quem fosse convidado e não tivesse estado presente, mas também houve muitos que não chegaram a ser convidados porque se perdeu completamente o contacto”.
“Apesar disto, esperamos organizar outro convívio, na Primavera do próximo ano, e contamos conseguir convidar todos os colegas”, acrescentou a antiga fiscal do IVV, que ainda confessou: “Quando vou à Mealhada e passo pelos edifícios, ainda me custa ver que estão ‘abandonados’. Sei que agora está lá uma escola de samba a usufruir do espaço, mas mesmo assim, custa um bocado…”.
Em 2006, quando o IVV “encerrou” portas, os funcionários tiveram vários destinos: Uns reformaram-se, outros foram para a ASAE e outros tiveram transferência para o Núcleo de Coimbra da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.

Recorde-se que a Câmara Municipal da Mealhada, ainda no executivo liderado por Carlos Cabral, “travou” uma luta para conseguir adquirir os imóveis e tirar o material depositado pela ASAE, durante anos, resultado das apreensões efetuadas na zona. Uma parte das antigas instalações já foi “destruída”, resultando dai o Centro Escolar da Mealhada, que está em funcionamento desde o início do ano letivo 2015-2016.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015. 

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

...“mealhada com paixão”...

“Saco” traz produtos e histórias do concelho

Dois, dos três, mentores da marca “Portugal com Paixão” apresentaram, na manhã do passado dia 13 de novembro, a caixa “Mealhada com Paixão”, um projeto que conta com a participação de cinco produtores mealhadenses e o envolvimento de diversos estabelecimentos de restauração e hotelaria da Mealhada e do Luso.
“Portugal com Paixão” é um projeto de três amigos mealhadenses -  António Jorge Franco, Diogo Ribeiro e Ana Mannarino – “que têm em comum o amor por Portugal e pelas suas tradições”. No fundo, o que se pretende, é “divulgar o património português realçando a singularidade de cada região em particular” e é feito através de dois produtos: “Visitas ao património imaterial – ‘Contar o que ninguém conta...’ em cada região. Nestas visitas não irão conhecer os museus, as igrejas ou os monumentos mais conhecidos... Vão explorar as gentes e os locais que realmente contam as histórias antigas e atuais de cada lugar”, lê-se num comunicado de imprensa, dos mentores do projeto, que descrevem ainda o segundo produto: “Uma Caixa – ‘Feelings in the box’, onde reunirão uma seleção de produtos gastronómicos e artesanais de cada região que têm em comum uma forte identidade. Nesta caixa estará também as histórias e vidas dos seus produtores”.

Seis produtos. Seis identidades. O mesmo concelho.

E a Mealhada foi a primeira localidade a ser trabalhada e conta com seis produtos que transmitem a alma e o bairrismo mealhadense: o espumante Rama & Selas, o vinho tinto Quinta do Carvalhinho, o bolo doce da Docealhada, as cavacas do Luso, uma peça de artesanato alusiva ao leitão de Várzeas Atelier e uma embalagem de chás do Bussaco.
Na cerimónia de apresentação, que decorreu na sede da Fundação Mata do Bussaco, António Jorge Franco garantiu: “Não fechámos o saco nestes produtos. Queremos e vamos ter mais!”. E ainda explicou: “Obviamente que não podemos colocar aqui um leitão, que é o maior símbolo do concelho, contudo, temos muitos outros. Acreditem!”.
Os locais de venda do saco “Mealhada com Paixão”, que tem um custo que ronda os trinta e cinco euros, são os dos parceiros do projeto. Cada produto possui um folheto com uma “pequena história” de cada produtor. “É um privilégio que a Câmara Municipal da Mealhada nos esteja a apoiar, essencialmente na divulgação do projeto”, agradeceu António Jorge Franco.
“Portugal com Paixão” pretende promover os produtores locais, os estabelecimentos e a própria região. António Jorge Franco ainda adiantou que “durante este mês vai ser lançado o site da marca. Um site simples, que apenas terá os locais de venda dos produtos e os locais de todos os nossos parceiros”.
António Gravato, presidente da Fundação Bussaco, começou por agradecer a escolha do espaço para a apresentação do projeto. “Sei que o fez com paixão!”, declarou o dirigente, que ainda acrescentou: “Os produtos foram muitos bem escolhidos e eu quero comprar um saco”. Sobre o local da apresentação, e ao Jornal da Mealhada, António Jorge Franco garantiu: “Em nosso entender, o Bussaco representa Portugal e esta região. Faz todo o sentido que esta cerimónia tenha acontecido aqui”.

“A Mealhada é um pequeno concelho. Se não aparecermos, desaparecemos!”

Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, no seu discurso, começou por divulgar que a marca “Portugal com Paixão” terá um lugar no “Espaço Inovação”, que brevemente será inaugurado.
Mostrando-se satisfeito com a ideia, o edil afirmou: “A Mealhada é um pequeno concelho. Se não aparecermos, desaparecemos!”. O autarca fez ainda algumas sugestões. “Porque é que não coloca neste saco um ‘voucher’ a rebater nos restaurantes? Isso seria mais um desafio para servir a Mealhada. Convido-o também a ir connosco (Câmara Municipal) às feiras onde costumamos estar a divulgar o concelho. Aliás, quase que me apetece ‘obrigá-lo’ a ir…”, concluiu.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

...mealhadenses pelo mundo…

Sandro Alves “trocou” atuação num bar na Rue Charonne para ficar em casa

Os ataques terroristas aconteceram em França, há quase duas semanas, mas depressa se alastraram à Europa, a todo o mundo…. O sentimento é unânime. Medo, tristeza e impotência por nada se conseguir fazer. Bem perto dos locais da tragédia reside Sandro Alves, natural da Mealhada, e que nos habituamos a ver noticiado pelos seus feitos profissionais que, ao longo da vida, foi conseguindo. Hoje, porém, o trabalho que o Jornal da Mealhada apresenta é outro… O jovem, de trinta e seis anos, residente em Paris há muitos anos, conta-nos o que tem vivido e o que sentiu, por na noite do dia 13 de novembro não estar a “tocar” num bar na Rue Charonne (a cem metros de um dos locais da tragédia), como costuma fazer todas as sextas-feiras.
O provérbio tradicional diz que “há dias de sorte” quando as tragédias não atingem os mais próximos. Talvez Sandro Alves diga que “há noites de sorte”… “Por acaso, na noite de sexta-feira 13 encontrava-me em casa. Normalmente às sextas-feiras toco com um grupo de amigos precisamente num bar na Rue Charonne (a cem metros de um dos locais da tragédia), mas nessa sexta fiquei em casa”, começou por contar-nos Sandro Alves.
Os momentos após os ataques “foram de terror, pesadelo, dor, angústia e incerteza”. “Acho que, como para as outras pessoas, era completamente difícil acreditar no que se estava a passar. Isto acontece nos filmes, não deveria acontecer assim na realidade numa cidade destas….”, descreve Sandro Alves, que continua: “No sábado quando acordei pensei que se tratava de algo saído de um pesadelo. Pouca circulação se via nas ruas, algo que é completamente anormal, excepto nos locais de foco dos atentados onde as pessoas demonstravam plena curiosidade de vir aos mesmos após os atentados e de aí homenagear as vítimas que horas antes tinham perdido as suas vidas. Em geral, as pessoas estavam e estão cabisbaixas, olhando com desconfiança à sua volta. Então no metro é a desconfiança total…”.
E com o passar dos dias e dos acontecimentos, o sentimento atenua-se. “Neste momento tenho a sensação de ver menos pessoas nas esplanadas e cafés típicos de Paris. Há menos pessoas a passear e sente-se um clima de insegurança e de tristeza que paira no ar. Há muito receio de sair. Contudo, há também uma grande onda de solidariedade de todos os parisienses em relação a esta onda de terror que traumatizou a cidade”, explica o jovem mealhadense, que enfatiza: “Cada vez que se ouve uma sirene ou um carro da polícia ou ambulância em stress pensa-se imediatamente que tudo recomeçou ou que está em vias de recomeçar. Há esse receio!”.
Apesar de fazer “a vida normal”, Sandro Alves toma as suas precauções: “Tento evitar por exemplo o metro e andar à superfície, pois no metro há multidões que poderão ser alvo fácil e gerar onda de pânico”. “No entanto, a segurança está bem reforçada, há militares por todo o lado, mesmo que saibamos que tudo possa recomeçar do modo mais inesperado possível. No instituto onde trabalho temos à entrada três ou quatro militares armados dos pés à cabeça, sendo que quando há mochilas ou sacos, é-se revistado imediatamente … A nível pessoal quando tenho vontade de ir a algum lado, vou. Tento não pensar muito se será, ou não, perigoso”, confessa.
Apesar de viver perto do Bataclan, situado em Oberkampf, e da rue Charonne, situada na Bastille, Sandro Alves afirma: “As coisas podem acontecer em qualquer lado, pois Paris está sempre cheia de pessoas nas ruas e o foco principal dos terroristas é o de atingir sempre o maior número de vítimas possível”.
Sandro Alves, de trinta e seis anos e que esteve sempre ligado ao Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada enquanto músico, trabalha em França há cerca de uma década, num instituto de investigação, no qual é responsável científico de projetos de terapia genética para tratamento de doenças neurodegenerativas. Neste momento, é ainda o responsável pelo desenvolvimento de toda a parte pré-clínica de um medicamento para tratamento da doença de Alzheimer (teste em modelos animais, incluindo primatas).
Questionado se os últimos acontecimentos o farão “abandonar” França, o jovem é peremtório. “Poderei abandonar a França por outros motivos, pela razão de já estar aqui há alguns anos e querer experimentar outros ares e outros climas. Sinceramente, estes atentados não me farão sequer pensar sair daqui pois a intenção desta onda terrorista é causar o medo com ataques cobardes a civis inocentes que não se podem defender. Se isso se traduzisse numa mudança de vida quererá dizer que, de certa forma, eles estão a conseguir os seus intentos”, concluiu Sandro Alves ao Jornal da Mealhada.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

...bibliomealhada...

Cerimónia de aniversário “recordou” bibliotecas itinerantes

O Bibliomealhada fez oito anos no passado dia 5 de novembro. Oito anos a circular pelas estradas da Mealhada, a levar livros, músicas, filmes e internet aos locais mais recônditos do concelho, a promover o acesso das crianças à cultura e a combater o isolamento dos mais velhos, aproximando os munícipes da Biblioteca Municipal. O aniversário do autocarro da Cultura foi comemorado na tarde do passado sábado, dia 7 de novembro, na Biblioteca Municipal, numa cerimónia onde estiveram José Melo e João Pega, que falaram sobre as primeiras bibliotecas itinerantes do concelho, e uma sessão de contos com o argentino Rodolfo Castro.
A Biblioteca Itinerante N.º 2 da Fundação Calouste Gulbenkian foi recordada com emoção na tarde do passado sábado. A cerimónia ficou também marcada pela alusão “saudosa” ao “professor Armindo Pega”, impulsionador da biblioteca “com rodas” na região. Estávamos em 1958…
“Foram vinte e três anos a trabalhar com o professor Armindo Pega… Era um pedagogo muito grande e o maior mestre que eu podia ter tido. Foi sempre extraordinário”, declarou, emocionado, José Melo, funcionário na biblioteca itinerante, que muitas pessoas do concelho da Mealhada conheceram nesse papel.
Foi a 28 de setembro de 1958, junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários, que a Biblioteca Itinerante foi inaugurada. A partir dai não mais parou, seguindo estrada fora, diariamente (inclusive ao domingo), alternando pelos concelhos da Mealhada, Anadia, Cantanhede e até Mira.
“Quando chegávamos a determinadas zonas era uma alegria enorme. As crianças pulavam… saltavam de alegria… Sinto-me enriquecido pela passagem pela biblioteca”, continuou José Lopes.

João Pega faz dádiva à Biblioteca Municipal da Mealhada

João Pega, outro dos antigos colaboradores da “antiga biblioteca com rodas”, registou os oito anos do Bibliomealhada com a oferta de um conjunto de boletins informativos da Fundação Calouste Gulbenkian, que contém temas, autores e as listas de livros, e que estava em sua posse. “Agradeço à Câmara Municipal da Mealhada pelo serviço que presta aos meus conterrâneos, de colocar o Bibliomealhada a circular”, elogiou João Pega, que ainda explicou a importância dos catálogos, no passado: “Nós tínhamos disponíveis livros técnicos, que nos eram solicitados por estudantes universitários, eletricistas e agricultores. Quando as pessoas se começaram a interessar por abelhas, mandámos vir livros sobre isso…. Os catálogos era uma maneira fácil de consultar o que exista na Fundação”.
Presente do lado do público estava Nuno Salgado, que recordou: “Fui bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e fui beneficiado pelas bibliotecas itinerantes. Vivíamos o pior período de acesso ao ensino quando apareceram as bibliotecas, que tanto nos ajudaram”. Nuno Salgado ainda enalteceu o trabalho do professor Armindo Pega: “Foi o responsável pelos resultados positivos da biblioteca. Soube orientá-la no melhor caminho…”.
Branquinho de Carvalho, moderador do “encontro”, declarou que “a biblioteca foi um passo enorme para a cultura das pessoas”. “Esperemos que a Bibliomealhada continue, embora saibamos que custa dinheiro, não nos podemos esquecer que a cultura não tem preço”.

Crianças e seniores são os que mais lêem

Gisela Lopes, técnica da Biblioteca Municipal da Mealhada e do Bibliomealhada, respondeu à questão de quem é o principal público frequentador destes serviços camarários: “São as camadas mais jovens até ao final do primeiro ciclo que lêem mais… Estagna um pouco nas seguintes, na juventude e adulta, e depois voltamos a ter uma camada mais forte, nas mais seniores”. “Contudo, em todas elas, o trabalho de promoção está lá e é importante”, garante.
A tarde terminou com a sessão de contos de Rodolfo Castro, argentino, mas a viver atualmente em Portugal. É contador de histórias, formador e escritor entre muitos outros ofícios. Rodolfo é conhecido como “o pior contador de histórias do mundo” tal como ele próprio explica: “Esforcei-me sempre por ser o melhor. Para isso treinei, estudei, trabalhei e não consegui. Quando comprovei que não podia ser o melhor, decidi ser o pior... e consegui”.


Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário
Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

...Liga Portuguesa Contra o Cancro...

Voluntariado Comunitário da Mealhada “sem apoio” de superfície comercial

O peditório anual da Liga Portuguesa Contra o Cancro, realizado nos passados dias 31 de outubro e 1 de novembro, obteve, no concelho da Mealhada, perto de oito mil euros, mais mil do que em 2014. Os responsáveis por este “trabalho” foram os elementos do Grupo de Voluntariado Comunitário da Mealhada que, das duas superfícies comerciais situadas na cidade, apenas tiveram a colaboração de uma.
Em comunicado, os responsáveis pelo peditório salientam “a extraordinária adesão da população no concelho da Mealhada, que se traduziu no aumento de 978,92 euros em relação ao último” e enaltecem a adesão ao Grupo de “alguns jovens que se mostram disponíveis para colaborar connosco nas atividades desenvolvidas”. “Todos não somos de mais para tentar travar o flagelo do cancro”, lê-se ainda.
O documento, tal como no ano passado, elogia “o apoio da administração e colaboradores do ‘Intermarché’, aos níveis de abertura e excecional acolhimento”, em detrimento de outra superfície comercial, situada na cidade da Mealhada, que afirmam “que não tiveram autorização para o peditório na área da sua loja”. “Lamentamos profundamente a atitude desta empresa, tanto mais que sabemos que quando se trata de angariação de géneros para o ‘Banco Alimentar Contra a Fome’, e dado que ai já interessa à empresa, a autorização já é concedida”, conclui o comunicado.

Discriminação dos resultados no concelho da Mealhada:
Antes – 404,37 euros
Barcouço – 431,69 euros
Casal Comba – 507,82 euros
Luso – 1.576,95 euros
Mealhada – 3.103,52 euros
Pampilhosa – 510,44 euros
Vacariça – 545,27 euros
Ventosa do Bairro – 332,23 euros
Santa Cristina – 227,03 euros
Agrupamento de Escolas – 299,57 euros


TOTAL = 7.938,89 euros

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

...dar os Parabéns à Carina Soares....

Lembraste deste trabalho?
A "Ordem dos Médicos" visitou o Hospital da Misericórdia da Mealhada.
Eu não me lembrava, mas o meu blogue sabia-o bem...
Mas há uma coisa que "ele" não sabe e eu lembro-me bem: 
DIVERTIA-ME AOS MONTES NESTES TRABALHOS EM QUE ESTÁVAMOS TODOS(AS) JUNTOS!

Feliz Aniversário, Carina.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

..."Eden Ricco é 'European Princess'”...

A bairradina Eden Ricco, que participa como Rainha de Bateria numa das escolas de samba do concelho da Mealhada (Sócios da Mangueira), ficou no Top 3 do concurso “Miss European Portugal 2015”, uma prova modista europeia, que decorreu em Inglaterra, no final do mês de outubro. “European Princess” é a designação deste seu mais recente título.
“São nove países a concorrer – França, Bélgica, Irlanda, Irlanda do Norte, País de Gales, Inglaterra, Portugal, Escócia e Malta – onde estão dez participantes de cada. Da região Centro de Portugal éramos duas”, começou por explicar, ao Jornal da Mealhada, Eden Ricco, que acrescentou: “No final, há uma grande vencedora de todos os países e depois cada um escolhe o seu Top 3”.
E para isso, é necessário ultrapassarem várias provas, tais como, dança em grupo, cultura geral, postura e forma de estar. “E nestas provas, Portugal é superior a todos os outros países. Somos mais bem-educadas e sabemos estar”, garantiu a jovem, que, em prol de outro concurso que venceu, irá representar o “nosso” país, em 2016, no México ou Guatemala.
Natural de Sepins, a jovem, de vinte e quatro anos, “está na moda” desde os catorze anos, contudo, não descurou o percurso académico, tendo-se licenciado em Educação Básica e realizado mestrado em Educação Pré-escolar e primeiro Ciclo. Neste momento está em fase de estágio e dirige um espaço noturno em Coimbra, mas é na moda que também quer estar ligada nos próximos anos.

“É um percurso que está a correr bem e tenho que o aproveitar, porque a partir dos vinte e seis anos já não há concursos em que me possa candidatar”, declarou Eden Ricco, que quis enfatizar, durante a conversa com o JM, a sua ligação à Mealhada: “É um concelho que sempre me apoio muito, julgo que pela ligação forte que tenho aos Sócios da Mangueira”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

...pedir para não me tirarem a ideia que tenho de França há anos....

Férias
Família
Avós
Convívio
Sítios novos
Passeios
Brincadeiras
Língua nova
Torre Eiffel
EuroDisney
TGV
...
...
....

Foram anos a fio a passar férias perto dos locais que agora são noticia pela tragédia e não pelo motivo que me fizeram feliz...

(Fotografia em Biarritz ... agosto 2014)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

...Assunção Cristas deixa “esperança financeira” à Fundação Bussaco...

Os técnicos da Fundação da Mata do Bussaco estão a trabalhar em dois grandes projetos, um com ênfase nacional, que pretende ajudar a tornar a entidade auto sustentável, e outro internacional, que pretende captar um maior número de turistas. A divulgação foi feita por António Gravato, presidente da Fundação Bussaco, na passada sexta-feira, aquando da visita de Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e do Mar, ao que apelidou ser uma “Maravilha”.
Após uma breve reunião, onde não faltaram os vereadores da Câmara Municipal da Mealhada, coube a Rui Marqueiro, presidente da autarquia, e Assunção Cristas plantarem um cedro-do-buçaco, junto à Ermida de São José. No final, a Ministra da Agricultura e do Mar, mostrou-se surpreendida com a Mata Nacional do Bussaco. “Esta é uma riqueza única na área florestal, a nível nacional”, declarou Assunção Cristas, que ainda deixou no ar a ideia de que “o financiamento à Fundação tem que ser debatido e discutido num futuro próximo”.
Partindo do pressuposto que “nos dias de hoje, há uma melhor abertura e vivência para as questões e atividades ao ar livre”, Assunção Cristas, enfatizou: “O Bussaco está cada vez mais na agenda política nacional e internacional”.

Projeto ACACIAS pode vir a ser “lufada de ar fresco”

Foi depois da saída de Assunção Cristas, que António Gravato, aos jornalistas, quis falar sobre os novos projetos que estão a ser preparados pelos colaboradores da Fundação do Bussaco.
“Em março esperemos ver aprovado o projeto ACACIAS (“Active and Coordinated Assessment and Control of Invasive Alien Species”), que está muito bem feito e, tal como o BRIGHT (“Bussaco´s Recovery of Invasions Generating Habitat Threats”), incide no combate às invasoras. Vamos procurar que a recolha desse material lenhoso, cerca de cinco mil toneladas por ano, seja transformado em energia e, para isso, contamos já com dois grandes grupos industriais como parceiros”, explicou o dirigente da Fundação Bussaco, garantindo que a base é “tentar criar sustentabilidade económica”. “Vamos virar as ‘invasoras’ para nosso benefício. Fazendo a recolha, entregando na empresa Soporcel, que transformará em energia”, acrescentou António Gravato, adiantando, que “a candidatura, através do Programa LIFE, será aprovada, ou não, em Bruxelas”.
O outro projeto, o internacional, incide nas “Rotas de Napoleão”, neste caso concreto, à “Batalha do Bussaco” que, em 2015, já foi comemorada numa parceria entre a Fundação e as Câmaras da Mealhada, Mortágua e Penacova. Nesta ideia que está a ser estudada entram ainda “os municípios de Santa Comba Dão e Coimbra; o Centro de Iniciativas Empresariais e Sociais (IEBA), de Mortágua; e o Turismo Centro de Portugal”. “Este é mais um projeto liderado pelo doutor Rui Marqueiro e no qual fiz questão de inteirar a senhora Ministra, que hoje veio cumprir uma promessa que me fez de nos vir visitar”, enalteceu António Gravato, acrescentando: “A Fundação é o meio para se chegar a um fim, que é unicamente o de dar a conhecer esta maravilha que é o Bussaco”.
Para além destes, o Bussaco tem ainda sinalizados dois projetos, por parte da CCDR (Comissão de Cordenação e Desenvolvimento Regional), no valor de oitocentos mil euros e que incide no Convento de Santa Cruz e Via Sacra. “Apesar do orçamento ser de quatro milhões de euros, sabemos que a sinalização da CCDR é de oitocentos mil euros”, explica António Gravato, que em resposta aos jornalistas garante que “é melhor do que não ter nada”.
Também em relação à candidatura da UNESCO há novidades. “No passado dia 6 de outubro, uma equipa pluridisciplinar da Fundação foi defender o projeto e agora estamos na lista indicada para apresentar a candidatura”, acrescentou o dirigente.
Por último, e uma vez que o Convento de Santa Cruz já está assinalado como imóvel de interesse público, António Gravato quer que seja “Monumento Nacional” e, para isso, tem já o processo em marcha”.

“Das 600 fundações que existem no país, somos a única sem verbas do Estado”

No final, e numa visão mais generalizada, aos jornalistas, António Gravato elogiou “o trabalho empenhado dos colaboradores da Fundação” e garantiu que o mais importante “é candidatarem-se a fundos comunitários”, até porque “das seiscentas fundações que existem no país, somos a única que não tem verbas do Estado”.
Apenas ao Jornal da Mealhada, o dirigente enalteceu o apoio, diário, da Câmara da Mealhada: “A Fundação tem uma ligação permanente e dependente, no bom sentido, com a autarquia. Para além do apoio financeiro, há uma grande colaboração em termos técnicos, logísticos,….”.

Leitão pode ser meio de levar turistas ao Bussaco

Para António Gravato, tornar o Bussaco na ordem do dia, nacional e internacional, passa por uma estratégia forte de marketing, que pode ser associada à gastronomia. “Segundo dados analisados, serão vinte mil as pessoas que diariamente se dirigem à Bairrada para comer leitão. Se deste número, dez por cento se interessarem por questões ambientais e lúdicas e visitarem o Bussaco, antes ou depois do almoço, em pouco tempo passaríamos de duzentas e vinte mil pessoas (em 2015 serão perto de duzentas e vinte mil) para um milhão de visitantes”, concluiu, ao Jornal da Mealhada, António Gravato.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

...a Maria já ter oito meses....

Cara Mónica Lopes,

Com 8 meses é possível que o seu bebé já se consiga sentar sem apoio. É provável que já tente gatinhar ou, simplesmente, se movimente pela casa arrastando-se sentado. Ele já quer levantar-se, por isso é bem possível que comece a tentar fazê-lo com auxílio dos móveis.

Toda esta vontade de se mexer vai traduzir-se em muitos tropeções e quedas. É inevitável ficar com o coração na boca, mas aproveite esta etapa para ajudar o seu bebé a explorar e descobrir os seus limites. O melhor a fazer é tornar a sua casa o mais segura possível. Baixe-se ao nível do chão e tente descobrir tudo o que possa constituir um perigo para o seu bebé.

É também por esta altura que começa a usar as mãos com mais perícia. É natural que pegue em todos os objetos que encontra à sua volta e que abra a mão para os deixar cair. O bebé está a aprimorar a sua capacidade de pegar em pequenas coisas.

Aos 8 meses a visão do seu bebé já é praticamente igual à de um adulto. Por isso, todo o ambiente que o rodeia passa a ser motivo do seu interesse e curiosidade.

Deixe-o mexer-se, deixe-o explorar, incentive e elogie todas as suas conquistas. Ele retribuirá com sorrisos de felicidade e orgulho. Um orgulho que partilhamos consigo.


A Família Barral.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

..."Criação de Unidade de Risco Cardiovascular prima pela prevenção"...

“O coração é a razão” é a denominação da Unidade de Risco Cardiovascular, criada no Hospital da Misericórdia da Mealhada (HMM), em co-parceria com outras entidades, e que foi apresentada na manhã do passado dia 16 de outubro. Por cinco euros, qualquer utente tem acesso a um rastreio detalhado e o preenchimento de um questionário, que lhe dará o “score” (avaliação do risco cardiovascular). A partir daqui faz-se o encaminhamento para a especialidade mais indicada em cada caso.
Tendo em conta que “as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e que são também uma importante causa de incapacidade”, a criação da Unidade de Risco Cardiovascular tentará prevenir a doença e intervir juntos dos utentes de risco. Como parceiros o HMM tem a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, o Centro de Saúde e a Câmara da Mealhada.
Aquando da apresentação, Aloísio Leão, diretor clínico do HMM, explicou os princípios bases da unidade hospitalar que dirige: “Para nós o doente está sempre no centro de todas as atenções; procuramos ser um hospital de referência na região; e primamos pela satisfação dos nossos utentes e colaboradores”. Acerca da criação da nova unidade do HMM, o diretor clínico garante que “o objetivo não é viver mais anos, mas sim preservar a qualidade de vida!”.
E para isso, basta marcar uma consulta nesta unidade, que se destina a “todos os utentes sinalizados pelos médicos do HMM ou referenciados pelos médicos da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados da Mealhada, bem como os que decidirem voluntariamente fazer a avaliação do risco cardiovascular”. Nessa primeira consulta de diagnóstico, que tem um custo de cinco euros, estará disponível “um enfermeiro com apoio/orientação de um cardiologista” e “um nutricionista, um especialista de atividade física e/ou outros profissionais, conforme as suas necessidades especificas”. As marcações podem ser feitas através do número de telemóvel 911 745 324.

Projeto tem panóplia de parceiros

Neste programa, o HMM disponibiliza a estrutura física, os recursos humanos, a cedência da Unidade de Móvel e disponibilizará publicidade e divulgação. Mas o projeto conta com muitos mais parceiros, nomeadamente, a Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia, com apoio de material, divulgação e formação; a Universidade de Coimbra que apoiará na análise dos conhecimentos científicos; a Câmara Municipal da Mealhada que comparticipará com um subsídio e cedência de algumas instalações desportivas; e a Administração regional de Saúde do Centro que fará a divulgação na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados e colaborará em exames de diagnóstico.
“Esperemos que este projeto dure um ano, altura em que será feita uma avaliação dos resultados. Queremos promover uma ampla participação dos utentes”, concluiu Aloísio Leão.

“Prevenir, funciona!”, garante cardiologista Fátima Franco

Em representação do diretor da ARS Centro, esteve João Pimentel, que afirmou: “Sabemos que as doenças cardiovasculares são a grande causa de morte em todo o mundo. Espero que o projeto seja um êxito e possa continuar depois deste primeiro ano”.
Também Guilherme Duarte, vice-presidente da Câmara da Mealhada, se mostrou “honrado” com esta parceria e garantiu: “Apoiar este projeto, é apoiar uma vida saudável!”.
Fátima Franco, cardiologista no HMM, explicou como surgiu a ideia da criação da unidade. “Eu e o grupo de Cardiologia iniciámos funções no Hospital da Misericórdia da Mealhada há seis anos e sempre fomos muito bem acolhidos pela instituição e pela população. A nossa retribuição só podia ser mesmo a criação de uma Unidade de Risco Cardiovascular”. Para a cardiologista a certeza é só uma: “A prevenção funciona!”.
A intervenção mais esperada e marcada por um cunho bastante original (uma apresentação em “powerpoint” toda em verso) foi a de Polybio Serra e Silva, da Fundação de Cardiologia, que intitulou a iniciativa de “mega projeto”, enfatizando que em Portugal se morre muito devido a doenças cardiovasculares.
João Peres, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, elogiou a iniciativa e agradeceu a envolvência dos seus intervenientes.
No dia seguinte à apresentação do projeto, que aconteceu no Auditório João Pega, na Escola Profissional Vasconcellos Lebre, realizou-se uma aula de atividade física e uma oficina de nutrição, no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários da Mealhada.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 957, de 28 de outubro de 2015.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

...Rajadas de vento colocaram “em perigo utilizadores da EN1”...

O final do dia 20 de outubro e a madrugada do dia seguinte ficaram marcados, no concelho da Mealhada, por um forte ciclone que se fez sentir. O caso mais grave foi a da queda de uma estrutura de um stand de automóveis situado em Santa Luzia.
Eram cerca das 21h 40m de 20 de outubro, quando os Bombeiros Voluntários da Pampilhosa “foram acionados para a queda de uma estrutura na localidade de Santa Luzia”, na Estrada Nacional 1-Itenerário Complementar 2.
“A estrutura de um dos stands de automóveis da região cedeu completamente devido às fortes rajadas de vento que, na altura, assolavam a zona, caindo sobre a estrada N1-IC2, colocando em perigo todos os utilizadores daquela via”, lê-se num comunicado de imprensa da corporação pampilhosense.
Para além dos Bombeiros da Pampilhosa – com nove elementos e três veículos - estiveram no local agentes do Posto territorial da Mealhada da Guarda Nacional republicana e da Brigada de Trânsito de Aveiro. “Só com o trabalho destas três entidades foi possível o sucesso das operações de remoção da estrutura, que duraram cerca de três horas”, continua o mesmo documento.
Em simultâneo com esta ocorrência, na localidade de Barcouço, uma árvore de médio porte caiu sobre a via, sendo necessária também a intervenção de um veículo dos Bombeiros da Pampilhosa e quatro operacionais para a sua remoção.
Na área de intervenção dos Bombeiros da Mealhada, apenas houve duas pequenas ocorrências. “Intervenção numa casa do Cardal, que é habitada por um sem abrigo, e o corte de uma árvore, de médio porte, na Antes”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Nuno João, comandante da corporação.
Em várias localidades, na noite de 20 de outubro, houve corte temporário de eletricidade.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 957, de 28 de outubro de 2015.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

...dar os parabéns à Joana...


NB... a 13 de novembro de 2009...
Noitada a uma quinta-feira....

Consegues ver o ar novito nesta fotografia? De repente, senti-me com mais seis anos em cima :):):)

Sê sempre tu, porque só assim és única e eu gosto de ti assim!