sábado, 6 de março de 2021

...Diário de Coimbra...

Notícia




Provenho de uma família de emigrantes e conheço o melhor e o pior que isso pode ter.

Respeito muito os emigrantes (conheço tantos por esse mundo fora!) e, por cá, gosto muito de ter contacto com imigrantes. Conhecer as suas origens e costumes. Saber o que faziam lá e agora por cá. É como se pudesse viajar sem sair do mesmo lugar.

Conheci a Marichka Dzhochka e sua família à porta da escola da Maria Miguel. A Maria escolheu para melhor amiga a Marta (ou talvez o contrário, não sei bem 🙂, uma menina doce, de olhos claros, que do alto dos seus cinco anos fala o português e o ucraniano e tem sempre uma vontade enorme de saber mais sobre o mundo que a rodeia. A Marta e a Maria são uma dupla incrível!

Ao longo dos últimos anos fui tendo contacto com a Martinha e a sua mãe. O confinamento, numa altura em que só se fala em distanciamento, aproximou-nos ainda mais. Sei que a distância da família não é fácil e o covid não facilitou em nada! Seja como for e o que o futuro nos reserve, sou grata ao destino por ter cruzado os nossos caminhos (mesmo que de momento se resuma a umas videochamadas).

Gosto muito de vocês!