quinta-feira, 27 de agosto de 2015

..."Alunos do 1.º Ciclo 'inauguram' Centro Escolar da Mealhada em setembro"...

A primeira fase da obra do Centro Escolar da Mealhada – que corresponde às salas do primeiro Ciclo do Ensino Básico, ginásio, recreio e instalações dos serviços administrativos – receberá crianças aquando da abertura do próximo ano letivo (2015-2016), prevista para o dia 17 de setembro. “Esta fase está praticamente equipada”, explicou, ao Jornal da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na Câmara da Mealhada e responsável pelos pelouros das Obras Municipais e Empreitadas, que ainda adiantou: “A segunda fase, pronta mais tarde, contempla as salas do Pré-escolar, refeitório e biblioteca”.
A empreitada, que começou há um ano, foi adjudicada à empresa Hoturb – Sociedade de Construções, Lda., por 2,77 milhões de euros + IVA, sendo o valor considerado elegível pelo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional) comparticipado em oitenta e cinco por cento, no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional e Regional do Centro.
O Centro Escolar da Mealhada (situado em parte das instalações do antigo Instituto da Vinha e do Vinho - IVV) contempla a nova Escola Básica com onze salas e um Jardim-de-infância com duas salas. A empreitada englobou trabalhos de demolição, movimentação de terras, fundações e estruturas em betão, alvenarias, caixilharias, carpintaria e revestimentos, bem como todas as instalações, equipamentos e sistemas de águas e esgotos domésticos e pluviais, eletricidade, comunicações, AVAC, segurança integrada e gestão técnica centralizada.
A segunda fase da obra também já começou, aquando da demolição da antiga Escola Primária da Mealhada, uma construção realizada em 1984.


Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

..."Centro Escolar do Luso abre a 1 de setembro"...

A obra do Centro Escolar do Luso está concluída e pronta a receber crianças do Pré Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico no próximo dia 1 de setembro. “Estamos a colocar os equipamentos que são praticamente todos novos”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na Câmara Municipal e responsável pelos pelouros das obras municipais e empreitadas.
O novo espaço contempla nove salas de atividade, três do pré-escolar e seis do primeiro CEB – cada uma estará preparada para vinte e quatro alunos e um professor -, para além de outras valências complementares, como cozinha, refeitório, sanitários, sala dos professores, espaço informático, espaço polivalente e biblioteca, e que está a ser construída para receber cerca de cento e cinquenta e cinco crianças. A empreitada foi adjudicada por 1 milhão e 348 mil euros, acrescido de IVA, sendo comparticipada em oitenta e cinco por cento pelo QREN (Quadro de Referência Estratégica Nacional), no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional do Centro.
O edifício faz uma espécie de um U e divide-se em três blocos: um destinado ao primeiro CEB, outro ao pré-escolar e um terceiro, que integra todas as valências transversais, como a cozinha e o refeitório, o espaço internet, os serviços administrativos e um espaço polivalente, que servirá para a entrada dos alunos e, no final do dia, para a recolha dos mesmos, bem como para utilização de serviços por parte da comunidade lusense. No centro, o espaço exterior, de recreio, que fica intimamente ligado às salas, vai ser praticamente todo pavimentado, recebendo um pequeno campo polidesportivo e um espaço para hortas temáticas. Haverá ainda um recreio coberto, que é uma lacuna existente, segundo o atual executivo camarário, em outros equipamentos do concelho, nomeadamente, no da Pampilhosa.

Recorde-se que nos últimos dois anos, as aulas das crianças da vila do Luso e arredores aconteceram em salas do Pavilhão Municipal daquela localidade, uma vez que a obra sofreu um grande atraso, essencialmente porque o processo de deteção de incêndios não estava complementado. “Tivemos grandes constrangimentos aos níveis de projeto e execução”, garantiu Arminda Martins.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

..."20 anos de Desporto no concelho da Mealhada"...

O “senhor Simões”, como é conhecido, tem setenta e seis anos, vinte dos quais “enfiado” na redação do Jornal da Mealhada e nos campos de futebol das freguesias do concelho da Mealhada. “Viciei-me nisto…”, responde Afonso Simões, colaborador desportivo do JM, quando questionado sobre a sua permanência há duas décadas…
Também conhecido pelo “Sargento Simões”, devido à sua vida profissional ligada à Guarda Nacional Republicana, Afonso Simões reformou-se em 1995, altura em que começou a escrever para o JM. “Na época, eu era diretor do Grupo Desportivo da Mealhada e responsável pela equipa de Juvenis e fazia o texto do jogo que disputávamos semanalmente. Escrevia-o à máquina, em casa, e depois entregava na redação”, começou por explicar o “senhor Simões”, que acrescentou: “Um dia fui entregar um texto e a dona Isabel, que trabalhava no jornal sozinha, convidou-me a escrever os textos no computador porque lhe dava menos trabalho estar ela depois a passá-los… Assim foi. Apesar de nunca ter trabalhado com o computador, com o auxilio da dona Isabel, numa semana estava a fazê-lo e bem!”.
E a partir desse momento nunca mais parou. “Tudo passava pelas minhas mãos. Redigia o desporto, transcrevia as escrituras e por ai fora. Entretanto, o senhor padre Abílio (um dos diretores do Jornal da Mealhada) incentivou-me a escrever outros textos que não fossem só os da Mealhada…”, continuou Afonso Simões, que confessa: “Viciei-me nisto!”.
Um vicio, que assume também ter sido incutido pelos diretores que foram passando pelo jornal, que insistiam na sua permanência. “Para além dos desporto, durante muitos anos era eu quem ia buscar os jornais à gráfica e os distribuída nas Papelarias e até dava uma ajuda na angariação de publicidade”, explica o colaborador desportivo do JM, que agradece “tudo o que a dona Isabel ensinou”. “Chegámos a fazer dois jornais na semana do Natal, cheios de publicidade. Foram anos muito bons e, nesta altura, o jornal sobrevivia praticamente só com voluntários”, garantiu.
Sobre o trabalho que tem, principalmente aos fins-de-semana, de inverno e verão, faça chuva ou faça sol, Afonso Simões explica: “Os emigrantes dão muito valor às páginas dos resultados e classificações. Não preciso que me mandem fazer nada. Ao sábado e domingo já sei que tenho jogos para fazer e sempre com a preocupação de ir ao Luso, à Mealhada, ao Carqueijo e à Pampilhosa, pelo menos uma vez por mês, com o intuito de agradar a toda a gente!”.

E quinzenalmente lá estão garantidas três das vinte e quatro páginas da edição impressa do Jornal da Mealhada para o “senhor Simões”. “Enquanto tiver forças fico cá, mesmo criticado por muitas pessoas!”, concluiu.

Artigo de Mónica Sofia Lopes publicado na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.

domingo, 23 de agosto de 2015

..."Jornal da Mealhada: Tudo começou há 30 anos"…

Foi a 23 de agosto de 1985 que “nasceu” o número zero do quinzenário Jornal da Mealhada. A comemorar o seu trigésimo aniversário, o título vai na sua terceira série e já “viu” passar diversos diretores e sócios. Hoje pertence à Santa Casa da Misericórdia da Mealhada (depois de lhe ter sido feita uma doação), que não quis que o jornal impresso fosse extinto, passado meio ano de interregno. Pelos quase onze mil dias de história e todos os que por aqui passaram, dedicamos algumas páginas deste jornal a esta data, que diariamente, com algumas dificuldades, lutamos para que perdure.

Fernando Queirós foi o fundador

O número zero da primeira série do Quinzenário Jornal da Mealhada foi publicado a 23 de agosto de 1985 e tinha um custo de vinte escudos. Fernando Manuel Vitorino de Queirós (natural de Valongo e diretor do Correio do Douro) era o diretor e Joaquim Nogueira Coelho da Rocha era o chefe de redação. Nesta altura, a administração e propriedade do título era de F. Q. Correio do Douro, sendo que a partir da edição número um aparece Mário Oliveira, natural de Casal Comba, como subdiretor.
Foram publicadas doze edições que na sua essência gráfica tinham o cabeçalho vermelho e todo o jornal a preto e branco, alternando outras vezes com o jornal todo a preto e branco. A edição número onze, a última, é toda a azul e branco.
A série dois, apenas teve três edições (zero, um e dois) publicadas em janeiro, fevereiro e março de 1987, com um custo de vinte e cinco escudos cada exemplar. Mário Fernandes de Oliveira era o diretor e Augusto Mamede, também natural de Casal Comba, era o diretor adjunto. As edições foram todas a preto e branco.

JM foi pioneiro, a nível regional, em diversas publicações

A série número três, que perdura até hoje, começou com uma publicação datada de 1 de julho de 1987. Armindo Pega era diretor e Branquinho de Carvalho o diretor adjunto. Nesta altura foi criada a empresa JM – Jornal da Mealhada, Limitada, que tinha sede numa divisão de uma casa de habitação situada na Rua Dr. José Cerveira Lebre, no centro da Mealhada, na altura vila.
Os gerentes administradores e diretores da empresa, segundo publicação em Diário da República de 30 de junho de 1987, eram Branquinho de Carvalho, Armindo Duarte Pega, Abel Correia Godinho, António Martins, João Pega, Ermenegildo Oliveira, César Carvalheira, Jorge Canas, Manuel Santos, João Saraiva, Jerónimo Saraiva, Mário Saraiva, Guilherme Maia Nogueira, Ferraz da Silva, José Felgueiras, Edmundo Carvalho, João Matos Oliveira, Fernando Pereira, Augusto Dias e Nuno Salgado.
Desde então teve vários diretores: Armindo Pega (já falecido) e que foi substituído, aquando do seu falecimento, durante alguns números por Branquinho de Carvalho; Augusto Manuel Dias (natural da Pampilhosa); Ferraz da Silva (natural do Luso); Abílio Duarte Simões (já falecido); Manuel Santos (já falecido); e Nuno Castela Canilho (natural de Sernadelo).
Nesta empresa e na direção de Nuno Castela Canilho, até dezembro de 2011, foram feitas outras publicações para além do semanário Jornal da Mealhada e introduzidas algumas inovações, como por exemplo, o Concurso de Escolas de Samba Jornal da Mealhada, que teve inicio em 2005, facto que contribuiu para a criação, em 2011 da “Revista Abre Alas”, um suplemento de auxilio ao Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada, e que dura até hoje.
A revista de divulgação histórica e cultural, denominada VIA, foi publicada apenas uma vez, em maio de 2009, e teve como tema a prisão de Álvaro Cunhal, no Luso, em 25 de março de 1949. No mesmo mês e ano “inaugurou-se” a publicação do quinzenário Frontal, com incidência nos concelhos de Mortágua e Penacova. Até novembro de 2011 foram publicados cinquenta e oito números (do zero ao cinquenta e sete).
Houve ainda a introdução do sítio na internet www.jornaldamealhada.com, a 28 de junho de 2006, seguindo-se a criação de uma página oficial na rede social Facebook.
No final de 2011, a empresa JM – Jornal da Mealhada, Limitada, suspende a publicação impressa do semanário Jornal da Mealhada e fica, durante meio ano, apenas com a ferramenta online.

Misericórdia da Mealhada “abraçou” título há três anos

Em julho de 2012, a JM – Jornal da Mealhada, Lda., doa os títulos de comunicação -Jornal da Mealhada, Frontal e VIA - à Santa Casa da Misericórdia da Mealhada.
O agora quinzenário Jornal da Mealhada, que dura até hoje, contou com dois diretores: Nuno Castela Canilho (cerca de meio ano) e Braga da Cruz (desde dezembro de 2012 até hoje).
No ano de 2013, e na direção de Braga da Cruz, o Jornal da Mealhada, estabeleceu uma parceria com a Rádio Clube da Pampilhosa (RCPfm), onde quinzenalmente, na quarta-feira em que o JM está nas bancas, os jornalistas do JM fazem um direto na rádio, destacando os princípios títulos da edição dessa quinzena.
Numa parceria, que julgamos inovadora no nosso meio regional, com o canal de conteúdos online BairradaTV, foi criada a Síntese Informativa da Mealhada, um programa quinzenal, que destaca as principais noticias de cada quinzena com imagens em vídeo (feitas pelos repórteres de imagem da BairradaTV) e apresentação a cargo dos jornalistas do Jornal da Mealhada.
Em 2013 e 2015 foi também publicada a Revista Abre Alas.

O Jornal da Mealhada é dos mealhadenses!

Com as dificuldades inerentes aos meios técnicos e humanos, que batem certo com a crise que se faz sentir no país, na Europa e em todo o mundo, tentamos, diariamente (no sitio da internet) e quinzenalmente (na edição impressa), levar-lhe o que de melhor (e muitas vezes, o pior também) acontece no concelho da Mealhada.
A certeza é só uma: O Jornal da Mealhada é dos mealhadenses! Dos que estão cá e dos que vivem a milhares de quilómetros da “nossa” redação.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

...“Olhos Solidários” (na Mealhada) já contam com 77 armações de óculos...

Com design atrativo e de pequenas dimensões, em diversos locais do concelho da Mealhada os clientes têm contacto com “ela”. É uma “simples” caixa solidária que pretende ajudar quem não a consegue ver…
Foi a 16 de abril deste ano, que o projeto “Olhos Solidários” arrancou no município da Mealhada pelas “mãos” da Câmara, numa parceria entre a autarquia e diversos estabelecimentos comerciais e entidades, com o objetivo de recolher armações de óculos usadas, que depois servirão para colmatar as necessidades de saúde visual dos mais carenciados. A primeira recolha foi feita no passado mês de julho e o balanço não podia ser mais positivo. “Temos para analisar setenta e sete armações”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na Câmara Municipal com o pelouro da Ação Social.
Na prática, o projeto de cariz social sugerido pela munícipe Ana Silva, que tem como objetivo ajudar a colmatar as necessidades de saúde visual dos munícipes mais carenciados, consiste na recolha, junto da comunidade, de armações de óculos já usadas, que serão depois selecionadas, higienizadas e reparadas, para serem reaproveitadas por quem mais precisa. As armações podem ser entregues no edifício da Câmara Municipal, do Setor de Ação Social da autarquia, na Biblioteca Municipal, na Loja Social, na Cafetaria do Parque da Cidade, no Centro de Saúde da Mealhada, nas Juntas de Freguesia do concelho e nas óticas aderentes, mais concretamente a AliÓpticas, a Retina e a Ergovisão.
Depois de devidamente tratadas e reparadas, as armações são oferecidas às famílias já referenciadas pelo Gabinete de Ação Social. “O passo seguinte é o da aquisição das lentes por parte destas famílias, que também conseguimos que seja feito nas óticas (que estão nesta parceria) por um preço mais baixo que o normal e igual em todas”, explicou Arminda Martins, que afirma: “Os óculos são uma medicação cara para quem tem problemas financeiros. Havia a falta desta ajuda, que acho que está a correr muito bem, e de outras, que tencionamos colocar em vigor mais para a frente. Destas setenta e sete armações, se conseguirmos chegarmos a cinquenta famílias, então o balanço é francamente positivo!”.


Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

...estar indignada...

Na passada sexta-feira, dia 14 de agosto de 2015, um (ou mais) elemento de uma escola de samba que desfila no Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada fez uma imagem sobre o Jornal da Mealhada utilizando expressões e imagens depreciativos do titulo, onde trabalho há dez anos. E achou (ou acharam) tão bonito o trabalho que o resolveram publicar na rede social Facebook. Não sei quantas pessoas viram, mas eu consegui. Vi, copiei e, neste momento, resolvi comentar...
Segundo me apercebi, terá sido porque publicámos na edição online do JM os temas das escolas de samba Batuque e Real Imperatriz. A primeira fez-nos chegar à mão a respetiva convocatória de assembleia de escolha do tema. A segunda não nos convidou, mas após a reunião, através do email geral@jornaldamealhada.com, "contou-nos" o que se passou.... Parece que algumas escolas de samba, talvez as que funcionem melhor, já elegeram elementos que façam a ligação entre a escola e a comunicação social...

Não sei quanto tempo demoraram a fazer esta imagem, mas certamente que teria sido mais bonito e fácil ter enviado para o JM um email. E é tão mais bem educado.

Acerca da imagem, está guardada no meu Arquivo, apenas por um motivo: Para que nunca me esqueça da pessoa que a publicou, a quem a partilhou e a única que a comentou.
Para essencialmente não me esquecer, quando passar por "elas" na rua, do tipo de pessoas que são!

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

..."Câmara da Mealhada altera protocolo que tem com a Transdev"...

A Transdev, também designada de Rodoviária da Beira Litoral SA, continuará a ser a empresa de transporte público dos alunos dos segundos e terceiros ciclos do Ensino Básico, Secundário e Profissional, no concelho da Mealhada, durante o ano letivo de 2015-2016. Alteração do protocolo terá sido o ponto a favor, apesar de a população de algumas localidades do município continuar com o mesmo problema: Só tem transporte público para a cidade da Mealhada durante os meses em que há aulas.
Em reunião da Câmara Municipal da Mealhada, realizada no passado mês de abril, foi deliberado, por unanimidade, aprovar o protocolo entre a autarquia e a Transdev, contudo, o documento foi revisto pela autarquia, “que passou a impor um conjunto de regras específicas e de penalidades pelo incumprimento das obrigações assumidas (como atrasos ou incumprimentos), mantendo inalterado o preço estabelecido no anterior protocolo. O objetivo passa por melhorar o serviço prestado à população em geral e, principalmente, à população escolar” (lê-se no último Boletim Municipal da Mealhada).
Recordamos os nossos leitores que dois meses após ter tido inicio o ano letivo de 2014-2015, a Câmara da Mealhada contava já com imensas reclamações do serviço de transporte das crianças. “Atrasos nos horários estipulados, mau estado de algumas viaturas (onde chove e até portas já chegaram a não funcionar) e excesso de lotação”, eram muitas das reclamações, segundo nos disse, em novembro passado, Guilherme Duarte, vice-presidente da Câmara da Mealhada e responsável pelo pelouro da Educação, que assume agora que ao longos dos meses seguintes o transporte foi sendo melhorado. “Notou-se drasticamente uma redução das reclamações”, acrescentou.
Também na altura, o autarca divulgou os custos deste serviço nos cofres da Câmara Municipal: “Pagamos um valor fixo por dia de 1.379,77 euros, acrescido de IVA. Isto significa que, de setembro de 2014 a junho de 2015, pagaremos duzentos e cinquenta mil euros, acrescidos de IVA, a esta empresa. E este serviço apenas funciona dez meses por ano e somente nos dias de aulas”.

E apesar do preço diário se manter o mesmo (variável mediante tabelas do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), o que continua a preocupar Guilherme Duarte é a falta de transporte à população nos dois meses em que não há aulas. “Hoje (dia 23 de julho), por exemplo, se algum munícipe quiser vir da Pampilhosa ou da Antes para a Mealhada não tem como fazê-lo em transporte público porque não estamos em período de aulas”, lamenta.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

...festas em honra de sant’ana...

Meio milhar de pessoas participou na procissão

O cheiro a alfazema e alecrim, as ruas enfeitadas com flores e as colchas às janelas fizeram da tarde do dia 26 de julho um autêntico “mar de pessoas” nas ruas da cidade da Mealhada e da Póvoa da Mealhada. E tudo em prol das festas religiosas em honra de Sant’Ana, que contou com a colaboração da população.
Foi a Santa Casa da Misericórdia da Mealhada quem fez o apelo, no início de junho, e a população superou todas e quaisquer expetativas. O número de flores feitas em papel, cedido pela instituição, ultrapassou as cem mil. “Durante um mês, eu mais quatro vizinhos, passámos as noites a estudar o projeto e a fazer flores”, começou por dizer Fátima Figueiredo, residente na Rua Dr. Costa Simões, situada na cidade da Mealhada, que acrescentou: “Achei muito gira esta iniciativa. A Misericórdia deu o papel e a população deu o trabalho e a criatividade. Gostei muito das ruas, com passadeiras de flores e verduras, na Mealhada e na Póvoa. Toda a gente colaborou no que era pedido”.
E foi na tarde de domingo do dia 26 de julho, onde nem o sol faltou, que o trabalho de dois meses se viu refletido. A festa religiosa começou com a missa, na Capela de Sant’Ana, propriedade da Misericórdia da Mealhada, celebrada pelo vigário geral da Diocese de Coimbra, Pedro Miranda, que contou com os elementos do Coro da Paróquia da Mealhada e da Filarmónica Lyra Barcoucense. O espaço foi pequeno para as centenas de pessoas que não quiseram perder o momento. De seguida, deu-se a procissão solene, que foi acompanhada pelas irmandades da Misericórdia da Mealhada e de São Sebastião, pelos Bombeiros Voluntários e Agrupamento de Escuteiros da Mealhada e “abrilhantada” pela Filarmónica de Barcouço. Ao todo estima-se que estiveram presentes meio milhar de pessoas.
“Gostei muito da procissão e estava o quíntuplo das pessoas que estiveram em outros anos”, elogiou Olga Dinis, residente na Rua Nobre Araújo, na Póvoa da Mealhada, mais conhecida como “a rua do Pau do Fio”. “Na nossa rua fomos quatro vizinhos a enfeitar. Fez-me lembrar a Póvoa do passado onde todos se juntavam nas ruas”, acrescentou ainda a munícipe, que apenas lamentou: “Julgo que devia haver mais interligação entre as pessoas. Deve deixar-se o ‘bairrismo’ de lado…”.
Também Alexandra Roseiro, residente na cidade da Mealhada, elogiou a procissão: “Esteve tudo muito bonito e bem organizado. As ruas enfeitadas estavam lindas e notei que iam muito mais pessoas”. Também Catarina Paiva, residente na Póvoa, concorda: “A participação da comunidade foi como há muito não se via. Não me lembro de uma participação tão significativa na Festa da Sant'Ana no centro da cidade! Creio que o empenho na decoração das ruas trouxe o entusiasmo necessário para participar na festa. Foi muito bom ver vizinhos a colaborar para um mesmo fim…”.
E pelo sucesso da iniciativa, a população e os comerciantes pedem mais para os próximos anos. “Adorei a ideia de trazer novamente à ribalta os festejos de Sant’Ana. É uma ideia que tem ‘pernas para andar’. Dou os parabéns aos impulsionadores desta iniciativa”, declarou Victor Moniz, gerente da “Papelaria Peninha”, situada na cidade da Mealhada e que também contou com a montra enfeitada. “Para o ano desejo que se supere e que se tente fazer ainda mais festa para que venham mais pessoas de outros concelhos e de todo o país”, acrescentou. E Catarina Paiva aplaude a ideia: “Parabéns a todos os que participaram e que para o ano a Festa da Sant'Ana coloque novamente a comunidade unida e em festa”.

Também Fátima Figueiredo é da opinião “que a festa não deve acabar por aqui e devia ser como antigamente com grupos musicais”. “A juventude devia participar e empenhar-se em desenvolver esta festa. As entidades têm que participar e dar donativos para que se faça um grande evento com grupos musicais nacionais. Este ano foi o arranque que devia não parar e ultrapassar o patamar da festa religiosa”, defendeu a munícipe, que apenas ressalva uma maior divulgação nos anos vindouros: “Para o ano deve colocar-se cartazes nas paredes e panfletos nas mesas dos cafés. Porque, apesar de ter havido muita divulgação, ainda houve pessoas que não souberam da iniciativa da feitura de flores “.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário do Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

..."vir por aqui..."

                                    "Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...


  A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe

Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...

Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?

Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...

Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.

Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...

Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...

Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.

Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!

José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo'

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

...'Milene Matos “origina” Prémio na Universidade de Aveiro'...

“Biodiversidade para Todos” na Mata Nacional do Bussaco, um trabalho de Milene Matos, investigadora do Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA), foi vencedor, no passado mês de abril, do Prémio Internacional Terre de Femmes 2015, da Fundação Yves Rocher. Agora, o título internacional foi transformado em Prémio “UA – BIO Somos Todos”.
Através de uma parceria entre a UA e o projeto “BIO Somos Todos”, projeto de promoção dos valores naturais e da sustentabilidade cordenado por Milene Matos, o dinheiro do prémio garantirá a atribuição de uma bolsa que corresponde ao pagamento integral de propinas de um curso mestrado da UA, durante dois anos.
Na prática, este prémio visa contribuir para a promoção e o desenvolvimento da investigação científica no âmbito da sustentabilidade nas suas três componentes: ambiental, económica e social. Em concreto, distingue uma proposta de trabalho de investigação ao nível de mestrado, na área da sustentabilidade, que se evidencie “pelo seu caráter inovador, utilidade pública, benefícios ambientais e potencial de replicabilidade”.
As candidaturas estão abertas a propostas em qualquer área científica, até 16 de agosto, e devem ser apresentadas em formulário próprio acessível através do sítio da internet www.ua.pt/premios. Os interessados podem obter mais informações através do correio eletrónico biosomostodos@ua.pt.

Recorde-se que já em 2014, a bióloga, na altura investigadora na Mata Nacional do Bussaco pela Universidade de Aveiro, venceu um prémio europeu de conservação da natureza, um galardão atribuído, pela primeira vez, em Portugal. Posteriormente, Milene Matos foi para Espanha, concretamente para o Parque Regional del Sureste, para trabalhar no controlo de espécies exóticas invasoras.

Artigo de Mónica Sofia Lopes publicado na edição impressa do Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

...estar na Semana Mundial de Amamentação...

Oferta sessão dia 8 em Coimbra:
Esta semana, de 1 a 8 de agosto celebra-se a Semana Mundial de Amamentação.
Não ligo muito a "semanas de" e "dias de", mas esta semana é especial para mim. Sou mãe de 4, amamentei todos, num total de 7 anos e meio. Também sou doula e fotógrafa de parto. A amamentação faz parte da minha vida! 


Ontem fotografei o 3º Encontro Nacional de Amamentação em Coimbra. Acabei por fotografar pouco porque a partilha de experiências e o esclarecer de dúvidas tornou-se uma prioridade.
Apercebi-me que ainda há muito para falar e educar para que a amamentação seja visto com algo natural e bonito. Sobretudo a amamentação em público ainda é muitas vezes vista de lado.
Porque este assunto me toca no coração, vou oferecer uma sessão fotográfica a mães que amamentam (sessão a amamentar).
Já este sábado, dia 8, no Choupal em Coimbra entre as 9h30 e as 11h.
Para mais informações: mensagem pelo Facebook ou por email lievetobback@hotmail.com


Lieve Tobback Fotografia