Ter licenciatura é alvo de exclusão em muitas das entrevistas de emprego. São muitos os licenciados que precisam de omitir qualificações para serem seleccionados para uma entrevista de emprego. Ou aceitam trabalho na área por remunerações ridículas. A GERAÇÃO DOS 500 [500 EUROS].
A revolução agrícola ficou marcada pela fixação do Homem num local. Hoje em dia andamos sempre de malas aviadas, de um lado para o outro, à procura do futuro promissor. Sem possibilidades financeiras [de tostões contados] sem estabilidade para constituir família.
Muitos dos licenciados mesmo depois de anos de procura de trabalho na sua área de formação, recusam aceitar um emprego de menor qualificação. Insistem na formação, na pós-graduação, no mestrado no doutoramento. Rejeitados pela sociedade, sem apoio, sem projectos de vida, sem futuro à vista, dependentes financeiramente dos pais até aos 30 anos [numa adolescência que teima em não terminar].
Num País que envelhece a olhos vistos… O apoio destes jovens promissores tarda em chegar. Quando finalmente chega a tão esperada estabilidade o relógio biológico não mais funciona.
Falta ao Estado apostar em mais formação técnica no Ensino Secundário. Faltam estágios curriculares in situ nesta fase de formação, para abrir horizonte aos estudantes, permitir possibilidade de escolha continuação dos estudos ou MERCADO DE TRABALHO.
1 comentário:
É esta a triste realidade dos Nossos Licenciados.
Ter licenciatura é alvo de exclusão em muitas das entrevistas de emprego. São muitos os licenciados que precisam de omitir qualificações para serem seleccionados para uma entrevista de emprego. Ou aceitam trabalho na área por remunerações ridículas. A GERAÇÃO DOS 500 [500 EUROS].
A revolução agrícola ficou marcada pela fixação do Homem num local. Hoje em dia andamos sempre de malas aviadas, de um lado para o outro, à procura do futuro promissor. Sem possibilidades financeiras [de tostões contados] sem estabilidade para constituir família.
Muitos dos licenciados mesmo depois de anos de procura de trabalho na sua área de formação, recusam aceitar um emprego de menor qualificação. Insistem na formação, na pós-graduação, no mestrado no doutoramento. Rejeitados pela sociedade, sem apoio, sem projectos de vida, sem futuro à vista, dependentes financeiramente dos pais até aos 30 anos [numa adolescência que teima em não terminar].
Num País que envelhece a olhos vistos… O apoio destes jovens promissores tarda em chegar. Quando finalmente chega a tão esperada estabilidade o relógio biológico não mais funciona.
Falta ao Estado apostar em mais formação técnica no Ensino Secundário. Faltam estágios curriculares in situ nesta fase de formação, para abrir horizonte aos estudantes, permitir possibilidade de escolha continuação dos estudos ou MERCADO DE TRABALHO.
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