segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

...Pampilhosa...



Mário Silva Carvalho publica (segunda) obra: “A Tomada de Madrid”

“A Tomada de Madrid”, de Mário Silva Carvalho, natural da Pampilhosa, foi publicado no passado mês de janeiro e retrata “uma história impossível de amor de classes sociais diferentes”. Ao Jornal da Mealhada, o autor explicou um pouco das suas obras e desvendou os ingredientes principais para as escrever.
Licenciado em História pela Universidade de Coimbra e bancário de profissão, foi depois de reformado que começou a escrever, com assiduidade, no ano de 2008. O romance “Diário de um Carbonário”, a sua primeira obra, publicada em 2014 pela auto editora Chiado, arrecadou o Prémio Literário João Gaspar Simões, da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
O autor recebeu também uma primeira Menção Honrosa nos Jogos Florais da Murtosa com o conto “A Bicicleta do Juvenal”. Em 2014 ganhou a décima quinta edição do Concurso Literário Prémio Dr. João Isabel com o conto O Regresso do Artur. Foi-lhe igualmente atribuído o primeiro prémio da XIª. Edição do Concurso Literário Descobrir Vizela com o conto “O Brasileiro de Vizella”.
Já este ano foi lançado, pela editora Saída de Emergência (com quem Mário Silva Carvalho tem contrato por sete anos), a obra “A Tomada de Madrid”: “Um romance épico que nos conta como o exército português conseguiu um dos maiores feitos da sua história: Humilhar Espanha”.
E que tempo diário lhe leva a escrita?, quisemos saber. “Escrevo quatro, cinco horas, diariamente. Faz parte da minha rotina e é um grande desafio. Ocupa-me o tempo, dá-me uma grande capacidade de imaginação e é entusiasmante. A minha imaginação tem de ‘cavalgar’, todos os dias, para escrever este tipo de livros”, declarou Mário Silva Carvalho, que acrescentou: “Um romance histórico ‘exige’ que antes de se começar a escrever tenha em minha posse uma cronologia de factos histórica, que faz sempre parte do conteúdo verdadeiro do enredo, sendo o romance a ficção”.
E para toda esta compilação de informação, o autor “recorre, muitas vezes, à Biblioteca da Universidade de Coimbra e, obviamente, à internet”. “Depois de escolhido o tema, imagino a ficção para, posteriormente, tentar encaixar com a vertente histórica”, explicou ainda o autor, que, neste momento, tem já “duzentas páginas escritas de um livro, que pretende publicar no próximo ano”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 965, de 17 de fevereiro de 2016.

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