Será na Serra do Bussaco que direi "Adeuuuus 2015. Oláaaaaaaaaaaaaaaa 2016"
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
...Câmara Municipal da Mealhada...
Executivo aprova, por
unanimidade, Orçamento para 2016
O Orçamento Municipal da Mealhada
para o próximo ano, no valor de dezassete milhões e meio, foi aprovado, por
unanimidade, em reunião extraordinária, que se realizou na manhã do dia 14 de
dezembro. Agora o documento será remetido à Assembleia Municipal da Mealhada,
que se realiza na última semana do presente mês, mas ao que tudo indica ainda
não está convocada.
Em linhas gerais, e segundo Rui
Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, as grandes rubricas do
Orçamento do próximo ano vão para os Mercados Municipais da Mealhada e
Pampilhosa, para o edifício municipal, para regeneração urbana na Mealhada e
Pampilhosa e para a requalificação de algumas escolas do concelho.
Assim, e depois de o Jornal da
Mealhada consultar os documentos previsionais, pode ler-se que a autarquia
reserva 170.600 euros para o Mercado Municipal da Mealhada; 236.365 euros para
o Mercado Municipal da Mealhada; 102.600 mil euros para o edifício municipal; e
261.600 euros para a requalificação urbana Zona Central da Mealhada. Na
Pampilhosa estão previstos 300 mil euros para prolongamento da rua da Estação e
cem mil para a requalificação urbana. Para a Estação de Tratamento de Águas
Residuais (ETAR) da Mealhada vão duzentos mil euros.
Ao nível escolar, a autarquia
prevê gastar 469 mil euros no Centro Escolar da Mealhada e quatrocentos mil
euros na requalificação da Escola Secundária da Mealhada. Na requalificação dos
Jardins-de-infância de Casal Comba, Carqueijo e Canedo estão previstos quase
cem mil euros a cada um.
Ao nível desportivo, salta à
vista o valor de 320 mil euros para o Campo de Futebol Municipal do Luso. Há
ainda 160 mil euros para o FESTAME – Feira do Município da Mealhada e cem mil
para a Fundação Mata do Bussaco.
Outro valor de peso é o destinado
ao Grémio de Instrução e Recreio da Pampilhosa, cerca de 409 mil euros. “O GIR
tem que receber da Administração Central cem mil euros. Ora com esta verba não
pode nunca terminar a obra do Cineteatro”, explicou o edil, que enfatizou:
“Claro que a Câmara terá que ter um protocolo com a direção do GIR, até porque
caso contrário o Tribunal de Contas poderia, e bem, vir questionar-nos sobre
este montante”.
Sobre o Orçamento, na
generalidade, Rui Marqueiro explicou: “Baseámo-nos nas regras provisionais do Orçamento
de 2015. Tememos que o Orçamento de Estado, que só deve ser votado lá para
março, possa vir a ter consequências negativas sobre o Orçamento Municipal para
2016”.
Apoio às freguesias reserva
novidade no valor de 600 mil euros
Mas este Orçamento reserva ainda
uma novidade, pois, pela primeira vez, está munido de uma modalidade de apoio
às freguesias (para promoção e salvaguarda do interesse das populações)
sustentada num volume de seiscentos mil euros que será regulamentado após a
aprovação do Orçamento Municipal. Todos os apoios já prestados em 2015 serão
mantidos e acresce a nova verba, que será repartida, equitativamente, por cada
freguesia para apoio às suas competências próprias.
“Na prática está estipulado um
valor máximo de cem mil euros para cada freguesia, contudo, se houver uma Junta
de Freguesia que não utilize este valor, outra pode fazê-lo”, explicou Rui
Marqueiro, que defendeu: “Sabemos que há presidentes mais ativos do que outros.
Sempre assim foi!”.
“Câmara é muito dependente de
fundos comunitários”
Apesar de votarem favoravelmente,
os vereadores da coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada” demonstraram
alguma preocupação. “Genericamente, votamos favoravelmente, mas, na nossa
opinião, este Orçamento revela alguma continuidade do que tem vindo a ser feito
e a Mealhada precisa de algumas alterações. Preocupa-nos a receita,
principalmente a de fundos comunitários, no valor de três milhões de euros.
Esta Câmara é muito dependente dos fundos comunitários”, declarou Gonçalo
Louzada.
Mas Marqueiro defendeu-se. “Se
quiséssemos sobrecarregar nas taxas dos munícipes, certamente que não
precisaríamos de fundos comunitários. O Orçamento Municipal da Mealhada é curto
e sempre teve a preocupação de não sobrecarregar os munícipes”, retorquiu o
edil.
Para os vereadores da oposição, e
segundo a declaração de voto efetuada, a “novidade” dos seiscentos mil euros
para as freguesias é a única de se enaltecer.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 961, de 23 de dezembro de 2015.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
...Lameira de Santa Eufémia...
“Se a Fábrica da Baganha laborou,
então fê-lo ilegalmente”
A fábrica de extração de óleo
alimentar, que opera na Lameira de Santa Eufémia, no Luso, denominada de
Alcides Branco & C.ª SA, está a ser alvo de vigilância apertada por parte
da Comissão Eventual de Acompanhamento desta empresa, que é constituída por um
conjunto de elementos nomeados pela Câmara Municipal da Mealhada. A
“intensificação de vigilância” surge após uma “reunião de emergência”, que se
realizou na tarde do dia 14 de dezembro em detrimento dos maus cheiros que foram
libertados nos últimos dias. “Têm sido dados sinais de que a empresa está a
laborar e a ser assim, estará a fazê-lo de forma ilegal”, declarou, ao Jornal
da Mealhada, Rui Marqueiro, presidente da autarquia, que não esconde a
indignação por a empresa “estar a violar o acordo judicial em vigor que impede
a fábrica de laborar”.
Nos últimos dias, largas dezenas
de mealhadenses têm "inundado" as redes sociais com críticas muito
contundentes aos maus cheiros provenientes da referida fábrica de extração de
óleo alimentar, conhecida por “Fábrica da Baganha”. O fumo, prova de que a
fábrica estará eventualmente a laborar, já tinha sido avistado há algumas
semanas.
Este facto levou a que fosse
convocada uma reunião de emergência no passado dia 11 e na altura, em
comunicado, o edil afiançou que não hesitará um segundo em "tomar as
medidas que forem necessárias para, nos termos da Lei, acabar, de uma vez por
todas, com uma situação indigna para o concelho da Mealhada e injustamente
penalizadora dos munícipes que são obrigados a suportar cheiros incrivelmente
nauseabundos, pagando, sem culpa, uma elevada fatura ambiental".
“Se se confirmar a laboração da
fábrica, os elementos da comissão alertam-me e eu farei chegar esse facto ao
Tribunal”, acrescentou, ao Jornal da Mealhada, o edil.
A Comissão Eventual de
Acompanhamento da Alcides Branco & C.ª SA é constituída por Nuno Salgado,
juiz jubilado; um representante da Guarda Nacional Republicana; Nuno João,
comandante dos Bombeiros Voluntários da Mealhada; pela Delegada de Saúde da
Mealhada; por Manuel Antunes (antigo funcionário da fábrica); e por Claudemiro
Semedo, presidente da Junta de Freguesia do Luso.
Tribunal “encerrou” fábrica em
2014
Recorde-se que Câmara Municipal
da Mealhada decidiu interpor uma providência cautelar contra a unidade fabril
depois de, durante o verão de 2014, ter recebido inúmeras queixas da população,
ter visto uma equipa abandonar o Centro de Estágios do Luso por não aguentar os
cheiros e os fumos que se faziam sentir e por ter tido conhecimento do
incumprimento de vários requisitos legais para a manutenção da licença
provisória por parte da empresa.
A providência cautelar entrou no
Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro no dia 17 de outubro de 2014 e meia
dúzia de dias depois foi aceite por esse tribunal, levando assim a que a
Direção Regional de Economia do Centro fizesse cumprir, de acordo com o artigo
128 do Código de Processo dos Tribunais Administrativos, o pedido do Município
da Mealhada para que “em defesa dos interesses de saúde pública, do ambiente e
da qualidade de vida” a unidade fabril fosse encerrada provisoriamente até a
decisão da providência cautelar e da ação principal.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 961, de 23 de dezembro de 2015.
Fotografia de Arquivo JM.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
...Santa Casa da Misericórdia da Mealhada...
Gala de Natal produzida pelos
colaboradores
A Gala de Natal da Santa Casa da
Misericórdia da Mealhada realiza-se no próximo dia 19 de dezembro, um sábado,
com início às 16 horas, no Cineteatro Municipal Messias. O valor dos bilhetes
reverte, na totalidade, a favor do Fundo de Emergência Social da instituição e
podem ser adquiridos nas diversas valências da Misericórdia da Mealhada.
A história desenrola-se em volta
de um sofá, onde um casal de velhinhos vê televisão, passando de programa em programa. Será
cerca de hora e meia de espetáculo, totalmente produzido por colaboradores da
Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, onde não faltará o humor, a música,
muitas surpresas e, claro, uma mensagem natalícia.
Os ensaios não param e todos os
colaboradores das valências e serviços estão empenhados “em produzir o melhor
espetáculo de sempre”.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
...“natal luso-bussaco”...
Luzes, música e muita animação
A vila termal do Luso está
“vestida” de Natal desde o passado mês de novembro. As luzinhas nas árvores e
na rua, as músicas de Natal e a animação durante todos os fins-de-semana
“trazem” ao centro localidade mais de um mês de festa, que só termina a 10 de
janeiro. O programa é extenso e quem por lá passa garante que é animado.
Pelo quarto ano consecutivo, a
associação lusense AquaCristalina realiza o “Natal Luso-Bussaco” que conta com
a colaboração, para além da população do Luso, de diversas entidades parceiras:
Fundação Mata do Bussaco, Dias do Avesso, Living Place, P8 eventos, Uakatá,
Despert'art, Proliabike e DitoEFeito.
“O evento começou em 2012 pela
empresa Dias do Avesso, do qual sou gerente. Foi um projeto piloto, que correu
bem, e desafiámos os outros empresários e comerciantes a aderirem”, começou por
explicar, ao Jornal da Mealhada, Inês Seabra, secretária da direção da
associação AquaCristalina, que garante que o objetivo primordial é o da “captação
de turistas”. “Estamos a tentar contrariar o turismo sazonal, que no Luso acaba
por acontecer só no verão. Como sabemos que nos hotéis maiores, como o Grande
Hotel e o Inatel, há famílias que já procuram o Luso no Natal e na Páscoa, achámos
que fazia sentido oferecer mais alguma coisa, criando outros atrativos”,
acrescenta Inês Seabra.
E para isso, o “Natal
Luso-Bussaco” tem duas vertentes disponíveis: Iluminações de Natal, fruto de
angariação de fundos realizada ao longo do ano; e um programa cultural centrado
nas famílias, com atividades para os mais novos e mais velhos. “Longe do buliço
de outros destinos típicos desta quadra, o Luso propõe-se a oferecer algo
diferente, aquilo que é e tem de melhor: Um local belo, tranquilo e onde se
respira natureza e bem-estar; onde as famílias podem viver a ternura desta
época com atividades em família e espetáculos culturais para todas as idades
que não perturbam a calma do local. Serenidade, harmonia e luz... assim se
define o Natal Luso-Bussaco”, lê-se num comunicado de imprensa dos elementos da
direção da associação AquaCristalina.
Mesmo no centro da vila, na Fonte
de São João, está montada a Tenda de Natal, o espaço que todos os
fins-de-semana recebe inúmeras atividades: Espetáculos todos sábados à noite
(música, bailado, canto lírico, grupos corais, malabarismo, fantoches, etc.),
Mercadinhos e Sabores de Natal aos domingos (até ao dia 25 de dezembro) e até
uma grande festa de Natal para os mais pequenos a 19 de dezembro, a partir das
14 horas. Na noite do dia 19, mas à noite, haverá também uma peça de teatro
baseado nos Contos de Aquilino Ribeiro, “Amá-la com histórias”.
Pelas ruas andará o já habitual
“Natal Itinerante” que, todos os sábados e domingos de dezembro, fará circular,
por vários espaços da vila e da Mata do Bussaco, os micro-espectáculos de Natal
levando o espírito natalício por onde passa. A entrada na tenda e nos
espetáculos é gratuita.
A partir de 12 de dezembro será
ainda possível percorrer as ruas da vila, fazendo o Roteiro de Presépios de Rua
que os habitantes com afinco vão preparando. São trinta presépios de rua, todos
diferentes e imaginativos que convidam a um passeio em família. “Noventa por
cento estão no Luso e Bussaco e os restantes por aldeias da freguesia”, explica
Inês Seabra, que ainda informa: “Nessa noite haverá ‘Bingo à Moda Antiga’. Um
evento solidário que reverterá a favor do Grupo de Ação Sociocaritativo do
Luso, que trabalha com a Caritas”.
Depois do Natal, mais
concretamente a 26 de dezembro, o programa “apresenta” um concerto de canto
lírico e piano com uma cantora portuguesa, mas que vive no estrangeiro. No dia
2 de janeiro realiza-se o Concerto de Ano Novo, com a Lost Orchestra, do qual o
lusense Dinis Rego é maestro. No dia 10 de janeiro, e para finalizar os
festejos, o Grupo Regional da Pampilhosa do Botão promove o Canto Tradicional
dos Reis, que percorrerá todas as Capelas da freguesia.
Centenas de pessoas no dia da
inauguração
O dia de inauguração, o dia em
que tudo aconteceu e ficou iluminado, na vila do Luso, foi um sucesso. “Um
milhar de pessoas assistiu ao acender das luzes, que contou com fogo de artifício
piromusical”, afirmou a secretária da direção da associação AquaCristalina, que
garante: “Quisemos criar um dia de marcante e acho que conseguimos. Notámos que
estavam bastantes pessoas de fora, talvez mais de dois terços”.
A escolha do local para
concentração do programa natalício também não foi escolhido ao acaso: “Sabemos
que centenas de pessoas vêm à água do Luso por dia e ao fim de semana são
milhares. Por isso, queremos captar esse fluxo de pessoas”.
Câmara da Mealhada e Junta de
Freguesia financiam evento
Para que tudo isto aconteça, a
associação AquaCristalina conta com o apoio da Câmara Municipal da Mealhada e
da Junta de Freguesia do Luso que disponibiliza um subsidio de oitenta e cinco
mil euros para os elementos diretivos possam proporcionar animação nos três
meses de verão e no mês de natal. “Para além desta comparticipação que
utilizamos na animação cultural, gastámos ainda quinze mil euros em decorações
e iluminações, que provém de fundos que a associação angaria ao longo do ano”,
explica Inês Seabra.
E que balanço se pode já fazer do
evento?, quisemos saber. “Os objetivos estão a ser bastante alcançados. Temos
pessoas que vieram no verão e agora estão a vir no Natal, muitas delas de fora
do concelho e até da região”, garante a dirigente.
“Ao Luso, no Natal, só não vem
quem não quer!”
Para Inês Seabra não há dúvidas
de que “havendo pessoas a circular no Luso, obviamente que o comércio mexe”. E
de uma maneira geral os comerciantes e gerentes dos bares concordam.
“É sempre positivo, uma mais
valia e traz pessoas. Noto que trouxe outro Natal à vila do Luso. Estas
inovações positivas só podem ser benéficas”, declarou, ao Jornal da Mealhada, o
proprietário da Casa de Chá, situada junto à Fonte de São, no Luso.
Opinião idêntica tem Diogo
Ribeiro, gerente da “Rosa Biscoito”, que alia mercearia “gourmet” com tapas,
petiscos e cafetaria. “O Luso esteve sempre muito parado nesta altura de
inverno. Com estas atividades de Natal tem sido impecável. Traz pessoas ao Luso
e mesmo aquelas que já vinham encher o garrafão acabam por parar e comprar
qualquer coisa no Mercadinho de Natal”, elogia Diogo Ribeiro, que ainda
enaltece o facto do evento “tirar as pessoas dos centros comerciais”. “Por
outro lado, a promoção e divulgação que tem sido feita é gerida da melhor
maneira. Ao Luso, no Natal, só não vem quem não quer!”, acrescenta ainda.
Mais cética encontrámos a gerente
da Loja de Utilidades do Oásis, situada no centro da vila. “No dia da
inauguração apareceu muita gente, mas nenhuma dessas pessoas são nossas
clientes”, afirma Isabel, que ainda discorda da gestão do Mercado aos domingos:
“A tenda fica repleta de comerciantes vindos de fora, que pagam pouco para lá
estar e ainda nos tiram os clientes. Isso não concordo e acho injusto. “O Luso
está bonito, é um facto, mas não traz turistas que comprem no comércio
tradicional”, lamentou ainda, ao Jornal da Mealhada, a comerciante.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
...Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada...
Câmara da Mealhada reduz apoio
monetário em 24 mil euros
O executivo da Câmara Municipal
da Mealhada aprovou, por maioria, em reunião pública, realizada na passada
segunda-feira, dia 7 de dezembro, o corte de vinte e quatro mil euros para o
Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada na edição de 2016. A notícia, contudo,
foi avançada pelo Diário de Aveiro, uns dias antes da reunião, o que levou a
que a direção da Associação de Carnaval da Bairrada enviasse uma carta a Rui Marqueiro,
presidente da autarquia, a manifestar o seu descontentamento.
A verba disponibilizada pela
Câmara da Mealhada ao Carnaval, nos últimos anos, foi de oitenta e quatro mil
euros. Este ano o executivo decidiu descer para sessenta mil euros, justificando
que esta descida se deve ao facto do Carnaval em 2015 ter tido um lucro de
cerca de quarenta mil euros. O corte, contudo, salvaguarda “casos de
necessidade”, tais como, as más condições climatéricas, e assim, Marqueiro
garante poder apoiar com mais verba, que possa atingir os oitenta e quatro mil
euros.
“Não podemos ser penalizados por
termos sido sérios”
O Jornal da Mealhada teve acesso
à carta enviada por Filipa Varela, presidente da direção da Associação de
Carnaval da Bairrada, a Rui Marqueiro. “(…) Esse valor positivo (referindo-se
aos quarenta mil euros) – que não é inédito, longe disso, podendo até
considerar-se periódico – permitiu renovar equipamentos, fazer aquisições que
há muito iam sendo adiadas, no sentido de a ACB conseguir um dia ter maior
autonomia e sustentabilidade face ao financiamento público. (…) O
reconhecimento por termos sido sérios, rigorosos, diligentes e poupados –
acreditando sempre que o financiador público, a população, não merecia menos do
que isso – não pode ser a penalização e o corte de quase um terço do valor
atribuído no ano passado. O gesto do Município perante uma gestão cuidada e
criteriosa não nos parece que deva ser a da censura pela afirmação de que uma
associação sem fins lucrativos não deve ter resultados positivos”.
E Filipa Varela apela ainda:
“Estamos a cinquenta e sete dias da data prevista para os inícios dos festejos
carnavalescos na Mealhada. Estamos já há muitos meses a trabalhar no sentido de
termos um evento que dignifique a Mealhada e a sua população. Muito do trabalho
está praticamente pronto, muito do investimento está comprometido, quase tudo o
que devia estar comprado, já está comprado. (…) Procurar discutir isto, nesta
fase, é algo que nenhum dos elementos da direção da ACB merecia nesta altura, e
muito menos merecia a própria associação, com quarenta anos de história e um
serviço de voluntariado e promoção do concelho e das suas gentes”.
ACB projetou orçamento com base
em 84 mil euros
Já na semana passada, a
presidente da direção da ACB se tinha mostrado preocupada com a indefinição do
valor dado pela Câmara da Mealhada. Na altura, ao Jornal da Mealhada, a
dirigente declarou: “Contamos que o valor disponibilizado seja, pelo menos, o
do ano passado, oitenta e dois mil euros. Foi com essa base que estipulámos o
nosso orçamento para o próximo Carnaval. Mas e se não for? Teremos que rever
tudo o que foi feito”.
“Já houve um adiamento da segunda
tranche de verba às escolas, que está estipulado em protocolo. Conseguimos
dar a primeira tranche (cerca de vinte e cinco por cento do valor global, tendo
em conta o número de total de figurantes de cada escola), porque tínhamos
quarenta mil euros de saldo positivo do Carnaval deste ano”, explicou na altura.
Mangueira e Tijuca ainda não
assinaram protocolo com a ACB
Mas não será só esta a
preocupação dos elementos diretivos da ACB, uma vez que em nota publicada na
página oficial do “Carnaval da Mealhada” na rede oficial Facebook, pode ler-se
que “no final do mês de outubro a ACB apresentou às quatro escolas de samba o
protocolo de participação no Carnaval de 2016 – com as condições de
financiamento, direitos e obrigações das escolas, etc. Digamos que se trata de
um contrato entre a ACB e as escolas. Neste momento, assinaram o protocolo duas
escolas de samba (Batuque e Real Imperatriz), aguardamos pela assinatura de
mais uma e aguardamos que uma quarta escola nos dê conta se vai ou não assinar
o protocolo (e participar nos desfiles)”, referindo-se às escolas Amigos da
Tijuca e Sócios da Mangueira.
Nuno Canilho, também da direção
da ACB, garantiu, ao nosso jornal na semana passada, que “esta indefinição está
a fazer com que, por exemplo, ao nível dos carros alegóricos (que é da
competência da Associação de Carnaval) a construção esteja parada para essas
duas escolas”.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.
Fotografia do Carnaval de 2015.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
...instituto da vinha e do vinho...
Antigos funcionários reuniram-se
pela primeira vez
Os funcionários do antigo
Instituto da Vinha e do Vinho, que funcionou durante décadas no centro da
cidade da Mealhada, reuniram-se, pela primeira vez desde que encerrou o IVV, na
noite do passado dia 13 de novembro.
“Desde que saímos do IVV, em
2006, deixamos de ter contacto uns com os outros”, começou por dizer, ao Jornal
da Mealhada, Cristina Couceiro, hoje fiscal na ASAE (Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica), que desde setembro, em conjunto com Conceição Costa,
antiga administrativa do IVV, começou a organizar o convívio.
O encontro aconteceu num restaurante
na Mealhada, onde estiveram cerca de trinta antigos funcionários. “Estiveram
presentes colegas da zona da Bairrada, de Viseu e até de Pinhel”, afirmou
Cristina Couceiro, que ainda lamentou: “Houve quem fosse convidado e não
tivesse estado presente, mas também houve muitos que não chegaram a ser
convidados porque se perdeu completamente o contacto”.
“Apesar disto, esperamos
organizar outro convívio, na Primavera do próximo ano, e contamos conseguir
convidar todos os colegas”, acrescentou a antiga fiscal do IVV, que ainda
confessou: “Quando vou à Mealhada e passo pelos edifícios, ainda me custa ver
que estão ‘abandonados’. Sei que agora está lá uma escola de samba a usufruir
do espaço, mas mesmo assim, custa um bocado…”.
Em 2006, quando o IVV “encerrou”
portas, os funcionários tiveram vários destinos: Uns reformaram-se, outros
foram para a ASAE e outros tiveram transferência para o Núcleo de Coimbra da
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.
Recorde-se que a Câmara Municipal
da Mealhada, ainda no executivo liderado por Carlos Cabral, “travou” uma luta
para conseguir adquirir os imóveis e tirar o material depositado pela ASAE,
durante anos, resultado das apreensões efetuadas na zona. Uma parte das antigas
instalações já foi “destruída”, resultando dai o Centro Escolar da Mealhada,
que está em funcionamento desde o início do ano letivo 2015-2016.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
...“mealhada com paixão”...
“Saco” traz produtos e histórias
do concelho
Dois, dos três, mentores da marca
“Portugal com Paixão” apresentaram, na manhã do passado dia 13 de novembro, a
caixa “Mealhada com Paixão”, um projeto que conta com a participação de cinco
produtores mealhadenses e o envolvimento de diversos estabelecimentos de
restauração e hotelaria da Mealhada e do Luso.
“Portugal com Paixão” é um
projeto de três amigos mealhadenses -
António Jorge Franco, Diogo Ribeiro e Ana Mannarino – “que têm em comum
o amor por Portugal e pelas suas tradições”. No fundo, o que se pretende, é
“divulgar o património português realçando a singularidade de cada região em
particular” e é feito através de dois produtos: “Visitas ao património
imaterial – ‘Contar o que ninguém conta...’ em cada região. Nestas visitas não
irão conhecer os museus, as igrejas ou os monumentos mais conhecidos... Vão
explorar as gentes e os locais que realmente contam as histórias antigas e
atuais de cada lugar”, lê-se num comunicado de imprensa, dos mentores do
projeto, que descrevem ainda o segundo produto: “Uma Caixa – ‘Feelings in the
box’, onde reunirão uma seleção de produtos gastronómicos e artesanais de cada
região que têm em comum uma forte identidade. Nesta caixa estará também as histórias
e vidas dos seus produtores”.
Seis produtos. Seis identidades.
O mesmo concelho.
E a Mealhada foi a primeira
localidade a ser trabalhada e conta com seis produtos que transmitem a alma e o
bairrismo mealhadense: o espumante Rama & Selas, o vinho tinto Quinta do
Carvalhinho, o bolo doce da Docealhada, as cavacas do Luso, uma peça de
artesanato alusiva ao leitão de Várzeas Atelier e uma embalagem de chás do
Bussaco.
Na cerimónia de apresentação, que
decorreu na sede da Fundação Mata do Bussaco, António Jorge Franco garantiu:
“Não fechámos o saco nestes produtos. Queremos e vamos ter mais!”. E ainda
explicou: “Obviamente que não podemos colocar aqui um leitão, que é o maior
símbolo do concelho, contudo, temos muitos outros. Acreditem!”.
Os locais de venda do saco
“Mealhada com Paixão”, que tem um custo que ronda os trinta e cinco euros, são
os dos parceiros do projeto. Cada produto possui um folheto com uma “pequena
história” de cada produtor. “É um privilégio que a Câmara Municipal da Mealhada
nos esteja a apoiar, essencialmente na divulgação do projeto”, agradeceu
António Jorge Franco.
“Portugal com Paixão” pretende
promover os produtores locais, os estabelecimentos e a própria região. António
Jorge Franco ainda adiantou que “durante este mês vai ser lançado o site da
marca. Um site simples, que apenas terá os locais de venda dos produtos e os
locais de todos os nossos parceiros”.
António Gravato, presidente da
Fundação Bussaco, começou por agradecer a escolha do espaço para a apresentação
do projeto. “Sei que o fez com paixão!”, declarou o dirigente, que ainda acrescentou:
“Os produtos foram muitos bem escolhidos e eu quero comprar um saco”. Sobre o
local da apresentação, e ao Jornal da Mealhada, António Jorge Franco garantiu:
“Em nosso entender, o Bussaco representa Portugal e esta região. Faz todo o
sentido que esta cerimónia tenha acontecido aqui”.
“A Mealhada é um pequeno
concelho. Se não aparecermos, desaparecemos!”
Rui Marqueiro, presidente da
Câmara da Mealhada, no seu discurso, começou por divulgar que a marca “Portugal
com Paixão” terá um lugar no “Espaço Inovação”, que brevemente será inaugurado.
Mostrando-se satisfeito com a
ideia, o edil afirmou: “A Mealhada é um pequeno concelho. Se não aparecermos,
desaparecemos!”. O autarca fez ainda algumas sugestões. “Porque é que não
coloca neste saco um ‘voucher’ a rebater nos restaurantes? Isso seria mais um
desafio para servir a Mealhada. Convido-o também a ir connosco (Câmara
Municipal) às feiras onde costumamos estar a divulgar o concelho. Aliás, quase
que me apetece ‘obrigá-lo’ a ir…”, concluiu.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.
quinta-feira, 26 de novembro de 2015
...mealhadenses pelo mundo…
Sandro Alves “trocou” atuação num
bar na Rue Charonne para ficar em casa
Os ataques terroristas
aconteceram em França, há quase duas semanas, mas depressa se alastraram à Europa,
a todo o mundo…. O sentimento é unânime. Medo, tristeza e impotência por nada
se conseguir fazer. Bem perto dos locais da tragédia reside Sandro Alves,
natural da Mealhada, e que nos habituamos a ver noticiado pelos seus feitos
profissionais que, ao longo da vida, foi conseguindo. Hoje, porém, o trabalho que
o Jornal da Mealhada apresenta é outro… O jovem, de trinta e seis anos,
residente em Paris há muitos anos, conta-nos o que tem vivido e o que sentiu,
por na noite do dia 13 de novembro não estar a “tocar” num bar na Rue Charonne
(a cem metros de um dos locais da tragédia), como costuma fazer todas as
sextas-feiras.
O provérbio tradicional diz que
“há dias de sorte” quando as tragédias não atingem os mais próximos. Talvez
Sandro Alves diga que “há noites de sorte”… “Por acaso, na noite de sexta-feira
13 encontrava-me em
casa. Normalmente às sextas-feiras toco com um grupo de
amigos precisamente num bar na Rue Charonne (a cem metros de um dos locais da
tragédia), mas nessa sexta fiquei em casa”, começou por contar-nos Sandro Alves.
Os momentos após os ataques
“foram de terror, pesadelo, dor, angústia e incerteza”. “Acho que, como para as
outras pessoas, era completamente difícil acreditar no que se estava a passar.
Isto acontece nos filmes, não deveria acontecer assim na realidade numa cidade
destas….”, descreve Sandro Alves, que continua: “No sábado quando acordei
pensei que se tratava de algo saído de um pesadelo. Pouca circulação se via nas
ruas, algo que é completamente anormal, excepto nos locais de foco dos
atentados onde as pessoas demonstravam plena curiosidade de vir aos mesmos após
os atentados e de aí homenagear as vítimas que horas antes tinham perdido as
suas vidas. Em geral, as pessoas estavam e estão cabisbaixas, olhando com
desconfiança à sua volta. Então no metro é a desconfiança total…”.
E com o passar dos dias e dos
acontecimentos, o sentimento atenua-se. “Neste momento tenho a sensação de ver
menos pessoas nas esplanadas e cafés típicos de Paris. Há menos pessoas a
passear e sente-se um clima de insegurança e de tristeza que paira no ar. Há
muito receio de sair. Contudo, há também uma grande onda de solidariedade de
todos os parisienses em relação a esta onda de terror que traumatizou a
cidade”, explica o jovem mealhadense, que enfatiza: “Cada vez que se ouve uma
sirene ou um carro da polícia ou ambulância em stress pensa-se imediatamente
que tudo recomeçou ou que está em vias de recomeçar. Há esse receio!”.
Apesar de fazer “a vida normal”,
Sandro Alves toma as suas precauções: “Tento evitar por exemplo o metro e andar
à superfície, pois no metro há multidões que poderão ser alvo fácil e gerar
onda de pânico”. “No entanto, a segurança está bem reforçada, há militares por
todo o lado, mesmo que saibamos que tudo possa recomeçar do modo mais
inesperado possível. No instituto onde trabalho temos à entrada três ou quatro
militares armados dos pés à cabeça, sendo que quando há mochilas ou sacos, é-se
revistado imediatamente … A nível pessoal quando tenho vontade de ir a algum
lado, vou. Tento não pensar muito se será, ou não, perigoso”, confessa.
Apesar de viver perto do
Bataclan, situado em Oberkampf, e da rue Charonne, situada na Bastille, Sandro
Alves afirma: “As coisas podem acontecer em qualquer lado, pois Paris está
sempre cheia de pessoas nas ruas e o foco principal dos terroristas é o de atingir
sempre o maior número de vítimas possível”.
Sandro Alves, de trinta e seis
anos e que esteve sempre ligado ao Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada
enquanto músico, trabalha em França há cerca de uma década, num instituto de
investigação, no qual é responsável científico de projetos de terapia genética
para tratamento de doenças neurodegenerativas. Neste momento, é ainda o
responsável pelo desenvolvimento de toda a parte pré-clínica de um medicamento
para tratamento da doença de Alzheimer (teste em modelos animais, incluindo
primatas).
Questionado se os últimos
acontecimentos o farão “abandonar” França, o jovem é peremtório. “Poderei
abandonar a França por outros motivos, pela razão de já estar aqui há alguns
anos e querer experimentar outros ares e outros climas. Sinceramente, estes
atentados não me farão sequer pensar sair daqui pois a intenção desta onda
terrorista é causar o medo com ataques cobardes a civis inocentes que não se
podem defender. Se isso se traduzisse numa mudança de vida quererá dizer que,
de certa forma, eles estão a conseguir os seus intentos”, concluiu Sandro Alves
ao Jornal da Mealhada.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
terça-feira, 24 de novembro de 2015
...bibliomealhada...
Cerimónia de aniversário
“recordou” bibliotecas itinerantes
O Bibliomealhada fez oito anos no
passado dia 5 de novembro. Oito anos a circular pelas estradas da Mealhada, a
levar livros, músicas, filmes e internet aos locais mais recônditos do
concelho, a promover o acesso das crianças à cultura e a combater o isolamento
dos mais velhos, aproximando os munícipes da Biblioteca Municipal. O
aniversário do autocarro da Cultura foi comemorado na tarde do passado sábado,
dia 7 de novembro, na Biblioteca Municipal, numa cerimónia onde estiveram José
Melo e João Pega, que falaram sobre as primeiras bibliotecas itinerantes do
concelho, e uma sessão de contos com o argentino Rodolfo Castro.
A Biblioteca Itinerante N.º 2 da
Fundação Calouste Gulbenkian foi recordada com emoção na tarde do passado
sábado. A cerimónia ficou também marcada pela alusão “saudosa” ao “professor
Armindo Pega”, impulsionador da biblioteca “com rodas” na região. Estávamos em
1958…
“Foram vinte e três anos a trabalhar
com o professor Armindo Pega… Era um pedagogo muito grande e o maior mestre que
eu podia ter tido. Foi sempre extraordinário”, declarou, emocionado, José Melo,
funcionário na biblioteca itinerante, que muitas pessoas do concelho da
Mealhada conheceram nesse papel.
Foi a 28 de setembro de 1958,
junto ao quartel dos Bombeiros Voluntários, que a Biblioteca Itinerante foi
inaugurada. A partir dai não mais parou, seguindo estrada fora, diariamente
(inclusive ao domingo), alternando pelos concelhos da Mealhada, Anadia, Cantanhede
e até Mira.
“Quando chegávamos a determinadas
zonas era uma alegria enorme. As crianças pulavam… saltavam de alegria…
Sinto-me enriquecido pela passagem pela biblioteca”, continuou José Lopes.
João Pega faz dádiva à Biblioteca
Municipal da Mealhada
João Pega, outro dos antigos
colaboradores da “antiga biblioteca com rodas”, registou os oito anos do
Bibliomealhada com a oferta de um conjunto de boletins informativos da Fundação
Calouste Gulbenkian, que contém temas, autores e as listas de livros, e que
estava em sua posse. “Agradeço à Câmara Municipal da Mealhada pelo serviço que
presta aos meus conterrâneos, de colocar o Bibliomealhada a circular”, elogiou
João Pega, que ainda explicou a importância dos catálogos, no passado: “Nós
tínhamos disponíveis livros técnicos, que nos eram solicitados por estudantes
universitários, eletricistas e agricultores. Quando as pessoas se começaram a
interessar por abelhas, mandámos vir livros sobre isso…. Os catálogos era uma
maneira fácil de consultar o que exista na Fundação”.
Presente do lado do público
estava Nuno Salgado, que recordou: “Fui bolseiro da Fundação Calouste
Gulbenkian e fui beneficiado pelas bibliotecas itinerantes. Vivíamos o pior
período de acesso ao ensino quando apareceram as bibliotecas, que tanto nos
ajudaram”. Nuno Salgado ainda enalteceu o trabalho do professor Armindo Pega:
“Foi o responsável pelos resultados positivos da biblioteca. Soube orientá-la
no melhor caminho…”.
Branquinho de Carvalho, moderador
do “encontro”, declarou que “a biblioteca foi um passo enorme para a cultura
das pessoas”. “Esperemos que a Bibliomealhada continue, embora saibamos que
custa dinheiro, não nos podemos esquecer que a cultura não tem preço”.
Crianças e seniores são os que
mais lêem
Gisela Lopes, técnica da
Biblioteca Municipal da Mealhada e do Bibliomealhada, respondeu à questão de
quem é o principal público frequentador destes serviços camarários: “São as
camadas mais jovens até ao final do primeiro ciclo que lêem mais… Estagna um
pouco nas seguintes, na juventude e adulta, e depois voltamos a ter uma camada
mais forte, nas mais seniores”. “Contudo, em todas elas, o trabalho de promoção
está lá e é importante”, garante.
A tarde terminou com a sessão de
contos de Rodolfo Castro, argentino, mas a viver atualmente em Portugal. É
contador de histórias, formador e escritor entre muitos outros ofícios. Rodolfo
é conhecido como “o pior contador de histórias do mundo” tal como ele próprio
explica: “Esforcei-me sempre por ser o melhor. Para isso treinei, estudei, trabalhei
e não consegui. Quando comprovei que não podia ser o melhor, decidi ser o
pior... e consegui”.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário
Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
...Liga Portuguesa Contra o Cancro...
Voluntariado Comunitário da
Mealhada “sem apoio” de superfície comercial
O peditório anual da Liga
Portuguesa Contra o Cancro, realizado nos passados dias 31 de outubro e 1 de novembro,
obteve, no concelho da Mealhada, perto de oito mil euros, mais mil do que em
2014. Os responsáveis por este “trabalho” foram os elementos do Grupo de
Voluntariado Comunitário da Mealhada que, das duas superfícies comerciais
situadas na cidade, apenas tiveram a colaboração de uma.
Em comunicado, os responsáveis
pelo peditório salientam “a extraordinária adesão da população no concelho da
Mealhada, que se traduziu no aumento de 978,92 euros em relação ao último” e
enaltecem a adesão ao Grupo de “alguns jovens que se mostram disponíveis para
colaborar connosco nas atividades desenvolvidas”. “Todos não somos de mais para
tentar travar o flagelo do cancro”, lê-se ainda.
O documento, tal como no ano
passado, elogia “o apoio da administração e colaboradores do ‘Intermarché’, aos
níveis de abertura e excecional acolhimento”, em detrimento de outra superfície
comercial, situada na cidade da Mealhada, que afirmam “que não tiveram
autorização para o peditório na área da sua loja”. “Lamentamos profundamente a
atitude desta empresa, tanto mais que sabemos que quando se trata de angariação
de géneros para o ‘Banco Alimentar Contra a Fome’, e dado que ai já interessa à
empresa, a autorização já é concedida”, conclui o comunicado.
Discriminação dos resultados no concelho da Mealhada:
Antes – 404,37 euros
Barcouço – 431,69 euros
Casal Comba – 507,82 euros
Luso – 1.576,95 euros
Mealhada – 3.103,52 euros
Pampilhosa – 510,44 euros
Vacariça – 545,27 euros
Ventosa do Bairro – 332,23 euros
Santa Cristina – 227,03 euros
Agrupamento de Escolas – 299,57
euros
TOTAL = 7.938,89 euros
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
...dar os Parabéns à Carina Soares....
Lembraste deste trabalho?
A "Ordem dos Médicos" visitou o Hospital da Misericórdia da Mealhada.
Eu não me lembrava, mas o meu blogue sabia-o bem...
Mas há uma coisa que "ele" não sabe e eu lembro-me bem:
DIVERTIA-ME AOS MONTES NESTES TRABALHOS EM QUE ESTÁVAMOS TODOS(AS) JUNTOS!
Feliz Aniversário, Carina.
terça-feira, 17 de novembro de 2015
..."Eden Ricco é 'European Princess'”...
A bairradina Eden Ricco, que
participa como Rainha de Bateria numa das escolas de samba do concelho da
Mealhada (Sócios da Mangueira), ficou no Top 3 do concurso “Miss European
Portugal 2015” ,
uma prova modista europeia, que decorreu em Inglaterra, no final do mês de outubro.
“European Princess” é a designação deste seu mais recente título.
“São nove países a concorrer –
França, Bélgica, Irlanda, Irlanda do Norte, País de Gales, Inglaterra,
Portugal, Escócia e Malta – onde estão dez participantes de cada. Da região
Centro de Portugal éramos duas”, começou por explicar, ao Jornal da Mealhada, Eden
Ricco, que acrescentou: “No final, há uma grande vencedora de todos os países e
depois cada um escolhe o seu Top 3” .
E para isso, é necessário ultrapassarem
várias provas, tais como, dança em grupo, cultura geral, postura e forma de
estar. “E nestas provas, Portugal é superior a todos os outros países. Somos
mais bem-educadas e sabemos estar”, garantiu a jovem, que, em prol de outro
concurso que venceu, irá representar o “nosso” país, em 2016, no México ou
Guatemala.
Natural de Sepins, a jovem, de
vinte e quatro anos, “está na moda” desde os catorze anos, contudo, não
descurou o percurso académico, tendo-se licenciado em Educação Básica e
realizado mestrado em
Educação Pré-escolar e primeiro Ciclo. Neste momento está em
fase de estágio e dirige um espaço noturno em Coimbra, mas é na moda que também
quer estar ligada nos próximos anos.
“É um percurso que está a correr
bem e tenho que o aproveitar, porque a partir dos vinte e seis anos já não há
concursos em que me possa candidatar”, declarou Eden Ricco, que quis enfatizar,
durante a conversa com o JM, a sua ligação à Mealhada: “É um concelho que
sempre me apoio muito, julgo que pela ligação forte que tenho aos Sócios da
Mangueira”.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
...pedir para não me tirarem a ideia que tenho de França há anos....
Férias
Família
Avós
Convívio
Sítios novos
Passeios
Brincadeiras
Língua nova
Torre Eiffel
EuroDisney
TGV
...
...
....
Foram anos a fio a passar férias perto dos locais que agora são noticia pela tragédia e não pelo motivo que me fizeram feliz...
(Fotografia em Biarritz ... agosto 2014)
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
...Assunção Cristas deixa “esperança financeira” à Fundação Bussaco...
Os técnicos da Fundação da Mata
do Bussaco estão a trabalhar em dois grandes projetos, um com ênfase nacional,
que pretende ajudar a tornar a entidade auto sustentável, e outro
internacional, que pretende captar um maior número de turistas. A divulgação
foi feita por António Gravato, presidente da Fundação Bussaco, na passada
sexta-feira, aquando da visita de Assunção Cristas, Ministra da Agricultura e
do Mar, ao que apelidou ser uma “Maravilha”.
Após uma breve reunião, onde não
faltaram os vereadores da Câmara Municipal da Mealhada, coube a Rui Marqueiro,
presidente da autarquia, e Assunção Cristas plantarem um cedro-do-buçaco, junto
à Ermida de São José. No final, a Ministra da Agricultura e do Mar, mostrou-se
surpreendida com a Mata Nacional do Bussaco. “Esta é uma riqueza única na área
florestal, a nível nacional”, declarou Assunção Cristas, que ainda deixou no ar
a ideia de que “o financiamento à Fundação tem que ser debatido e discutido num
futuro próximo”.
Partindo do pressuposto que “nos
dias de hoje, há uma melhor abertura e vivência para as questões e atividades
ao ar livre”, Assunção Cristas, enfatizou: “O Bussaco está cada vez mais na
agenda política nacional e internacional”.
Projeto ACACIAS pode vir a ser
“lufada de ar fresco”
Foi depois da saída de Assunção
Cristas, que António Gravato, aos jornalistas, quis falar sobre os novos
projetos que estão a ser preparados pelos colaboradores da Fundação do Bussaco.
“Em março esperemos ver aprovado
o projeto ACACIAS (“Active and Coordinated Assessment and Control of Invasive
Alien Species”), que está muito bem feito e, tal como o BRIGHT (“Bussaco´s
Recovery of Invasions Generating Habitat Threats”), incide no combate às invasoras.
Vamos procurar que a recolha desse material lenhoso, cerca de cinco mil
toneladas por ano, seja transformado em energia e, para isso, contamos já com
dois grandes grupos industriais como parceiros”, explicou o dirigente da
Fundação Bussaco, garantindo que a base é “tentar criar sustentabilidade
económica”. “Vamos virar as ‘invasoras’ para nosso benefício. Fazendo a
recolha, entregando na empresa Soporcel, que transformará em energia”,
acrescentou António Gravato, adiantando, que “a candidatura, através do Programa
LIFE, será aprovada, ou não, em Bruxelas”.
O outro projeto, o internacional,
incide nas “Rotas de Napoleão”, neste caso concreto, à “Batalha do Bussaco”
que, em 2015, já foi comemorada numa parceria entre a Fundação e as Câmaras da
Mealhada, Mortágua e Penacova. Nesta ideia que está a ser estudada entram ainda
“os municípios de Santa Comba Dão e Coimbra; o Centro de Iniciativas
Empresariais e Sociais (IEBA), de Mortágua; e o Turismo Centro de Portugal”.
“Este é mais um projeto liderado pelo doutor Rui Marqueiro e no qual fiz
questão de inteirar a senhora Ministra, que hoje veio cumprir uma promessa que
me fez de nos vir visitar”, enalteceu António Gravato, acrescentando: “A
Fundação é o meio para se chegar a um fim, que é unicamente o de dar a conhecer
esta maravilha que é o Bussaco”.
Para além destes, o Bussaco tem
ainda sinalizados dois projetos, por parte da CCDR (Comissão de Cordenação e
Desenvolvimento Regional), no valor de oitocentos mil euros e que incide no
Convento de Santa Cruz e Via Sacra. “Apesar do orçamento ser de quatro milhões
de euros, sabemos que a sinalização da CCDR é de oitocentos mil euros”, explica
António Gravato, que em resposta aos jornalistas garante que “é melhor do que
não ter nada”.
Também em relação à candidatura
da UNESCO há novidades. “No passado dia 6 de outubro, uma equipa
pluridisciplinar da Fundação foi defender o projeto e agora estamos na lista
indicada para apresentar a candidatura”, acrescentou o dirigente.
Por último, e uma vez que o
Convento de Santa Cruz já está assinalado como imóvel de interesse público,
António Gravato quer que seja “Monumento Nacional” e, para isso, tem já o
processo em marcha”.
“Das 600 fundações que existem no
país, somos a única sem verbas do Estado”
No final, e numa visão mais
generalizada, aos jornalistas, António Gravato elogiou “o trabalho empenhado
dos colaboradores da Fundação” e garantiu que o mais importante “é
candidatarem-se a fundos comunitários”, até porque “das seiscentas fundações
que existem no país, somos a única que não tem verbas do Estado”.
Apenas ao Jornal da Mealhada, o
dirigente enalteceu o apoio, diário, da Câmara da Mealhada: “A Fundação tem uma
ligação permanente e dependente, no bom sentido, com a autarquia. Para além do
apoio financeiro, há uma grande colaboração em termos técnicos, logísticos,….”.
Leitão pode ser meio de levar
turistas ao Bussaco
Para António Gravato, tornar o
Bussaco na ordem do dia, nacional e internacional, passa por uma estratégia
forte de marketing, que pode ser associada à gastronomia. “Segundo dados
analisados, serão vinte mil as pessoas que diariamente se dirigem à Bairrada para
comer leitão. Se deste número, dez por cento se interessarem por questões
ambientais e lúdicas e visitarem o Bussaco, antes ou depois do almoço, em pouco
tempo passaríamos de duzentas e vinte mil pessoas (em 2015 serão perto de
duzentas e vinte mil) para um milhão de visitantes”, concluiu, ao Jornal da
Mealhada, António Gravato.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 958, de 11 de novembro de 2015.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
...a Maria já ter oito meses....
Cara Mónica Lopes,
Com 8 meses é possível que o seu bebé já se consiga sentar sem apoio. É provável que já tente gatinhar ou, simplesmente, se movimente pela casa arrastando-se sentado. Ele já quer levantar-se, por isso é bem possível que comece a tentar fazê-lo com auxílio dos móveis.
Toda esta vontade de se mexer vai traduzir-se em muitos tropeções e quedas. É inevitável ficar com o coração na boca, mas aproveite esta etapa para ajudar o seu bebé a explorar e descobrir os seus limites. O melhor a fazer é tornar a sua casa o mais segura possível. Baixe-se ao nível do chão e tente descobrir tudo o que possa constituir um perigo para o seu bebé.
É também por esta altura que começa a usar as mãos com mais perícia. É natural que pegue em todos os objetos que encontra à sua volta e que abra a mão para os deixar cair. O bebé está a aprimorar a sua capacidade de pegar em pequenas coisas.
Aos 8 meses a visão do seu bebé já é praticamente igual à de um adulto. Por isso, todo o ambiente que o rodeia passa a ser motivo do seu interesse e curiosidade.
Deixe-o mexer-se, deixe-o explorar, incentive e elogie todas as suas conquistas. Ele retribuirá com sorrisos de felicidade e orgulho. Um orgulho que partilhamos consigo.
A Família Barral.
Com 8 meses é possível que o seu bebé já se consiga sentar sem apoio. É provável que já tente gatinhar ou, simplesmente, se movimente pela casa arrastando-se sentado. Ele já quer levantar-se, por isso é bem possível que comece a tentar fazê-lo com auxílio dos móveis.
Toda esta vontade de se mexer vai traduzir-se em muitos tropeções e quedas. É inevitável ficar com o coração na boca, mas aproveite esta etapa para ajudar o seu bebé a explorar e descobrir os seus limites. O melhor a fazer é tornar a sua casa o mais segura possível. Baixe-se ao nível do chão e tente descobrir tudo o que possa constituir um perigo para o seu bebé.
É também por esta altura que começa a usar as mãos com mais perícia. É natural que pegue em todos os objetos que encontra à sua volta e que abra a mão para os deixar cair. O bebé está a aprimorar a sua capacidade de pegar em pequenas coisas.
Aos 8 meses a visão do seu bebé já é praticamente igual à de um adulto. Por isso, todo o ambiente que o rodeia passa a ser motivo do seu interesse e curiosidade.
Deixe-o mexer-se, deixe-o explorar, incentive e elogie todas as suas conquistas. Ele retribuirá com sorrisos de felicidade e orgulho. Um orgulho que partilhamos consigo.
A Família Barral.
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
terça-feira, 3 de novembro de 2015
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
..."Criação de Unidade de Risco Cardiovascular prima pela prevenção"...
“O coração é a razão” é a
denominação da Unidade de Risco Cardiovascular, criada no Hospital da
Misericórdia da Mealhada (HMM), em co-parceria com outras entidades, e que foi
apresentada na manhã do passado dia 16 de outubro. Por cinco euros, qualquer
utente tem acesso a um rastreio detalhado e o preenchimento de um questionário,
que lhe dará o “score” (avaliação do risco cardiovascular). A partir daqui faz-se
o encaminhamento para a especialidade mais indicada em cada caso.
Tendo em conta que “as doenças
cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e que são também
uma importante causa de incapacidade”, a criação da Unidade de Risco Cardiovascular
tentará prevenir a doença e intervir juntos dos utentes de risco. Como
parceiros o HMM tem a Fundação Portuguesa de Cardiologia, a Faculdade de
Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra, o Centro de
Saúde e a Câmara da Mealhada.
Aquando da apresentação, Aloísio
Leão, diretor clínico do HMM, explicou os princípios bases da unidade
hospitalar que dirige: “Para nós o doente está sempre no centro de todas as
atenções; procuramos ser um hospital de referência na região; e primamos pela
satisfação dos nossos utentes e colaboradores”. Acerca da criação da nova
unidade do HMM, o diretor clínico garante que “o objetivo não é viver mais
anos, mas sim preservar a qualidade de vida!”.
E para isso, basta marcar uma
consulta nesta unidade, que se destina a “todos os utentes sinalizados pelos
médicos do HMM ou referenciados pelos médicos da Unidade de Cuidados de Saúde
Personalizados da Mealhada, bem como os que decidirem voluntariamente fazer a
avaliação do risco cardiovascular”. Nessa primeira consulta de diagnóstico, que
tem um custo de cinco euros, estará disponível “um enfermeiro com
apoio/orientação de um cardiologista” e “um nutricionista, um especialista de
atividade física e/ou outros profissionais, conforme as suas necessidades
especificas”. As marcações podem ser feitas através do número de telemóvel 911
745 324.
Projeto tem panóplia de parceiros
Neste programa, o HMM
disponibiliza a estrutura física, os recursos humanos, a cedência da Unidade de
Móvel e disponibilizará publicidade e divulgação. Mas o projeto conta com muitos
mais parceiros, nomeadamente, a Delegação Centro da Fundação Portuguesa de
Cardiologia, com apoio de material, divulgação e formação; a Universidade de
Coimbra que apoiará na análise dos conhecimentos científicos; a Câmara
Municipal da Mealhada que comparticipará com um subsídio e cedência de algumas
instalações desportivas; e a Administração regional de Saúde do Centro que fará
a divulgação na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados e colaborará em
exames de diagnóstico.
“Esperemos que este projeto dure
um ano, altura em que será feita uma avaliação dos resultados. Queremos
promover uma ampla participação dos utentes”, concluiu Aloísio Leão.
“Prevenir, funciona!”, garante
cardiologista Fátima Franco
Em representação do diretor da
ARS Centro, esteve João Pimentel, que afirmou: “Sabemos que as doenças
cardiovasculares são a grande causa de morte em todo o mundo. Espero que o
projeto seja um êxito e possa continuar depois deste primeiro ano”.
Também Guilherme Duarte,
vice-presidente da Câmara da Mealhada, se mostrou “honrado” com esta parceria e
garantiu: “Apoiar este projeto, é apoiar uma vida saudável!”.
Fátima Franco, cardiologista no
HMM, explicou como surgiu a ideia da criação da unidade. “Eu e o grupo de Cardiologia
iniciámos funções no Hospital da Misericórdia da Mealhada há seis anos e sempre
fomos muito bem acolhidos pela instituição e pela população. A nossa
retribuição só podia ser mesmo a criação de uma Unidade de Risco
Cardiovascular”. Para a cardiologista a certeza é só uma: “A prevenção
funciona!”.
A intervenção mais esperada e marcada
por um cunho bastante original (uma apresentação em “powerpoint” toda em verso)
foi a de Polybio Serra e Silva, da Fundação de Cardiologia, que intitulou a
iniciativa de “mega projeto”, enfatizando que em Portugal se morre muito devido
a doenças cardiovasculares.
João Peres, provedor da Santa
Casa da Misericórdia da Mealhada, elogiou a iniciativa e agradeceu a
envolvência dos seus intervenientes.
No dia seguinte à apresentação do
projeto, que aconteceu no Auditório João Pega, na Escola Profissional
Vasconcellos Lebre, realizou-se uma aula de atividade física e uma oficina de
nutrição, no Pavilhão dos Bombeiros Voluntários da Mealhada.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 957, de 28 de outubro de 2015.
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
...Rajadas de vento colocaram “em perigo utilizadores da EN1”...
O final do dia 20 de outubro e a
madrugada do dia seguinte ficaram marcados, no concelho da Mealhada, por um
forte ciclone que se fez sentir. O caso mais grave foi a da queda de uma
estrutura de um stand de automóveis situado em Santa Luzia.
Eram cerca das 21h 40m de 20 de outubro,
quando os Bombeiros Voluntários da Pampilhosa “foram acionados para a queda de
uma estrutura na localidade de Santa Luzia”, na Estrada Nacional 1-Itenerário
Complementar 2.
“A estrutura de um dos stands de
automóveis da região cedeu completamente devido às fortes rajadas de vento que,
na altura, assolavam a zona, caindo sobre a estrada N1-IC2, colocando em perigo
todos os utilizadores daquela via”, lê-se num comunicado de imprensa da
corporação pampilhosense.
Para além dos Bombeiros da
Pampilhosa – com nove elementos e três veículos - estiveram no local agentes do
Posto territorial da Mealhada da Guarda Nacional republicana e da Brigada de
Trânsito de Aveiro. “Só com o trabalho destas três entidades foi possível o
sucesso das operações de remoção da estrutura, que duraram cerca de três
horas”, continua o mesmo documento.
Em simultâneo com esta
ocorrência, na localidade de Barcouço, uma árvore de médio porte caiu sobre a
via, sendo necessária também a intervenção de um veículo dos Bombeiros da
Pampilhosa e quatro operacionais para a sua remoção.
Na área de intervenção dos
Bombeiros da Mealhada, apenas houve duas pequenas ocorrências. “Intervenção
numa casa do Cardal, que é habitada por um sem abrigo, e o corte de uma árvore,
de médio porte, na Antes”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Nuno João,
comandante da corporação.
Em várias localidades, na noite
de 20 de outubro, houve corte temporário de eletricidade.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 957, de 28 de outubro de 2015.
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
terça-feira, 27 de outubro de 2015
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
...dar os parabéns à Joana...
NB... a 13 de novembro de 2009...
Noitada a uma quinta-feira....
Consegues ver o ar novito nesta fotografia? De repente, senti-me com mais seis anos em cima :):):)
Sê sempre tu, porque só assim és única e eu gosto de ti assim!
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