Com design atrativo e de pequenas
dimensões, em diversos locais do concelho da Mealhada os clientes têm contacto
com “ela”. É uma “simples” caixa solidária que pretende ajudar quem não a
consegue ver…
Foi a 16 de abril deste ano, que
o projeto “Olhos Solidários” arrancou no município da Mealhada pelas “mãos” da
Câmara, numa parceria entre a autarquia e diversos estabelecimentos comerciais
e entidades, com o objetivo de recolher armações de óculos usadas, que depois
servirão para colmatar as necessidades de saúde visual dos mais carenciados. A
primeira recolha foi feita no passado mês de julho e o balanço não podia ser
mais positivo. “Temos para analisar setenta e sete armações”, declarou, ao
Jornal da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na Câmara Municipal com o
pelouro da Ação Social.
Na prática, o projeto de cariz
social sugerido pela munícipe Ana Silva, que tem como objetivo ajudar a
colmatar as necessidades de saúde visual dos munícipes mais carenciados,
consiste na recolha, junto da comunidade, de armações de óculos já usadas, que
serão depois selecionadas, higienizadas e reparadas, para serem reaproveitadas
por quem mais precisa. As armações podem ser entregues no edifício da Câmara
Municipal, do Setor de Ação Social da autarquia, na Biblioteca Municipal, na
Loja Social, na Cafetaria do Parque da Cidade, no Centro de Saúde da Mealhada,
nas Juntas de Freguesia do concelho e nas óticas aderentes, mais concretamente
a AliÓpticas, a Retina e a Ergovisão.
Depois de devidamente tratadas e
reparadas, as armações são oferecidas às famílias já referenciadas pelo Gabinete
de Ação Social. “O passo seguinte é o da aquisição das lentes por parte destas
famílias, que também conseguimos que seja feito nas óticas (que estão nesta
parceria) por um preço mais baixo que o normal e igual em todas”, explicou
Arminda Martins, que afirma: “Os óculos são uma medicação cara para quem tem
problemas financeiros. Havia a falta desta ajuda, que acho que está a correr
muito bem, e de outras, que tencionamos colocar em vigor mais para a frente.
Destas setenta e sete armações, se conseguirmos chegarmos a cinquenta famílias,
então o balanço é francamente positivo!”.
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