A obra do Centro Escolar do Luso
está concluída e pronta a receber crianças do Pré Escolar e 1.º Ciclo do Ensino
Básico no próximo dia 1 de setembro. “Estamos a colocar os equipamentos que são
praticamente todos novos”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Arminda Martins,
vereadora na Câmara Municipal e responsável pelos pelouros das obras municipais
e empreitadas.
O novo espaço contempla nove
salas de atividade, três do pré-escolar e seis do primeiro CEB – cada uma estará
preparada para vinte e quatro alunos e um professor -, para além de outras
valências complementares, como cozinha, refeitório, sanitários, sala dos
professores, espaço informático, espaço polivalente e biblioteca, e que está a
ser construída para receber cerca de cento e cinquenta e cinco crianças. A
empreitada foi adjudicada por 1 milhão e 348 mil euros, acrescido de IVA, sendo
comparticipada em oitenta e cinco por cento pelo QREN (Quadro de Referência
Estratégica Nacional), no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional
do Centro.
O edifício faz uma espécie de um
U e divide-se em três blocos: um destinado ao primeiro CEB, outro ao
pré-escolar e um terceiro, que integra todas as valências transversais, como a
cozinha e o refeitório, o espaço internet, os serviços administrativos e um
espaço polivalente, que servirá para a entrada dos alunos e, no final do dia,
para a recolha dos mesmos, bem como para utilização de serviços por parte da
comunidade lusense. No centro, o espaço exterior, de recreio, que fica
intimamente ligado às salas, vai ser praticamente todo pavimentado, recebendo
um pequeno campo polidesportivo e um espaço para hortas temáticas. Haverá ainda
um recreio coberto, que é uma lacuna existente, segundo o atual executivo
camarário, em outros equipamentos do concelho, nomeadamente, no da Pampilhosa.
Recorde-se que nos últimos dois
anos, as aulas das crianças da vila do Luso e arredores aconteceram em salas do
Pavilhão Municipal daquela localidade, uma vez que a obra sofreu um grande atraso,
essencialmente porque o processo de deteção de incêndios não estava
complementado. “Tivemos grandes constrangimentos aos níveis de projeto e
execução”, garantiu Arminda Martins.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.
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