A Transdev, também designada de
Rodoviária da Beira Litoral SA, continuará a ser a empresa de transporte
público dos alunos dos segundos e terceiros ciclos do Ensino Básico, Secundário
e Profissional, no concelho da Mealhada, durante o ano letivo de 2015-2016. Alteração
do protocolo terá sido o ponto a favor, apesar de a população de algumas
localidades do município continuar com o mesmo problema: Só tem transporte
público para a cidade da Mealhada durante os meses em que há aulas.
Em reunião da Câmara Municipal da
Mealhada, realizada no passado mês de abril, foi deliberado, por unanimidade,
aprovar o protocolo entre a autarquia e a Transdev, contudo, o documento foi
revisto pela autarquia, “que passou a impor um conjunto de regras específicas e
de penalidades pelo incumprimento das obrigações assumidas (como atrasos ou
incumprimentos), mantendo inalterado o preço estabelecido no anterior
protocolo. O objetivo passa por melhorar o serviço prestado à população em
geral e, principalmente, à população escolar” (lê-se no último Boletim
Municipal da Mealhada).
Recordamos os nossos leitores que
dois meses após ter tido inicio o ano letivo de 2014-2015, a Câmara da Mealhada contava
já com imensas reclamações do serviço de transporte das crianças. “Atrasos nos
horários estipulados, mau estado de algumas viaturas (onde chove e até portas
já chegaram a não funcionar) e excesso de lotação”, eram muitas das
reclamações, segundo nos disse, em novembro passado, Guilherme Duarte, vice-presidente
da Câmara da Mealhada e responsável pelo pelouro da Educação, que assume agora
que ao longos dos meses seguintes o transporte foi sendo melhorado. “Notou-se
drasticamente uma redução das reclamações”, acrescentou.
Também na altura, o autarca divulgou
os custos deste serviço nos cofres da Câmara Municipal: “Pagamos um valor fixo
por dia de 1.379,77 euros, acrescido de IVA. Isto significa que, de setembro de
2014 a
junho de 2015, pagaremos duzentos e cinquenta mil euros, acrescidos de IVA, a
esta empresa. E este serviço apenas funciona dez meses por ano e somente nos
dias de aulas”.
E apesar do preço diário se
manter o mesmo (variável mediante tabelas do Instituto da Mobilidade e dos
Transportes Terrestres), o que continua a preocupar Guilherme Duarte é a falta
de transporte à população nos dois meses em que não há aulas. “Hoje (dia 23 de
julho), por exemplo, se algum munícipe quiser vir da Pampilhosa ou da Antes
para a Mealhada não tem como fazê-lo em transporte público porque não estamos
em período de aulas”, lamenta.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.
Sem comentários:
Enviar um comentário