sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
..."Alunos do 1.º Ciclo 'inauguram' Centro Escolar da Mealhada em setembro"...
A primeira fase da obra do Centro
Escolar da Mealhada – que corresponde às salas do primeiro Ciclo do Ensino
Básico, ginásio, recreio e instalações dos serviços administrativos – receberá
crianças aquando da abertura do próximo ano letivo (2015-2016), prevista para o
dia 17 de setembro. “Esta fase está praticamente equipada”, explicou, ao Jornal
da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na Câmara da Mealhada e responsável
pelos pelouros das Obras Municipais e Empreitadas, que ainda adiantou: “A
segunda fase, pronta mais tarde, contempla as salas do Pré-escolar, refeitório
e biblioteca”.
A empreitada, que começou há um
ano, foi adjudicada à empresa Hoturb – Sociedade de Construções, Lda., por 2,77
milhões de euros + IVA, sendo o valor considerado elegível pelo QREN (Quadro de
Referência Estratégica Nacional) comparticipado em oitenta e cinco por cento,
no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional e Regional do Centro.
O Centro Escolar da Mealhada
(situado em parte das instalações do antigo Instituto da Vinha e do Vinho -
IVV) contempla a nova Escola Básica com onze salas e um Jardim-de-infância com
duas salas. A empreitada englobou trabalhos de demolição, movimentação de
terras, fundações e estruturas em betão, alvenarias, caixilharias, carpintaria
e revestimentos, bem como todas as instalações, equipamentos e sistemas de
águas e esgotos domésticos e pluviais, eletricidade, comunicações, AVAC,
segurança integrada e gestão técnica centralizada.
A segunda fase da obra também já
começou, aquando da demolição da antiga Escola Primária da Mealhada, uma construção
realizada em 1984.
quarta-feira, 26 de agosto de 2015
..."Centro Escolar do Luso abre a 1 de setembro"...
A obra do Centro Escolar do Luso
está concluída e pronta a receber crianças do Pré Escolar e 1.º Ciclo do Ensino
Básico no próximo dia 1 de setembro. “Estamos a colocar os equipamentos que são
praticamente todos novos”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Arminda Martins,
vereadora na Câmara Municipal e responsável pelos pelouros das obras municipais
e empreitadas.
O novo espaço contempla nove
salas de atividade, três do pré-escolar e seis do primeiro CEB – cada uma estará
preparada para vinte e quatro alunos e um professor -, para além de outras
valências complementares, como cozinha, refeitório, sanitários, sala dos
professores, espaço informático, espaço polivalente e biblioteca, e que está a
ser construída para receber cerca de cento e cinquenta e cinco crianças. A
empreitada foi adjudicada por 1 milhão e 348 mil euros, acrescido de IVA, sendo
comparticipada em oitenta e cinco por cento pelo QREN (Quadro de Referência
Estratégica Nacional), no âmbito do Mais Centro – Programa Operacional Regional
do Centro.
O edifício faz uma espécie de um
U e divide-se em três blocos: um destinado ao primeiro CEB, outro ao
pré-escolar e um terceiro, que integra todas as valências transversais, como a
cozinha e o refeitório, o espaço internet, os serviços administrativos e um
espaço polivalente, que servirá para a entrada dos alunos e, no final do dia,
para a recolha dos mesmos, bem como para utilização de serviços por parte da
comunidade lusense. No centro, o espaço exterior, de recreio, que fica
intimamente ligado às salas, vai ser praticamente todo pavimentado, recebendo
um pequeno campo polidesportivo e um espaço para hortas temáticas. Haverá ainda
um recreio coberto, que é uma lacuna existente, segundo o atual executivo
camarário, em outros equipamentos do concelho, nomeadamente, no da Pampilhosa.
Recorde-se que nos últimos dois
anos, as aulas das crianças da vila do Luso e arredores aconteceram em salas do
Pavilhão Municipal daquela localidade, uma vez que a obra sofreu um grande atraso,
essencialmente porque o processo de deteção de incêndios não estava
complementado. “Tivemos grandes constrangimentos aos níveis de projeto e
execução”, garantiu Arminda Martins.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.
terça-feira, 25 de agosto de 2015
..."20 anos de Desporto no concelho da Mealhada"...
O “senhor Simões”, como é
conhecido, tem setenta e seis anos, vinte dos quais “enfiado” na redação do
Jornal da Mealhada e nos campos de futebol das freguesias do concelho da
Mealhada. “Viciei-me nisto…”, responde Afonso Simões, colaborador desportivo do
JM, quando questionado sobre a sua permanência há duas décadas…
Também conhecido pelo “Sargento
Simões”, devido à sua vida profissional ligada à Guarda Nacional Republicana,
Afonso Simões reformou-se em 1995, altura em que começou a escrever para o JM.
“Na época, eu era diretor do Grupo Desportivo da Mealhada e responsável pela
equipa de Juvenis e fazia o texto do jogo que disputávamos semanalmente.
Escrevia-o à máquina, em casa, e depois entregava na redação”, começou por
explicar o “senhor Simões”, que acrescentou: “Um dia fui entregar um texto e a
dona Isabel, que trabalhava no jornal sozinha, convidou-me a escrever os textos
no computador porque lhe dava menos trabalho estar ela depois a passá-los…
Assim foi. Apesar de nunca ter trabalhado com o computador, com o auxilio da
dona Isabel, numa semana estava a fazê-lo e bem!”.
E a partir desse momento nunca
mais parou. “Tudo passava pelas minhas mãos. Redigia o desporto, transcrevia as
escrituras e por ai fora. Entretanto, o senhor padre Abílio (um dos diretores
do Jornal da Mealhada) incentivou-me a escrever outros textos que não fossem só
os da Mealhada…”, continuou Afonso Simões, que confessa: “Viciei-me nisto!”.
Um vicio, que assume também ter
sido incutido pelos diretores que foram passando pelo jornal, que insistiam na
sua permanência. “Para além dos desporto, durante muitos anos era eu quem ia
buscar os jornais à gráfica e os distribuída nas Papelarias e até dava uma
ajuda na angariação de publicidade”, explica o colaborador desportivo do JM,
que agradece “tudo o que a dona Isabel ensinou”. “Chegámos a fazer dois jornais
na semana do Natal, cheios de publicidade. Foram anos muito bons e, nesta
altura, o jornal sobrevivia praticamente só com voluntários”, garantiu.
Sobre o trabalho que tem,
principalmente aos fins-de-semana, de inverno e verão, faça chuva ou faça sol,
Afonso Simões explica: “Os emigrantes dão muito valor às páginas dos resultados
e classificações. Não preciso que me mandem fazer nada. Ao sábado e domingo já
sei que tenho jogos para fazer e sempre com a preocupação de ir ao Luso, à
Mealhada, ao Carqueijo e à Pampilhosa, pelo menos uma vez por mês, com o
intuito de agradar a toda a gente!”.
E quinzenalmente lá estão
garantidas três das vinte e quatro páginas da edição impressa do Jornal da
Mealhada para o “senhor Simões”. “Enquanto tiver forças fico cá, mesmo
criticado por muitas pessoas!”, concluiu.
Artigo de Mónica Sofia Lopes publicado na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.
domingo, 23 de agosto de 2015
..."Jornal da Mealhada: Tudo começou há 30 anos"…
Foi a 23 de agosto de 1985 que
“nasceu” o número zero do quinzenário Jornal da Mealhada. A comemorar o seu
trigésimo aniversário, o título vai na sua terceira série e já “viu” passar
diversos diretores e sócios. Hoje pertence à Santa Casa da Misericórdia da
Mealhada (depois de lhe ter sido feita uma doação), que não quis que o jornal
impresso fosse extinto, passado meio ano de interregno. Pelos quase onze mil
dias de história e todos os que por aqui passaram, dedicamos algumas páginas
deste jornal a esta data, que diariamente, com algumas dificuldades, lutamos
para que perdure.
Fernando Queirós foi o fundador
O número zero da primeira série
do Quinzenário Jornal da Mealhada foi publicado a 23 de agosto de 1985 e tinha
um custo de vinte escudos. Fernando Manuel Vitorino de Queirós (natural de Valongo
e diretor do Correio do Douro) era o diretor e Joaquim Nogueira Coelho da Rocha
era o chefe de redação. Nesta altura, a administração e propriedade do título
era de F. Q. Correio do Douro, sendo que a partir da edição número um aparece
Mário Oliveira, natural de Casal Comba, como subdiretor.
Foram publicadas doze edições que
na sua essência gráfica tinham o cabeçalho vermelho e todo o jornal a preto e
branco, alternando outras vezes com o jornal todo a preto e branco. A edição
número onze, a última, é toda a azul e branco.
A série dois, apenas teve três
edições (zero, um e dois) publicadas em janeiro, fevereiro e março de 1987, com
um custo de vinte e cinco escudos cada exemplar. Mário Fernandes de Oliveira
era o diretor e Augusto Mamede, também natural de Casal Comba, era o diretor
adjunto. As edições foram todas a preto e branco.
JM foi pioneiro, a nível
regional, em diversas publicações
A série número três, que perdura
até hoje, começou com uma publicação datada de 1 de julho de 1987. Armindo Pega
era diretor e Branquinho de Carvalho o diretor adjunto. Nesta altura foi criada
a empresa JM – Jornal da Mealhada, Limitada, que tinha sede numa divisão de uma
casa de habitação situada na Rua Dr. José Cerveira Lebre, no centro da
Mealhada, na altura vila.
Os gerentes administradores e
diretores da empresa, segundo publicação em Diário da República de 30 de junho
de 1987, eram Branquinho de Carvalho, Armindo Duarte Pega, Abel Correia
Godinho, António Martins, João Pega, Ermenegildo Oliveira, César Carvalheira,
Jorge Canas, Manuel Santos, João Saraiva, Jerónimo Saraiva, Mário Saraiva,
Guilherme Maia Nogueira, Ferraz da Silva, José Felgueiras, Edmundo Carvalho,
João Matos Oliveira, Fernando Pereira, Augusto Dias e Nuno Salgado.
Desde então teve vários
diretores: Armindo Pega (já falecido) e que foi substituído, aquando do seu
falecimento, durante alguns números por Branquinho de Carvalho; Augusto Manuel
Dias (natural da Pampilhosa); Ferraz da Silva (natural do Luso); Abílio Duarte
Simões (já falecido); Manuel Santos (já falecido); e Nuno Castela Canilho
(natural de Sernadelo).
Nesta empresa e na direção de
Nuno Castela Canilho, até dezembro de 2011, foram feitas outras publicações
para além do semanário Jornal da Mealhada e introduzidas algumas inovações,
como por exemplo, o Concurso de Escolas de Samba Jornal da Mealhada, que teve
inicio em 2005, facto que contribuiu para a criação, em 2011 da “Revista Abre
Alas”, um suplemento de auxilio ao Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada, e que
dura até hoje.
A revista de divulgação histórica
e cultural, denominada VIA, foi publicada apenas uma vez, em maio de 2009, e
teve como tema a prisão de Álvaro Cunhal, no Luso, em 25 de março de 1949. No
mesmo mês e ano “inaugurou-se” a publicação do quinzenário Frontal, com
incidência nos concelhos de Mortágua e Penacova. Até novembro de 2011 foram
publicados cinquenta e oito números (do zero ao cinquenta e sete).
Houve ainda a introdução do sítio
na internet www.jornaldamealhada.com,
a 28 de junho de 2006, seguindo-se a criação de uma página oficial na rede
social Facebook.
No final de 2011, a empresa JM – Jornal
da Mealhada, Limitada, suspende a publicação impressa do semanário Jornal da
Mealhada e fica, durante meio ano, apenas com a ferramenta online.
Misericórdia da Mealhada
“abraçou” título há três anos
Em julho de 2012, a JM – Jornal da
Mealhada, Lda., doa os títulos de comunicação -Jornal da Mealhada, Frontal e
VIA - à Santa Casa da Misericórdia da Mealhada.
O agora quinzenário Jornal da
Mealhada, que dura até hoje, contou com dois diretores: Nuno Castela Canilho
(cerca de meio ano) e Braga da Cruz (desde dezembro de 2012 até hoje).
No ano de 2013, e na direção de
Braga da Cruz, o Jornal da Mealhada, estabeleceu uma parceria com a Rádio Clube
da Pampilhosa (RCPfm), onde quinzenalmente, na quarta-feira em que o JM está
nas bancas, os jornalistas do JM fazem um direto na rádio, destacando os princípios
títulos da edição dessa quinzena.
Numa parceria, que julgamos
inovadora no nosso meio regional, com o canal de conteúdos online BairradaTV,
foi criada a Síntese Informativa da Mealhada, um programa quinzenal, que
destaca as principais noticias de cada quinzena com imagens em vídeo (feitas
pelos repórteres de imagem da BairradaTV) e apresentação a cargo dos
jornalistas do Jornal da Mealhada.
Em 2013 e 2015 foi também
publicada a Revista Abre Alas.
O Jornal da Mealhada é dos
mealhadenses!
Com as dificuldades inerentes aos
meios técnicos e humanos, que batem certo com a crise que se faz sentir no
país, na Europa e em todo o mundo, tentamos, diariamente (no sitio da internet)
e quinzenalmente (na edição impressa), levar-lhe o que de melhor (e muitas vezes,
o pior também) acontece no concelho da Mealhada.
A certeza é só uma: O Jornal da
Mealhada é dos mealhadenses! Dos que estão cá e dos que vivem a milhares de
quilómetros da “nossa” redação.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 952, de 19 de agosto de 2015.
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
...“Olhos Solidários” (na Mealhada) já contam com 77 armações de óculos...
Com design atrativo e de pequenas
dimensões, em diversos locais do concelho da Mealhada os clientes têm contacto
com “ela”. É uma “simples” caixa solidária que pretende ajudar quem não a
consegue ver…
Foi a 16 de abril deste ano, que
o projeto “Olhos Solidários” arrancou no município da Mealhada pelas “mãos” da
Câmara, numa parceria entre a autarquia e diversos estabelecimentos comerciais
e entidades, com o objetivo de recolher armações de óculos usadas, que depois
servirão para colmatar as necessidades de saúde visual dos mais carenciados. A
primeira recolha foi feita no passado mês de julho e o balanço não podia ser
mais positivo. “Temos para analisar setenta e sete armações”, declarou, ao
Jornal da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na Câmara Municipal com o
pelouro da Ação Social.
Na prática, o projeto de cariz
social sugerido pela munícipe Ana Silva, que tem como objetivo ajudar a
colmatar as necessidades de saúde visual dos munícipes mais carenciados,
consiste na recolha, junto da comunidade, de armações de óculos já usadas, que
serão depois selecionadas, higienizadas e reparadas, para serem reaproveitadas
por quem mais precisa. As armações podem ser entregues no edifício da Câmara
Municipal, do Setor de Ação Social da autarquia, na Biblioteca Municipal, na
Loja Social, na Cafetaria do Parque da Cidade, no Centro de Saúde da Mealhada,
nas Juntas de Freguesia do concelho e nas óticas aderentes, mais concretamente
a AliÓpticas, a Retina e a Ergovisão.
Depois de devidamente tratadas e
reparadas, as armações são oferecidas às famílias já referenciadas pelo Gabinete
de Ação Social. “O passo seguinte é o da aquisição das lentes por parte destas
famílias, que também conseguimos que seja feito nas óticas (que estão nesta
parceria) por um preço mais baixo que o normal e igual em todas”, explicou
Arminda Martins, que afirma: “Os óculos são uma medicação cara para quem tem
problemas financeiros. Havia a falta desta ajuda, que acho que está a correr
muito bem, e de outras, que tencionamos colocar em vigor mais para a frente.
Destas setenta e sete armações, se conseguirmos chegarmos a cinquenta famílias,
então o balanço é francamente positivo!”.
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
...estar indignada...
Na passada sexta-feira, dia 14 de agosto de 2015, um (ou mais) elemento de uma escola de samba que desfila no Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada fez uma imagem sobre o Jornal da Mealhada utilizando expressões e imagens depreciativos do titulo, onde trabalho há dez anos. E achou (ou acharam) tão bonito o trabalho que o resolveram publicar na rede social Facebook. Não sei quantas pessoas viram, mas eu consegui. Vi, copiei e, neste momento, resolvi comentar...
Segundo me apercebi, terá sido porque publicámos na edição online do JM os temas das escolas de samba Batuque e Real Imperatriz. A primeira fez-nos chegar à mão a respetiva convocatória de assembleia de escolha do tema. A segunda não nos convidou, mas após a reunião, através do email geral@jornaldamealhada.com, "contou-nos" o que se passou.... Parece que algumas escolas de samba, talvez as que funcionem melhor, já elegeram elementos que façam a ligação entre a escola e a comunicação social...
Não sei quanto tempo demoraram a fazer esta imagem, mas certamente que teria sido mais bonito e fácil ter enviado para o JM um email. E é tão mais bem educado.
Acerca da imagem, está guardada no meu Arquivo, apenas por um motivo: Para que nunca me esqueça da pessoa que a publicou, a quem a partilhou e a única que a comentou.
Para essencialmente não me esquecer, quando passar por "elas" na rua, do tipo de pessoas que são!
Segundo me apercebi, terá sido porque publicámos na edição online do JM os temas das escolas de samba Batuque e Real Imperatriz. A primeira fez-nos chegar à mão a respetiva convocatória de assembleia de escolha do tema. A segunda não nos convidou, mas após a reunião, através do email geral@jornaldamealhada.com, "contou-nos" o que se passou.... Parece que algumas escolas de samba, talvez as que funcionem melhor, já elegeram elementos que façam a ligação entre a escola e a comunicação social...
Não sei quanto tempo demoraram a fazer esta imagem, mas certamente que teria sido mais bonito e fácil ter enviado para o JM um email. E é tão mais bem educado.
Acerca da imagem, está guardada no meu Arquivo, apenas por um motivo: Para que nunca me esqueça da pessoa que a publicou, a quem a partilhou e a única que a comentou.
Para essencialmente não me esquecer, quando passar por "elas" na rua, do tipo de pessoas que são!
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
..."Câmara da Mealhada altera protocolo que tem com a Transdev"...
A Transdev, também designada de
Rodoviária da Beira Litoral SA, continuará a ser a empresa de transporte
público dos alunos dos segundos e terceiros ciclos do Ensino Básico, Secundário
e Profissional, no concelho da Mealhada, durante o ano letivo de 2015-2016. Alteração
do protocolo terá sido o ponto a favor, apesar de a população de algumas
localidades do município continuar com o mesmo problema: Só tem transporte
público para a cidade da Mealhada durante os meses em que há aulas.
Em reunião da Câmara Municipal da
Mealhada, realizada no passado mês de abril, foi deliberado, por unanimidade,
aprovar o protocolo entre a autarquia e a Transdev, contudo, o documento foi
revisto pela autarquia, “que passou a impor um conjunto de regras específicas e
de penalidades pelo incumprimento das obrigações assumidas (como atrasos ou
incumprimentos), mantendo inalterado o preço estabelecido no anterior
protocolo. O objetivo passa por melhorar o serviço prestado à população em
geral e, principalmente, à população escolar” (lê-se no último Boletim
Municipal da Mealhada).
Recordamos os nossos leitores que
dois meses após ter tido inicio o ano letivo de 2014-2015, a Câmara da Mealhada contava
já com imensas reclamações do serviço de transporte das crianças. “Atrasos nos
horários estipulados, mau estado de algumas viaturas (onde chove e até portas
já chegaram a não funcionar) e excesso de lotação”, eram muitas das
reclamações, segundo nos disse, em novembro passado, Guilherme Duarte, vice-presidente
da Câmara da Mealhada e responsável pelo pelouro da Educação, que assume agora
que ao longos dos meses seguintes o transporte foi sendo melhorado. “Notou-se
drasticamente uma redução das reclamações”, acrescentou.
Também na altura, o autarca divulgou
os custos deste serviço nos cofres da Câmara Municipal: “Pagamos um valor fixo
por dia de 1.379,77 euros, acrescido de IVA. Isto significa que, de setembro de
2014 a
junho de 2015, pagaremos duzentos e cinquenta mil euros, acrescidos de IVA, a
esta empresa. E este serviço apenas funciona dez meses por ano e somente nos
dias de aulas”.
E apesar do preço diário se
manter o mesmo (variável mediante tabelas do Instituto da Mobilidade e dos
Transportes Terrestres), o que continua a preocupar Guilherme Duarte é a falta
de transporte à população nos dois meses em que não há aulas. “Hoje (dia 23 de
julho), por exemplo, se algum munícipe quiser vir da Pampilhosa ou da Antes
para a Mealhada não tem como fazê-lo em transporte público porque não estamos
em período de aulas”, lamenta.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
...festas em honra de sant’ana...
Meio milhar de pessoas participou
na procissão
O cheiro a alfazema e alecrim, as
ruas enfeitadas com flores e as colchas às janelas fizeram da tarde do dia 26
de julho um autêntico “mar de pessoas” nas ruas da cidade da Mealhada e da
Póvoa da Mealhada. E tudo em prol das festas religiosas em honra de Sant’Ana,
que contou com a colaboração da população.
Foi a Santa Casa da Misericórdia
da Mealhada quem fez o apelo, no início de junho, e a população superou todas e
quaisquer expetativas. O número de flores feitas em papel, cedido pela
instituição, ultrapassou as cem mil. “Durante um mês, eu mais quatro vizinhos,
passámos as noites a estudar o projeto e a fazer flores”, começou por dizer
Fátima Figueiredo, residente na Rua Dr. Costa Simões, situada na cidade da
Mealhada, que acrescentou: “Achei muito gira esta iniciativa. A Misericórdia deu
o papel e a população deu o trabalho e a criatividade. Gostei muito das ruas,
com passadeiras de flores e verduras, na Mealhada e na Póvoa. Toda a gente
colaborou no que era pedido”.
E foi na tarde de domingo do dia
26 de julho, onde nem o sol faltou, que o trabalho de dois meses se viu
refletido. A festa religiosa começou com a missa, na Capela de Sant’Ana,
propriedade da Misericórdia da Mealhada, celebrada pelo vigário geral da
Diocese de Coimbra, Pedro Miranda, que contou com os elementos do Coro da
Paróquia da Mealhada e da Filarmónica Lyra Barcoucense. O espaço foi pequeno
para as centenas de pessoas que não quiseram perder o momento. De seguida,
deu-se a procissão solene, que foi acompanhada pelas irmandades da Misericórdia
da Mealhada e de São Sebastião, pelos Bombeiros Voluntários e Agrupamento de
Escuteiros da Mealhada e “abrilhantada” pela Filarmónica de Barcouço. Ao todo
estima-se que estiveram presentes meio milhar de pessoas.
“Gostei muito da procissão e
estava o quíntuplo das pessoas que estiveram em outros anos”, elogiou Olga
Dinis, residente na Rua Nobre Araújo, na Póvoa da Mealhada, mais conhecida como
“a rua do Pau do Fio”. “Na nossa rua fomos quatro vizinhos a enfeitar. Fez-me
lembrar a Póvoa do passado onde todos se juntavam nas ruas”, acrescentou ainda
a munícipe, que apenas lamentou: “Julgo que devia haver mais interligação entre
as pessoas. Deve deixar-se o ‘bairrismo’ de lado…”.
Também Alexandra Roseiro,
residente na cidade da Mealhada, elogiou a procissão: “Esteve tudo muito bonito
e bem organizado. As ruas enfeitadas estavam lindas e notei que iam muito mais
pessoas”. Também Catarina Paiva, residente na Póvoa, concorda: “A participação
da comunidade foi como há muito não se via. Não me lembro de uma participação
tão significativa na Festa da Sant'Ana no centro da cidade! Creio que o empenho
na decoração das ruas trouxe o entusiasmo necessário para participar na festa.
Foi muito bom ver vizinhos a colaborar para um mesmo fim…”.
E pelo sucesso da iniciativa, a
população e os comerciantes pedem mais para os próximos anos. “Adorei a ideia
de trazer novamente à ribalta os festejos de Sant’Ana. É uma ideia que tem ‘pernas
para andar’. Dou os parabéns aos impulsionadores desta iniciativa”, declarou
Victor Moniz, gerente da “Papelaria Peninha”, situada na cidade da Mealhada e
que também contou com a montra enfeitada. “Para o ano desejo que se supere e
que se tente fazer ainda mais festa para que venham mais pessoas de outros
concelhos e de todo o país”, acrescentou. E Catarina Paiva aplaude a ideia:
“Parabéns a todos os que participaram e que para o ano a Festa da Sant'Ana
coloque novamente a comunidade unida e em festa”.
Também Fátima Figueiredo é da
opinião “que a festa não deve acabar por aqui e devia ser como antigamente com
grupos musicais”. “A juventude devia participar e empenhar-se em desenvolver
esta festa. As entidades têm que participar e dar donativos para que se faça um
grande evento com grupos musicais nacionais. Este ano foi o arranque que devia
não parar e ultrapassar o patamar da festa religiosa”, defendeu a munícipe, que
apenas ressalva uma maior divulgação nos anos vindouros: “Para o ano deve
colocar-se cartazes nas paredes e panfletos nas mesas dos cafés. Porque, apesar
de ter havido muita divulgação, ainda houve pessoas que não souberam da
iniciativa da feitura de flores “.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário do Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
segunda-feira, 10 de agosto de 2015
..."vir por aqui..."
"Vem por aqui" - dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
A minha glória é esta:
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo'
Criar desumanidade!
Não acompanhar ninguém.
- Que eu vivo com o mesmo sem-vontade
Com que rasguei o ventre à minha mãe
Não, não vou por aí! Só vou por onde
Me levam meus próprios passos...
Se ao que busco saber nenhum de vós responde
Por que me repetis: "vem por aqui!"?
Prefiro escorregar nos becos lamacentos,
Redemoinhar aos ventos,
Como farrapos, arrastar os pés sangrentos,
A ir por aí...
Se vim ao mundo, foi
Só para desflorar florestas virgens,
E desenhar meus próprios pés na areia inexplorada!
O mais que faço não vale nada.
Como, pois sereis vós
Que me dareis impulsos, ferramentas e coragem
Para eu derrubar os meus obstáculos?...
Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós,
E vós amais o que é fácil!
Eu amo o Longe e a Miragem,
Amo os abismos, as torrentes, os desertos...
Ide! Tendes estradas,
Tendes jardins, tendes canteiros,
Tendes pátria, tendes tectos,
E tendes regras, e tratados, e filósofos, e sábios...
Eu tenho a minha Loucura !
Levanto-a, como um facho, a arder na noite escura,
E sinto espuma, e sangue, e cânticos nos lábios...
Deus e o Diabo é que guiam, mais ninguém.
Todos tiveram pai, todos tiveram mãe;
Mas eu, que nunca principio nem acabo,
Nasci do amor que há entre Deus e o Diabo.
Ah, que ninguém me dê piedosas intenções!
Ninguém me peça definições!
Ninguém me diga: "vem por aqui"!
A minha vida é um vendaval que se soltou.
É uma onda que se alevantou.
É um átomo a mais que se animou...
Não sei por onde vou,
Não sei para onde vou
- Sei que não vou por aí!
José Régio, in 'Poemas de Deus e do Diabo'
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
...'Milene Matos “origina” Prémio na Universidade de Aveiro'...
“Biodiversidade para Todos” na
Mata Nacional do Bussaco, um trabalho de Milene Matos, investigadora do
Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro (UA), foi vencedor, no
passado mês de abril, do Prémio Internacional Terre de Femmes 2015, da Fundação
Yves Rocher. Agora, o título internacional foi transformado em Prémio “UA – BIO
Somos Todos”.
Através de uma parceria entre a
UA e o projeto “BIO Somos Todos”, projeto de promoção dos valores naturais e da
sustentabilidade cordenado por Milene Matos, o dinheiro do prémio garantirá a
atribuição de uma bolsa que corresponde ao pagamento integral de propinas de um
curso mestrado da UA, durante dois anos.
Na prática, este prémio visa
contribuir para a promoção e o desenvolvimento da investigação científica no
âmbito da sustentabilidade nas suas três componentes: ambiental, económica e
social. Em concreto, distingue uma proposta de trabalho de investigação ao
nível de mestrado, na área da sustentabilidade, que se evidencie “pelo seu
caráter inovador, utilidade pública, benefícios ambientais e potencial de
replicabilidade”.
As candidaturas estão abertas a
propostas em qualquer área científica, até 16 de agosto, e devem ser
apresentadas em formulário próprio acessível através do sítio da internet www.ua.pt/premios.
Os interessados podem obter mais informações através do correio eletrónico biosomostodos@ua.pt.
Recorde-se que já em 2014, a bióloga, na altura investigadora
na Mata Nacional do Bussaco pela Universidade de Aveiro, venceu um prémio
europeu de conservação da natureza, um galardão atribuído, pela primeira vez, em Portugal. Posteriormente ,
Milene Matos foi para Espanha, concretamente para o Parque Regional del
Sureste, para trabalhar no controlo de espécies exóticas invasoras.
Artigo de Mónica Sofia Lopes publicado na edição impressa do Jornal da Mealhada, número 951, de 5 de agosto de 2015.
quarta-feira, 5 de agosto de 2015
...estar na Semana Mundial de Amamentação...
Oferta sessão dia 8 em Coimbra:
Esta semana, de 1 a 8 de agosto celebra-se a Semana Mundial de Amamentação.
Não ligo muito a "semanas de" e "dias de", mas esta semana é especial para mim. Sou mãe de 4, amamentei todos, num total de 7 anos e meio. Também sou doula e fotógrafa de parto. A amamentação faz parte da minha vida!
Ontem fotografei o 3º Encontro Nacional de Amamentação em Coimbra. Acabei por fotografar pouco porque a partilha de experiências e o esclarecer de dúvidas tornou-se uma prioridade.
Apercebi-me que ainda há muito para falar e educar para que a amamentação seja visto com algo natural e bonito. Sobretudo a amamentação em público ainda é muitas vezes vista de lado.
Porque este assunto me toca no coração, vou oferecer uma sessão fotográfica a mães que amamentam (sessão a amamentar).
Já este sábado, dia 8, no Choupal em Coimbra entre as 9h30 e as 11h.
Para mais informações: mensagem pelo Facebook ou por email lievetobback@hotmail.com
Lieve Tobback Fotografia
Esta semana, de 1 a 8 de agosto celebra-se a Semana Mundial de Amamentação.
Não ligo muito a "semanas de" e "dias de", mas esta semana é especial para mim. Sou mãe de 4, amamentei todos, num total de 7 anos e meio. Também sou doula e fotógrafa de parto. A amamentação faz parte da minha vida!
Ontem fotografei o 3º Encontro Nacional de Amamentação em Coimbra. Acabei por fotografar pouco porque a partilha de experiências e o esclarecer de dúvidas tornou-se uma prioridade.
Apercebi-me que ainda há muito para falar e educar para que a amamentação seja visto com algo natural e bonito. Sobretudo a amamentação em público ainda é muitas vezes vista de lado.
Porque este assunto me toca no coração, vou oferecer uma sessão fotográfica a mães que amamentam (sessão a amamentar).
Já este sábado, dia 8, no Choupal em Coimbra entre as 9h30 e as 11h.
Para mais informações: mensagem pelo Facebook ou por email lievetobback@hotmail.com
Lieve Tobback Fotografia
terça-feira, 4 de agosto de 2015
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