sábado, 30 de janeiro de 2016
sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
...Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada...
Obras à entrada da Mealhada poderão
colocar em causa afluência ao evento
Não é só a redução financeira por parte da
Câmara da Mealhada para a realização do evento de 2016 que está a preocupar os
dirigentes da Associação de Carnaval da Bairrada (ACB). Em conferência de
imprensa, realizada na manhã do dia 18 de janeiro, a ACB mostrou-se reticente
em relação às obras da “Ponte do Gameiro”, na cidade da Mealhada, que têm
cortada a Estrada Nacional 1 nos próximos meses, e faz um apelo aos visitantes:
“Não se vençam pelo cansaço”.
Os dirigentes da ACB colocaram, para a
edição de 2016 do Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada, a tónica em três
pontos-chave: “Desfile Trapalhão, apresentação das escolas de samba e corsos de
Carnaval”.
Segundo Nuno Canilho, membro da direção da
ACB e responsável pela Comunicação, o “’Desfile Trapalhão’ procura ser uma
programação alternativa à marca ‘luso brasileiro’. É um desfile clássico,
português, descontraído e sem alinhamento”. Por outro lado, “é uma homenagem ao
fundador do Carnaval, Luís Marques, pois o evento realizou-se no centro da
Mealhada, desde 1971 a 2001”. “Pelos contactos que temos tido, parece-nos que
vai ser bastante participado, mas continuamos a desafiar as associações
culturais do concelho. Dentro da informalidade podemos ter apontamentos
históricos…”, acrescentou.
Em relação à apresentação das escolas, na
noite de sexta-feira anterior ao primeiro corso, dia 5 de fevereiro, o evento
realizar-se-á no Sambódromo Luís Marques e a entrada é livre. “Esta é a altura
em que as escolas apresentam o seu enredo e samba-enredo, isto é, apresentam o
tema e música. É sempre uma oportunidade para que as escolas se apresentem e
vejam as outras. Há um intercâmbio entre elas e procura ser um Carnaval para
todos”, continuou Nuno Canilho.
O momento sempre mais aguardado é o dos
corsos, que este ano se realizam a 7 e 9 de fevereiro, no Sambódromo Luís
Marques. E aqui o que preocupa os dirigentes é o facto de a Estrada Nacional 1
estar cortada na entrada da Mealhada, para quem vem de sul, o que faz com que o
único acesso seja pelo cruzamento da Predulha, no caminho que dá acesso à
Autoestrada 1. “Não percam logo a paciência por verem as coisas diferentes”,
apelam os dirigentes, que ainda garantem: “Vamos tentar melhorar a sinalização
dos acessos para que ninguém se vença pelo cansaço!”.
Mil figurantes em cada corso
E para quem vem assistir aos corsos tem
como principal atração as atuações das escolas de samba. Assim, o Grémio
Recreativo Escola de Samba Batuque (Mealhada) apresentará o tema “E não viveram
felizes para sempre”, que se centra nos vilões das histórias populares; o Grupo
Recreativo Escola de Samba Real Imperatriz (Casal Comba) apresentará “Carmen
Miranda para sempre”; a Associação Sociedade Mangueirense (Póvoa da Mealhada)
desfila com o tema “Bem Vindo ao Parque de Diversões”, onde se destacará as
feiras populares; e o Grémio Recreativo Escola de Samba Amigos da Tijuca
(Enxofães) tem como tema “Yes We Can”, que fará uma homenagem aos Estados
Unidos da América.
Para além das escolas de samba, atuam
ainda, entre outros, um grupo popular de dança chinesa e um grupo do norte
designado de “Desafio da Arte”. Estima-se que sejam perto de mil figurantes, ao
todo, em cada corso.
O preço de cada entrada é de cinco euros,
acrescendo três euros para bancada VIP e dois euros para bancadas corridas. Os
interessados devem contactar a ACB caso pretendam a compra antecipada dos
bilhetes (http://www.carnavalmealhada.com/).
O trajeto do desfile é idêntico ao do ano
passado, com saída junto ao sintético do Grupo Desportivo da Mealhada, seguindo
em direção à Escola Profissional Vasconcellos lebre e terminando junto às Piscinas
Municipais.
Rei será um produto endógeno da região
E em relação ao rei? “O ano passado (que o
rei foi um leitão) correu muito bem e as pessoas perceberam que o rei
brasileiro era um mito. Este ano vamos homenagear um produto endógeno da
região. Vamos procurar enaltecê-lo e divulgá-lo”, respondeu Nuno Canilho aos
jornalistas.
Diminuição de verba da Câmara “cancela”
publicidade do evento
A redução da verba por parte da Câmara da
Mealhada, de oitenta e quatro para sessenta mil euros, também foi abordada.
“Tínhamos um orçamento até meados de dezembro e, a partir dessa altura, tivemos
que nos reestruturar às novas condições, aos novos valores. Foi tudo muito em
cima do Carnaval”, declarou Bruno Peres, vice-presidente da ACB, que estima
gastar neste Carnaval cerca de cem mil euros (os sessenta da autarquia e os
quarenta de lucro da edição anterior). “Vai ser difícil cumprir este valor
porque muita coisa já estava afeta”, continuou o dirigente, que garante que o
corte “começa na divulgação do evento”. “Estamos a tentar que isto não reduza o
impacto da festa”, acrescenta.
O dirigente garantiu ainda que o volume
maior da verba “vai para as escolas de samba e houve reforço de algumas verbas para
os grupos contratados”. “Estamos focados nos dois dias de desfile e, por isso,
vamos também tentar reforçar as bancadas”, concluiu Bruno Peres.
E Nuno Canilho enfatiza a ideia: “O
espetáculo não é posto em causa. Não houve cortes às escolas de samba e grupos.
Aliás, face ao ano passado, até houve um aumento”.
Bares e cafés terão a responsabilidade de
fazer os festejos noturnos
O corte, para além da publicidade,
notar-se-á na animação noturna, com a falta da “tradicional” Tenda Gigante, no Sambódromo
Luís Marques, contudo, os dirigentes da ACB garantem que não faltará festa na
Mealhada. “Haverá uma animação noturna muito forte que ficará a cargo dos
comerciantes e empresários”, afirma Nuno Canilho, que vê nisto “um teste para
quem sempre disse que a Tenda colocava em causa os agentes locais”.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 963, de 20 de janeiro de 2016.
sábado, 23 de janeiro de 2016
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
segunda-feira, 18 de janeiro de 2016
...Santa Casa da Misericórdia da Mealhada...
Aprovação, por unanimidade,
Orçamento para 2016
O Plano de Atividades e
Orçamento, para o exercício de 2016, da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada
foi aprovado por unanimidade, na manhã do passado dia 27 de dezembro, na
assembleia-geral ordinária da instituição. Algumas obras necessárias, em prol
do crescimento de alguns dos serviços; o novo acordo na área da Gastrenterologia
entre o Hospital e o Serviço Nacional de Saúde; as comemorações dos trezentos
anos da Capela de Sant’Ana; o voto de louvor a Braga da Cruz, ex diretor do
Jornal da Mealhada, cargo agora ocupado por João Pega; e a apresentação do novo
“Compromisso da Irmandande” da Misericórdia da Mealhada foram outros assuntos
abordados.
Nas perspetivas orçamentais, a
instituição “estima (no próximo ano) atingir um volume total de prestação de
serviços de 7.952.239 euros e registar em subsídios, doações e legados à
exploração a quantia de 1.180.302 euros. As principais rubricas de gastos
registarão em Fornecimentos e Serviços Externos -3.294.933 euros e em Gastos
com Pessoal -3.444.563 euros”, lê-se no documento apresentado aos “irmãos” da
Misericórdia da Mealhada, que acrescenta que “o Resultado liquido previsional
ascenderá ao montante de 817.359 euros (isto é, saldo positivo da instituição
previsto para 2016), sendo que “o EBITDA (resultado antes de gastos de
financiamento, impostos, depreciações e amortizações) ascenderá a 1.406.435
euros”.
João Peres, provedor da
Misericórdia da Mealhada, começou por falar no “pessoal”: “Tivemos um
crescimento muito rápido em todas as áreas, principalmente na da Saúde, e não
paramos para pensar no quadro de funcionários. Vamos tentar admitir pessoal
qualificado em alguns serviços. A instituição é muito grande e é difícil a sua
governação. Cada vez é preciso mais pessoas qualificadas e que cada uma esteja
no lugar certo, porque os serviços necessitam de segurança”.
Infância gera preocupação
Nas três valências da instituição
– Infância, Saúde e Terceira Idade – é a primeira a que mais preocupação gera.
“A tendência na Infância é a de diminuição das crianças por dois motivos: A
taxa de natalidade está baixa e estão a ser construídos novos equipamentos
públicos. Esta valência terá que ser reestruturada”, declarou João Peres.
Novo Lar continua a estar “em
cima de mesa”
Outro dos assuntos abordados foi
o da possível mudança dos Serviços do edifício sede da instituição, que se
situa na Rua Doutor Costa Simões, na cidade da Mealhada, para outro edifício ao
lado “já adquirido pela instituição”. “Temos orçamentos na ordem dos duzentos e
cinquenta mil euros para reestruturação do prédio, contudo, não contávamos
gastar tanto. Ou voltamos atrás na nossa intenção ou pedimos mais orçamentos”,
explicou o provedor da Misericórdia da Mealhada.
Outra obra, novamente falada, é a
da construção de um novo Lar, que albergue cento e vinte utentes, em
substituição dos atuais e situado no local onde hoje se realiza o Mercado. “Não
sabemos o que esperar do programa ‘Portugal 2020’, mas se houver fundos
comunitários, iremos projetar um edifício, que terá como envolvência todo o
terreno, desde o local onde se realiza a Feira até à Estrada Nacional 1,
inserindo também a Capela”, explicou João Peres, que alertou, contudo, para o
facto de terem o constrangimento da antiga Escola Primária da Mealhada (onde
hoje se situa o Pré Escolar da Câmara Municipal) estar ‘encravada’ nos terrenos
da Misericórdia”. “Se por qualquer eventualidade a Câmara precisar daquele
edifício, o nosso projeto não pode andar porque o acesso para aquele espaço é
somente pedonal. Vamos projetar o edifício e depois contactaremos a autarquia”,
acrescentou o provedor.
Acordo entre Hospital e SNS na
área da Gastrenterologia
Na área da Saúde, mais
concretamente no Hospital da Misericórdia da Mealhada, a unidade “está carente
de espaço em alguns serviços, nomeadamente, na Fisioterapia”. “Estamos em
negociações com o proprietário do terreno ao lado e não sabemos ainda o que vai
dar…”, explicou João Peres, que ainda informou que serão feitos outros
investimentos em equipamentos, tais como, “na Radiologia, na Informática, nas Gastrenterologia
e na Oftalmologia”.
No serviço de Gastrenterologia
foi ainda divulgada a novidade de que o Hospital da Misericórdia da Mealhada
ganhou um concurso, a nível nacional, promovido pelo Ministério da Saúde, ao
qual concorreram cerca de duas dezenas de instituições de saúde. “Até agora os
exames nesta área eram feitos pelos custos privados, em breve vamos poder
fazê-los através do Serviço Nacional de Saúde”, explicou, ao Jornal da
Mealhada, Sónia Coleta, gestora financeira do Hospital, que, contudo, não
consegue prever uma data concreta, uma vez que “o concurso sofreu vários
adiamentos desde o inicio do ano”. “Entregámos as propostas em junho e só
soubemos os resultados em novembro”, garantiu Sónia Coleta, que ainda se
mostrou satisfeita com o acordo: “A nível nacional há uma grande lista de
espera na área da Gastro”.
Elogios aos realizadores da Gala
de Natal
No período das “Informações”,
João Peres quis, publicamente, dar os parabéns aos intervenientes da realização
da Gala de Natal da Misericórdia da Mealhada. “Foi um momento de alegria,
convivência e partilha. Obrigada a quem esteve no palco e a quem esteve na
plateia também”, elogiou o provedor, que estendeu as palavras para o jantar
oferecido pela instituição no mesmo dia da Gala: “Tivemos a maior afluência
desde sempre neste encontro”.
O resultado da venda de bilhetes,
mil euros, reverteu a favor do Fundo de Emergência Social da instituição que,
em 2016, será regulamentado.
Voto de louvor, aprovado por
unanimidade, a Braga da Cruz
A mudança de diretor no Jornal da
Mealhada, um serviço da Misericórdia da Mealhada, foi também comunicada aos
“irmãos”. “João Pega, que é o vice provedor da instituição, é o novo diretor do
jornal”, informou João Peres, que explicou “que por motivos de saúde, o
professor Braga da Cruz há muito tempo pedia para ser substituído”.
E foi “pelas mãos” do novo
diretor do Jornal da Mealhada que foi votado um voto de louvor a Braga da Cruz,
aprovado por unanimidade. “Este voto é mais do que justo pelo trabalho que
desenvolveu na instituição e no Jornal da Mealhada. Braga da Cruz é um
jornalista considerado por todos os jornalistas. Assumiu a direção de um jornal
pequenino e pobre e vinha de Coimbra para servir as necessidades do jornal, por
sua conta e risco. Este voto vai também acompanhado de um grande
agradecimento”.
Também Jacinto Silva, presidente
da mesa da assembleia-geral, proferiu algumas palavras: “Lembramos, e bem, o
professor Braga da Cruz, que agora é substituído por um homem que também faz a
diferença. Estamos aqui para o ajudar e obrigado por ter aceite este cargo”.
João Pega lembrou o seu
progenitor, Armindo Pega, mas também Padre Abílio e Manuel Santos, antigos
diretores do título já falecidos, e garantiu: “Tentaremos que o Jornal da
Mealhada seja um poço de informação não só da atividade da Santa Casa, mas
também dos eventos e informações do nosso concelho”.
300 anos da Capela de Sant’Ana
estão a ser preparados
No final, foi ainda “discutido”
os trezentos anos da Capela de Sant’Ana, propriedade da Misericórdia da
Mealhada, assinalados a 26 de julho de 2016. “Iremos comemorar a data como a
padroeira da Santa Casa, da cidade e dos Bombeiros Voluntários da Mealhada
merece!”, declarou João Peres, que acrescentou: “Este ano correu bem, para o
ano vamos partilhar as comemorações com os Bombeiros da Mealhada e pedir o
apoio da população no enfeite das ruas”.
O assunto foi mote para o
provedor da Misericórdia da Mealhada alertar para o facto da Capela necessitar
de obras internas. “É uma obra bastante cara e que está orçamentada em mais de
cem mil euros”, garantiu.
Alguns irmãos defenderam que
“sendo Sant’Ana padroeira da cidade deveria ser pedida colaboração à Câmara
Municipal e à Junta da União das Freguesias”.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 962, de 6 de janeiro de 2016.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
...Literatura...
Mealhadense apresenta, em livro,
estudo “exaustivo” de fachadas bairradinas
Cláudia Emanuel Franco dos
Santos, de 39 anos e natural da Vacariça, vai apresentar o livro da sua autoria
“Artes decorativas nas fachadas da arquitetura bairradina. azulejos e fingidos
(1850-1950)” no próximo dia 16 de janeiro, um sábado, às 15 horas, na
Biblioteca Municipal da Mealhada. A obra é publicada pela Câmara Municipal da
Mealhada e a apresentação estará a cargo de Eduarda Vieira, docente na
Universidade Católica do Porto; Conceição Serôdio, diretora do Museu de
Cerâmica de Sacavém; Luís Rocha, diretor do CEARTE - Centro de Formação
Profissional do Artesanato; e Branquinho de Carvalho, mealhadense e
colecionador de fotografias antigas da região.
“O livro é uma adaptação da minha
tese de mestrado em ‘Património Artístico e de Conservação’, onde obtive
dezanove valores”, começou por dizer, ao Jornal da Mealhada, Cláudia Emanuel,
que atualmente é Conservadora de Património na Santa Casa da Misericórdia da
Mealhada. “Uma obra que vem acompanhada de um DVD onde estão as fichas de
inventário e dez catálogos de fábricas cerâmicas”, acrescentou ainda.
Todo o livro é fruto de um
inventário realizado no ano de 2004 na região demarcada da Bairrada, onde se
inserem todas as freguesias dos concelhos de Anadia, Mealhada e Oliveira do
Bairro, algumas freguesias dos concelhos de Águeda, Cantanhede, Coimbra e Vagos
e ainda a freguesia de Nariz, no concelho de Aveiro. “Por motivos pessoais e
profissionais só agora foi possível a publicação da obra”, concluiu, ao nosso
jornal, a autora do livro.
Uma publicação que contou com o
total apoio financeiro da Câmara da Mealhada. Em nota no livro, Rui Marqueiro,
presidente da autarquia, descreve o momento em que lhe foi apresentada a
informação: “Percebi que a Cláudia se tinha documentado de forma conhecedora e
exaustiva da matéria de que ia tratar, no qual tive oportunidade de ver alguns
excertos do seu trabalho. Fiquei fascinado com a quantidade e qualidade da
informação constante dos excertos (…)”.
Resumo da obra feito por Cláudia
Emanuel:
“Acreditando que o conhecimento e
a sua partilha é um instrumento fundamental para a conservação arquitectónica
(e não só), estudaram-se as formas de ornamentação através de revestimento por
azulejos e por pintura de fingidos, da arquitectura doméstica da região
demarcada da Bairrada.
Realizou-se um Inventário
sistemático dos imóveis onde existiam estas ornamentações e procedeu-se à
avaliação do seu estado de conservação, para identificar os factores de degradação,
ou causadores de anomalias.
Para incentivar a sua conservação
e restauro, disponibilizaram-se conhecimentos sobre as técnicas de fabrico e de
produção destes elementos decorativos, e as técnicas de produção/decoração que
estiveram na base da produção azulejar. A investigação realizada sobre as
técnicas azulejares só foi possível, com um estudo paralelo sobre as fábricas
que estiveram na origem da sua produção. Isso permitiu o acesso a variados
catálogos de fábricas, o que veio facilitar a identificação do local de
produção de determinado azulejo.
A mesma recolha de conhecimentos
e saberes desenvolveu-se sobre as técnicas de pintura mural (execução de
fingidos e de azulejos fingidos), aqui procedendo à recolha dos saberes de um
mestre pintor/fingidor da região, que executou alguns dos exemplares
inventariados.
Procedeu-se adicionalmente ao
estudo de outros elementos decorativos complementares que, tal como os azulejos
e os fingidos, decoravam e valorizavam as fachadas da arquitectura bairradina.
Por fim desenvolveu-se um estudo
de caso particular, os revestimentos decorativos da estância de Emídio Navarro
(no Luso), dado o generalizado desconhecimento deste imóvel e sobretudo da
importância dos elementos decorativos que caracterizam todo o seu interior”.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 962, de 6 de janeiro de 2016.
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