Será na Serra do Bussaco que direi "Adeuuuus 2015. Oláaaaaaaaaaaaaaaa 2016"
quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
...Câmara Municipal da Mealhada...
Executivo aprova, por
unanimidade, Orçamento para 2016
O Orçamento Municipal da Mealhada
para o próximo ano, no valor de dezassete milhões e meio, foi aprovado, por
unanimidade, em reunião extraordinária, que se realizou na manhã do dia 14 de
dezembro. Agora o documento será remetido à Assembleia Municipal da Mealhada,
que se realiza na última semana do presente mês, mas ao que tudo indica ainda
não está convocada.
Em linhas gerais, e segundo Rui
Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, as grandes rubricas do
Orçamento do próximo ano vão para os Mercados Municipais da Mealhada e
Pampilhosa, para o edifício municipal, para regeneração urbana na Mealhada e
Pampilhosa e para a requalificação de algumas escolas do concelho.
Assim, e depois de o Jornal da
Mealhada consultar os documentos previsionais, pode ler-se que a autarquia
reserva 170.600 euros para o Mercado Municipal da Mealhada; 236.365 euros para
o Mercado Municipal da Mealhada; 102.600 mil euros para o edifício municipal; e
261.600 euros para a requalificação urbana Zona Central da Mealhada. Na
Pampilhosa estão previstos 300 mil euros para prolongamento da rua da Estação e
cem mil para a requalificação urbana. Para a Estação de Tratamento de Águas
Residuais (ETAR) da Mealhada vão duzentos mil euros.
Ao nível escolar, a autarquia
prevê gastar 469 mil euros no Centro Escolar da Mealhada e quatrocentos mil
euros na requalificação da Escola Secundária da Mealhada. Na requalificação dos
Jardins-de-infância de Casal Comba, Carqueijo e Canedo estão previstos quase
cem mil euros a cada um.
Ao nível desportivo, salta à
vista o valor de 320 mil euros para o Campo de Futebol Municipal do Luso. Há
ainda 160 mil euros para o FESTAME – Feira do Município da Mealhada e cem mil
para a Fundação Mata do Bussaco.
Outro valor de peso é o destinado
ao Grémio de Instrução e Recreio da Pampilhosa, cerca de 409 mil euros. “O GIR
tem que receber da Administração Central cem mil euros. Ora com esta verba não
pode nunca terminar a obra do Cineteatro”, explicou o edil, que enfatizou:
“Claro que a Câmara terá que ter um protocolo com a direção do GIR, até porque
caso contrário o Tribunal de Contas poderia, e bem, vir questionar-nos sobre
este montante”.
Sobre o Orçamento, na
generalidade, Rui Marqueiro explicou: “Baseámo-nos nas regras provisionais do Orçamento
de 2015. Tememos que o Orçamento de Estado, que só deve ser votado lá para
março, possa vir a ter consequências negativas sobre o Orçamento Municipal para
2016”.
Apoio às freguesias reserva
novidade no valor de 600 mil euros
Mas este Orçamento reserva ainda
uma novidade, pois, pela primeira vez, está munido de uma modalidade de apoio
às freguesias (para promoção e salvaguarda do interesse das populações)
sustentada num volume de seiscentos mil euros que será regulamentado após a
aprovação do Orçamento Municipal. Todos os apoios já prestados em 2015 serão
mantidos e acresce a nova verba, que será repartida, equitativamente, por cada
freguesia para apoio às suas competências próprias.
“Na prática está estipulado um
valor máximo de cem mil euros para cada freguesia, contudo, se houver uma Junta
de Freguesia que não utilize este valor, outra pode fazê-lo”, explicou Rui
Marqueiro, que defendeu: “Sabemos que há presidentes mais ativos do que outros.
Sempre assim foi!”.
“Câmara é muito dependente de
fundos comunitários”
Apesar de votarem favoravelmente,
os vereadores da coligação “Juntos pelo Concelho da Mealhada” demonstraram
alguma preocupação. “Genericamente, votamos favoravelmente, mas, na nossa
opinião, este Orçamento revela alguma continuidade do que tem vindo a ser feito
e a Mealhada precisa de algumas alterações. Preocupa-nos a receita,
principalmente a de fundos comunitários, no valor de três milhões de euros.
Esta Câmara é muito dependente dos fundos comunitários”, declarou Gonçalo
Louzada.
Mas Marqueiro defendeu-se. “Se
quiséssemos sobrecarregar nas taxas dos munícipes, certamente que não
precisaríamos de fundos comunitários. O Orçamento Municipal da Mealhada é curto
e sempre teve a preocupação de não sobrecarregar os munícipes”, retorquiu o
edil.
Para os vereadores da oposição, e
segundo a declaração de voto efetuada, a “novidade” dos seiscentos mil euros
para as freguesias é a única de se enaltecer.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 961, de 23 de dezembro de 2015.
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
...Lameira de Santa Eufémia...
“Se a Fábrica da Baganha laborou,
então fê-lo ilegalmente”
A fábrica de extração de óleo
alimentar, que opera na Lameira de Santa Eufémia, no Luso, denominada de
Alcides Branco & C.ª SA, está a ser alvo de vigilância apertada por parte
da Comissão Eventual de Acompanhamento desta empresa, que é constituída por um
conjunto de elementos nomeados pela Câmara Municipal da Mealhada. A
“intensificação de vigilância” surge após uma “reunião de emergência”, que se
realizou na tarde do dia 14 de dezembro em detrimento dos maus cheiros que foram
libertados nos últimos dias. “Têm sido dados sinais de que a empresa está a
laborar e a ser assim, estará a fazê-lo de forma ilegal”, declarou, ao Jornal
da Mealhada, Rui Marqueiro, presidente da autarquia, que não esconde a
indignação por a empresa “estar a violar o acordo judicial em vigor que impede
a fábrica de laborar”.
Nos últimos dias, largas dezenas
de mealhadenses têm "inundado" as redes sociais com críticas muito
contundentes aos maus cheiros provenientes da referida fábrica de extração de
óleo alimentar, conhecida por “Fábrica da Baganha”. O fumo, prova de que a
fábrica estará eventualmente a laborar, já tinha sido avistado há algumas
semanas.
Este facto levou a que fosse
convocada uma reunião de emergência no passado dia 11 e na altura, em
comunicado, o edil afiançou que não hesitará um segundo em "tomar as
medidas que forem necessárias para, nos termos da Lei, acabar, de uma vez por
todas, com uma situação indigna para o concelho da Mealhada e injustamente
penalizadora dos munícipes que são obrigados a suportar cheiros incrivelmente
nauseabundos, pagando, sem culpa, uma elevada fatura ambiental".
“Se se confirmar a laboração da
fábrica, os elementos da comissão alertam-me e eu farei chegar esse facto ao
Tribunal”, acrescentou, ao Jornal da Mealhada, o edil.
A Comissão Eventual de
Acompanhamento da Alcides Branco & C.ª SA é constituída por Nuno Salgado,
juiz jubilado; um representante da Guarda Nacional Republicana; Nuno João,
comandante dos Bombeiros Voluntários da Mealhada; pela Delegada de Saúde da
Mealhada; por Manuel Antunes (antigo funcionário da fábrica); e por Claudemiro
Semedo, presidente da Junta de Freguesia do Luso.
Tribunal “encerrou” fábrica em
2014
Recorde-se que Câmara Municipal
da Mealhada decidiu interpor uma providência cautelar contra a unidade fabril
depois de, durante o verão de 2014, ter recebido inúmeras queixas da população,
ter visto uma equipa abandonar o Centro de Estágios do Luso por não aguentar os
cheiros e os fumos que se faziam sentir e por ter tido conhecimento do
incumprimento de vários requisitos legais para a manutenção da licença
provisória por parte da empresa.
A providência cautelar entrou no
Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro no dia 17 de outubro de 2014 e meia
dúzia de dias depois foi aceite por esse tribunal, levando assim a que a
Direção Regional de Economia do Centro fizesse cumprir, de acordo com o artigo
128 do Código de Processo dos Tribunais Administrativos, o pedido do Município
da Mealhada para que “em defesa dos interesses de saúde pública, do ambiente e
da qualidade de vida” a unidade fabril fosse encerrada provisoriamente até a
decisão da providência cautelar e da ação principal.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 961, de 23 de dezembro de 2015.
Fotografia de Arquivo JM.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
...Santa Casa da Misericórdia da Mealhada...
Gala de Natal produzida pelos
colaboradores
A Gala de Natal da Santa Casa da
Misericórdia da Mealhada realiza-se no próximo dia 19 de dezembro, um sábado,
com início às 16 horas, no Cineteatro Municipal Messias. O valor dos bilhetes
reverte, na totalidade, a favor do Fundo de Emergência Social da instituição e
podem ser adquiridos nas diversas valências da Misericórdia da Mealhada.
A história desenrola-se em volta
de um sofá, onde um casal de velhinhos vê televisão, passando de programa em programa. Será
cerca de hora e meia de espetáculo, totalmente produzido por colaboradores da
Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, onde não faltará o humor, a música,
muitas surpresas e, claro, uma mensagem natalícia.
Os ensaios não param e todos os
colaboradores das valências e serviços estão empenhados “em produzir o melhor
espetáculo de sempre”.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
...“natal luso-bussaco”...
Luzes, música e muita animação
A vila termal do Luso está
“vestida” de Natal desde o passado mês de novembro. As luzinhas nas árvores e
na rua, as músicas de Natal e a animação durante todos os fins-de-semana
“trazem” ao centro localidade mais de um mês de festa, que só termina a 10 de
janeiro. O programa é extenso e quem por lá passa garante que é animado.
Pelo quarto ano consecutivo, a
associação lusense AquaCristalina realiza o “Natal Luso-Bussaco” que conta com
a colaboração, para além da população do Luso, de diversas entidades parceiras:
Fundação Mata do Bussaco, Dias do Avesso, Living Place, P8 eventos, Uakatá,
Despert'art, Proliabike e DitoEFeito.
“O evento começou em 2012 pela
empresa Dias do Avesso, do qual sou gerente. Foi um projeto piloto, que correu
bem, e desafiámos os outros empresários e comerciantes a aderirem”, começou por
explicar, ao Jornal da Mealhada, Inês Seabra, secretária da direção da
associação AquaCristalina, que garante que o objetivo primordial é o da “captação
de turistas”. “Estamos a tentar contrariar o turismo sazonal, que no Luso acaba
por acontecer só no verão. Como sabemos que nos hotéis maiores, como o Grande
Hotel e o Inatel, há famílias que já procuram o Luso no Natal e na Páscoa, achámos
que fazia sentido oferecer mais alguma coisa, criando outros atrativos”,
acrescenta Inês Seabra.
E para isso, o “Natal
Luso-Bussaco” tem duas vertentes disponíveis: Iluminações de Natal, fruto de
angariação de fundos realizada ao longo do ano; e um programa cultural centrado
nas famílias, com atividades para os mais novos e mais velhos. “Longe do buliço
de outros destinos típicos desta quadra, o Luso propõe-se a oferecer algo
diferente, aquilo que é e tem de melhor: Um local belo, tranquilo e onde se
respira natureza e bem-estar; onde as famílias podem viver a ternura desta
época com atividades em família e espetáculos culturais para todas as idades
que não perturbam a calma do local. Serenidade, harmonia e luz... assim se
define o Natal Luso-Bussaco”, lê-se num comunicado de imprensa dos elementos da
direção da associação AquaCristalina.
Mesmo no centro da vila, na Fonte
de São João, está montada a Tenda de Natal, o espaço que todos os
fins-de-semana recebe inúmeras atividades: Espetáculos todos sábados à noite
(música, bailado, canto lírico, grupos corais, malabarismo, fantoches, etc.),
Mercadinhos e Sabores de Natal aos domingos (até ao dia 25 de dezembro) e até
uma grande festa de Natal para os mais pequenos a 19 de dezembro, a partir das
14 horas. Na noite do dia 19, mas à noite, haverá também uma peça de teatro
baseado nos Contos de Aquilino Ribeiro, “Amá-la com histórias”.
Pelas ruas andará o já habitual
“Natal Itinerante” que, todos os sábados e domingos de dezembro, fará circular,
por vários espaços da vila e da Mata do Bussaco, os micro-espectáculos de Natal
levando o espírito natalício por onde passa. A entrada na tenda e nos
espetáculos é gratuita.
A partir de 12 de dezembro será
ainda possível percorrer as ruas da vila, fazendo o Roteiro de Presépios de Rua
que os habitantes com afinco vão preparando. São trinta presépios de rua, todos
diferentes e imaginativos que convidam a um passeio em família. “Noventa por
cento estão no Luso e Bussaco e os restantes por aldeias da freguesia”, explica
Inês Seabra, que ainda informa: “Nessa noite haverá ‘Bingo à Moda Antiga’. Um
evento solidário que reverterá a favor do Grupo de Ação Sociocaritativo do
Luso, que trabalha com a Caritas”.
Depois do Natal, mais
concretamente a 26 de dezembro, o programa “apresenta” um concerto de canto
lírico e piano com uma cantora portuguesa, mas que vive no estrangeiro. No dia
2 de janeiro realiza-se o Concerto de Ano Novo, com a Lost Orchestra, do qual o
lusense Dinis Rego é maestro. No dia 10 de janeiro, e para finalizar os
festejos, o Grupo Regional da Pampilhosa do Botão promove o Canto Tradicional
dos Reis, que percorrerá todas as Capelas da freguesia.
Centenas de pessoas no dia da
inauguração
O dia de inauguração, o dia em
que tudo aconteceu e ficou iluminado, na vila do Luso, foi um sucesso. “Um
milhar de pessoas assistiu ao acender das luzes, que contou com fogo de artifício
piromusical”, afirmou a secretária da direção da associação AquaCristalina, que
garante: “Quisemos criar um dia de marcante e acho que conseguimos. Notámos que
estavam bastantes pessoas de fora, talvez mais de dois terços”.
A escolha do local para
concentração do programa natalício também não foi escolhido ao acaso: “Sabemos
que centenas de pessoas vêm à água do Luso por dia e ao fim de semana são
milhares. Por isso, queremos captar esse fluxo de pessoas”.
Câmara da Mealhada e Junta de
Freguesia financiam evento
Para que tudo isto aconteça, a
associação AquaCristalina conta com o apoio da Câmara Municipal da Mealhada e
da Junta de Freguesia do Luso que disponibiliza um subsidio de oitenta e cinco
mil euros para os elementos diretivos possam proporcionar animação nos três
meses de verão e no mês de natal. “Para além desta comparticipação que
utilizamos na animação cultural, gastámos ainda quinze mil euros em decorações
e iluminações, que provém de fundos que a associação angaria ao longo do ano”,
explica Inês Seabra.
E que balanço se pode já fazer do
evento?, quisemos saber. “Os objetivos estão a ser bastante alcançados. Temos
pessoas que vieram no verão e agora estão a vir no Natal, muitas delas de fora
do concelho e até da região”, garante a dirigente.
“Ao Luso, no Natal, só não vem
quem não quer!”
Para Inês Seabra não há dúvidas
de que “havendo pessoas a circular no Luso, obviamente que o comércio mexe”. E
de uma maneira geral os comerciantes e gerentes dos bares concordam.
“É sempre positivo, uma mais
valia e traz pessoas. Noto que trouxe outro Natal à vila do Luso. Estas
inovações positivas só podem ser benéficas”, declarou, ao Jornal da Mealhada, o
proprietário da Casa de Chá, situada junto à Fonte de São, no Luso.
Opinião idêntica tem Diogo
Ribeiro, gerente da “Rosa Biscoito”, que alia mercearia “gourmet” com tapas,
petiscos e cafetaria. “O Luso esteve sempre muito parado nesta altura de
inverno. Com estas atividades de Natal tem sido impecável. Traz pessoas ao Luso
e mesmo aquelas que já vinham encher o garrafão acabam por parar e comprar
qualquer coisa no Mercadinho de Natal”, elogia Diogo Ribeiro, que ainda
enaltece o facto do evento “tirar as pessoas dos centros comerciais”. “Por
outro lado, a promoção e divulgação que tem sido feita é gerida da melhor
maneira. Ao Luso, no Natal, só não vem quem não quer!”, acrescenta ainda.
Mais cética encontrámos a gerente
da Loja de Utilidades do Oásis, situada no centro da vila. “No dia da
inauguração apareceu muita gente, mas nenhuma dessas pessoas são nossas
clientes”, afirma Isabel, que ainda discorda da gestão do Mercado aos domingos:
“A tenda fica repleta de comerciantes vindos de fora, que pagam pouco para lá
estar e ainda nos tiram os clientes. Isso não concordo e acho injusto. “O Luso
está bonito, é um facto, mas não traz turistas que comprem no comércio
tradicional”, lamentou ainda, ao Jornal da Mealhada, a comerciante.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
...Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada...
Câmara da Mealhada reduz apoio
monetário em 24 mil euros
O executivo da Câmara Municipal
da Mealhada aprovou, por maioria, em reunião pública, realizada na passada
segunda-feira, dia 7 de dezembro, o corte de vinte e quatro mil euros para o
Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada na edição de 2016. A notícia, contudo,
foi avançada pelo Diário de Aveiro, uns dias antes da reunião, o que levou a
que a direção da Associação de Carnaval da Bairrada enviasse uma carta a Rui Marqueiro,
presidente da autarquia, a manifestar o seu descontentamento.
A verba disponibilizada pela
Câmara da Mealhada ao Carnaval, nos últimos anos, foi de oitenta e quatro mil
euros. Este ano o executivo decidiu descer para sessenta mil euros, justificando
que esta descida se deve ao facto do Carnaval em 2015 ter tido um lucro de
cerca de quarenta mil euros. O corte, contudo, salvaguarda “casos de
necessidade”, tais como, as más condições climatéricas, e assim, Marqueiro
garante poder apoiar com mais verba, que possa atingir os oitenta e quatro mil
euros.
“Não podemos ser penalizados por
termos sido sérios”
O Jornal da Mealhada teve acesso
à carta enviada por Filipa Varela, presidente da direção da Associação de
Carnaval da Bairrada, a Rui Marqueiro. “(…) Esse valor positivo (referindo-se
aos quarenta mil euros) – que não é inédito, longe disso, podendo até
considerar-se periódico – permitiu renovar equipamentos, fazer aquisições que
há muito iam sendo adiadas, no sentido de a ACB conseguir um dia ter maior
autonomia e sustentabilidade face ao financiamento público. (…) O
reconhecimento por termos sido sérios, rigorosos, diligentes e poupados –
acreditando sempre que o financiador público, a população, não merecia menos do
que isso – não pode ser a penalização e o corte de quase um terço do valor
atribuído no ano passado. O gesto do Município perante uma gestão cuidada e
criteriosa não nos parece que deva ser a da censura pela afirmação de que uma
associação sem fins lucrativos não deve ter resultados positivos”.
E Filipa Varela apela ainda:
“Estamos a cinquenta e sete dias da data prevista para os inícios dos festejos
carnavalescos na Mealhada. Estamos já há muitos meses a trabalhar no sentido de
termos um evento que dignifique a Mealhada e a sua população. Muito do trabalho
está praticamente pronto, muito do investimento está comprometido, quase tudo o
que devia estar comprado, já está comprado. (…) Procurar discutir isto, nesta
fase, é algo que nenhum dos elementos da direção da ACB merecia nesta altura, e
muito menos merecia a própria associação, com quarenta anos de história e um
serviço de voluntariado e promoção do concelho e das suas gentes”.
ACB projetou orçamento com base
em 84 mil euros
Já na semana passada, a
presidente da direção da ACB se tinha mostrado preocupada com a indefinição do
valor dado pela Câmara da Mealhada. Na altura, ao Jornal da Mealhada, a
dirigente declarou: “Contamos que o valor disponibilizado seja, pelo menos, o
do ano passado, oitenta e dois mil euros. Foi com essa base que estipulámos o
nosso orçamento para o próximo Carnaval. Mas e se não for? Teremos que rever
tudo o que foi feito”.
“Já houve um adiamento da segunda
tranche de verba às escolas, que está estipulado em protocolo. Conseguimos
dar a primeira tranche (cerca de vinte e cinco por cento do valor global, tendo
em conta o número de total de figurantes de cada escola), porque tínhamos
quarenta mil euros de saldo positivo do Carnaval deste ano”, explicou na altura.
Mangueira e Tijuca ainda não
assinaram protocolo com a ACB
Mas não será só esta a
preocupação dos elementos diretivos da ACB, uma vez que em nota publicada na
página oficial do “Carnaval da Mealhada” na rede oficial Facebook, pode ler-se
que “no final do mês de outubro a ACB apresentou às quatro escolas de samba o
protocolo de participação no Carnaval de 2016 – com as condições de
financiamento, direitos e obrigações das escolas, etc. Digamos que se trata de
um contrato entre a ACB e as escolas. Neste momento, assinaram o protocolo duas
escolas de samba (Batuque e Real Imperatriz), aguardamos pela assinatura de
mais uma e aguardamos que uma quarta escola nos dê conta se vai ou não assinar
o protocolo (e participar nos desfiles)”, referindo-se às escolas Amigos da
Tijuca e Sócios da Mangueira.
Nuno Canilho, também da direção
da ACB, garantiu, ao nosso jornal na semana passada, que “esta indefinição está
a fazer com que, por exemplo, ao nível dos carros alegóricos (que é da
competência da Associação de Carnaval) a construção esteja parada para essas
duas escolas”.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 960, de 9 de dezembro de 2015.
Fotografia do Carnaval de 2015.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
...instituto da vinha e do vinho...
Antigos funcionários reuniram-se
pela primeira vez
Os funcionários do antigo
Instituto da Vinha e do Vinho, que funcionou durante décadas no centro da
cidade da Mealhada, reuniram-se, pela primeira vez desde que encerrou o IVV, na
noite do passado dia 13 de novembro.
“Desde que saímos do IVV, em
2006, deixamos de ter contacto uns com os outros”, começou por dizer, ao Jornal
da Mealhada, Cristina Couceiro, hoje fiscal na ASAE (Autoridade de Segurança
Alimentar e Económica), que desde setembro, em conjunto com Conceição Costa,
antiga administrativa do IVV, começou a organizar o convívio.
O encontro aconteceu num restaurante
na Mealhada, onde estiveram cerca de trinta antigos funcionários. “Estiveram
presentes colegas da zona da Bairrada, de Viseu e até de Pinhel”, afirmou
Cristina Couceiro, que ainda lamentou: “Houve quem fosse convidado e não
tivesse estado presente, mas também houve muitos que não chegaram a ser
convidados porque se perdeu completamente o contacto”.
“Apesar disto, esperamos
organizar outro convívio, na Primavera do próximo ano, e contamos conseguir
convidar todos os colegas”, acrescentou a antiga fiscal do IVV, que ainda
confessou: “Quando vou à Mealhada e passo pelos edifícios, ainda me custa ver
que estão ‘abandonados’. Sei que agora está lá uma escola de samba a usufruir
do espaço, mas mesmo assim, custa um bocado…”.
Em 2006, quando o IVV “encerrou”
portas, os funcionários tiveram vários destinos: Uns reformaram-se, outros
foram para a ASAE e outros tiveram transferência para o Núcleo de Coimbra da
Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro.
Recorde-se que a Câmara Municipal
da Mealhada, ainda no executivo liderado por Carlos Cabral, “travou” uma luta
para conseguir adquirir os imóveis e tirar o material depositado pela ASAE,
durante anos, resultado das apreensões efetuadas na zona. Uma parte das antigas
instalações já foi “destruída”, resultando dai o Centro Escolar da Mealhada,
que está em funcionamento desde o início do ano letivo 2015-2016.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 959, de 25 de novembro de 2015.
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