Grupo da Mealhada atinge quase sempre os
primeiros lugares
O Grupo Columbófilo da Mealhada existe
desde 5 de agosto de 1954 e, neste momento, apenas com onze sócios, oriundos
dos concelhos da Mealhada, Cantanhede e Coimbra, muitos têm sido os feitos e as
metas atingidas.
Cuidar e treinar pombos para que fiquem
entre os melhores nas competições é um enigma até para os criadores. Ninguém
consegue explicar como um pombo percorre milhares de quilómetros e volta a
“casa”, o que acontece praticamente sempre. São raros os que ficam pelo
caminho….
Os sócios do Grupo Columbófilo têm cada um
o seu pombal. Uns têm duzentos pombos, outros trezentos e outros cinquenta.
Tudo depende… Mas o ritual diário é sempre o mesmo: lavar os pombais, dar a
ração e deixar os pombos saírem durante trinta minutos, de manhã e à noite.
Quando soa o apito do “dono” regressam à “mega gaiola”. Há dias em que também
tomam banho, com sais de sal e vinagre…
Quando nascem são borrachos e borrachas e
só a partir de um ano de idade se tornam pombos e pombas.
Os onze sócios do Grupo Columbófilo da
Mealhada são todos federados e o ano de 2015 não podia ter corrido melhor.
Paulo Campos sagrou-se campeão nacional de Meio Fundo (em que o pombo percorre
de trezentos a quinhentos quilómetros), Marco Gaspar ficou em sexto e Luís
Taveira em oitavo, numa competição onde estavam cerca de onze mil columbófilos.
Já o quinto e sexto melhores pombos
nacionais, também na categoria de Meio Fundo, são de Luís Taveira.
No Campeonato Distrital de Aveiro - Zona
Sul, o Grupo Columbófilo da Mealhada também obteve boas classificações. No Meio
Fundo, o primeiro classificado foi Paulo Campos, seguindo-se Marco Gaspar. Em
terceiro ficou Luís Taveira e em quarto Jorge Santos. Em Velocidade (em que os
pombos percorrem de cem a trezentos quilómetros), o pombo de Paulo Campos ficou
em primeiro lugar e outro de Luís Taveira ficou em segundo.
No Campeonato de Fundo Distrital - Zona
Sul (em que os pombos percorrem de quinhentos a setecentos quilómetros), a
equipa Miguel e Emanuel ficaram em segundo lugar e Jorge Santos em quinto.
Nesta competição os melhores pombos são de Miguel e Emanuel que arrecadaram o
terceiro lugar e Jorge Santos ficou em décimo primeiro.
Os Melhores Pombos da Distrital de Meio
Fundo – Zona Sul são de Marco Gaspar que ficou em primeiro, segundo e terceiro
lugar.
A nível internacional, a classificação
desde clube com sede na Póvoa da Mealhada também é notável. Na corrida que
partiu de Valencia del CID, em Espanha, a setecentos e vinte quilómetros daqui,
Jorge Santos arrecadou o primeiro lugar do Pombo Às Distrital e ainda o
terceiro lugar, na zona que engloba os distritos de Aveiro, Porto, Viana do
Castelo e Braga, tendo saído de Espanha às 6 horas e chegado “a casa” às 15
horas.
Na Exposição Distrital, na categoria de
Velocidade, Jorge Santos viu o seu pombo ficar em segundo lugar; na categoria
de Meio Fundo Marco Gaspar ficou em primeiro, terceiro e quinto lugares; nos
Borrachos, Luís Taveira ficou em primeiro e segundo lugares.
Na exposição nacional, na categoria de
Velocidade, Jorge Santos ficou em terceiro lugar e Paulo Campos em oitavo; no
Sport H – Velhos, Marco Gaspar ficou em primeiro, quarto e sexto lugares; e Luís
Taveira arrecadou o oitavo e nono lugares em Borrachos.
Na Exposição Ibérica, Marco Gaspar ficou
em primeiro lugar na categoria de Sport H – Velhos em fêmeas.
E por toda esta extensa lista de prémios,
Luís Taveira, elemento da direção do Grupo Columbófilo da Mealhada, não tem
dúvidas: “Esta é provavelmente a única associação do concelho que eleva bem
alto o nome do concelho. Merecíamos um apoio maior….”.
E em 2016, a participação nos campeonatos
é precisamente a mesma que a do ano anterior. “Estamo-nos a preparar para mais
um campeonato…. Encestamos os pombos, todos ficam com um chip e vamos levá-lo a
um camião que os transportará para o local de partida. Quando eles chegam ao
seu pombal, passam, obrigatoriamente, por uma central que dá as contagens do
tempo para a Federação. A partir dai ficamos a aguardar os resultados a nível
nacional, distrital ou ibérico, dependendo do campeonato”, concluiu o
dirigente.
Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 968, de 30 de março de 2016.
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