A partir de janeiro de 2015, as
Normas de Atribuição, Ocupação e Utilização dos quiosques instalados na Avenida
Emídio Navarro, no Luso, vão sofrer alterações, nomeadamente de aumento de
taxas. Esta informação foi “discutida” na reunião pública da Câmara Municipal
da Mealhada, do mês de julho, e a “intervenção” deve-se ao facto de há anos não
terem sido feitas qualquer tipo de alterações.
Cada comerciante, neste momento,
paga vinte e sete euros de taxa de ocupação, valor que passará para setenta e
cinco daqui a menos de meio ano. Acresce ainda o valor o valor de 6,25 euros
por metro quadrado, sendo que cada quiosque possui doze metros quadrados de
espaço já contando com a ocupação dos toldos.
Em relação aos novos candidatos o
preço de licitação é de cem euros, com um ano de licença renovável desde que as
rendas vão sendo devidamente liquidadas. A abertura de concurso será
estabelecida na próxima reunião da autarquia.
O aumento da taxa de ocupação foi
motivo de preocupação para João Seabra Pereira, vereador eleito pela coligação
“Juntos pelo Concelho da Mealhada”, que declarou: “Quase que é o preço para se
estar numa loja”.
E o preço da “nova” taxa pode vir
a ser um problema para quem se queixa de quase não vender. “Não está a correr
bem aqui, mas também não o está em mais lado nenhum! A altura do verão
costumava ser melhor, mas este ano está péssimo. Aliás está muito pior que o
ano passado”, declarou Anabela Castro, comerciante de artesanato, que enquanto
fazíamos a reportagem vendeu umas pantufas de criança a um casal de turistas.
Maria dos Prazeres, comerciante
nas áreas de artesanato e doçaria, considera que, para além da “crise”, há o
problema de a vila estar em obras e o facto de os quiosques terem sido mudados
de local - para o outro lado da estrada -, «há cerca de seis, sete anos».
“Desde que nos mudaram para aqui, mataram-nos!”, lamentou a comerciante, que
garantiu: “O Luso é tão lindo e está tão esquecido!”.
Arminda Martins, vereadora na
Câmara da Mealhada e responsável pelo pelouro da manutenção dos edifícios
municipais, aquando da reunião pública, mostrou vontade de que se “uniforme os
espaços dos quiosques”. “Cada um está à sua maneira, uns com resguardos, outros
com panos…. Visualmente, não fica nada bem!”, afirmou a autarca.
Noticia e fotografia de Mónica Sofia Lopes publicadas na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 924, de 23 de julho de 2014.
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