Provenho de uma família de
emigrantes e conheço o melhor e o pior que isso pode ter.
Respeito muito os emigrantes
(conheço tantos por esse mundo fora!) e, por cá, gosto muito de ter contacto
com imigrantes. Conhecer as suas origens e costumes. Saber o que faziam lá e
agora por cá. É como se pudesse viajar sem sair do mesmo lugar.
Conheci a Marichka Dzhochka e sua
família à porta da escola da Maria Miguel. A Maria escolheu para melhor amiga a
Marta (ou talvez o contrário, não sei bem 🙂, uma menina doce, de
olhos claros, que do alto dos seus cinco anos fala o português e o ucraniano e
tem sempre uma vontade enorme de saber mais sobre o mundo que a rodeia. A Marta
e a Maria são uma dupla incrível!
Ao longo dos últimos anos fui
tendo contacto com a Martinha e a sua mãe. O confinamento, numa altura em que
só se fala em distanciamento, aproximou-nos ainda mais. Sei que a distância da
família não é fácil e o covid não facilitou em nada! Seja como for e o que o
futuro nos reserve, sou grata ao destino por ter cruzado os nossos caminhos
(mesmo que de momento se resuma a umas videochamadas).
Gosto muito de vocês!
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