Os condutores que passam
diariamente na Estrada Nacional 1 em Santa Luzia , nos dois sentidos (mas com maior
incidência no sentido norte-sul) já contam que, nos dias 5 e 19 de cada mês,
haja congestionamento de trânsito. O motivo? A Feira de Santa Luzia que se
realiza junto à EN1 e que, segundo João Cidra Duarte, presidente da Junta de
Barcouço, até ficar resolvido “muito carro há-de passar naquela estrada”.
O assunto é “velho” e torna-se um
problema para os autarcas que vão passando pela Junta de Freguesia de Barcouço,
há vários anos e em diversos mandatos. João Cidra Duarte também não desiste e
levou o assunto à Assembleia Municipal da Mealhada. “Mas continua tudo igual”,
lamenta.
Recorde-se que, no passado mês de
junho, o presidente da Junta de Barcouço, em entrevista ao Jornal da Mealhada,
explicou que “a atual revisão do Plano Diretor Municipal prevê uma área para a
deslocalização da feira, na Rua da Gândara, mas para isso há a necessidade de
adquirir terrenos, de criar infra-estruturas dignas do funcionamento da própria
feira”.
Para o autarca, o local onde a
feira atualmente se realiza causa transtorno não só de trânsito, mas também
interfere com a vida dos residentes e com as atividades comerciais locais. “Ou
seja, tem um número de pontos negativos tão elevado que, quanto à sua
localização, carece de solução urgente. Devia ser tratada como uma das ações
municipais prioritárias. Para além do facto de que a atual feira não tem
qualquer tipo de condição funcionamento. Não tem instalações sanitárias, não
tem pontos de água, é um espaço que não tem nada. Há uns anos podia ser vista
de uma forma diferente, mas atualmente é impensável continuar com uma feira
naquelas condições”, explica.
E para o autarca, “o município
também poderia fazer uma ação de sensibilização para que os feirantes não
deixem tanto lixo, porque cada vez que há feira, são os funcionários da Junta
de Freguesia de Barcouço que limpam, de imediato, todo o lixo para que a área
não fique com mau aspeto”. Para além disso, “é uma feira que devia ser bem mais
organizada, mas a Junta nada pode fazer ali”.
“Reconheço que possam existir
dificuldades para resolução ‘curta’ deste problema, mas é necessário reunir
esforços para se conseguir o mais rápido possível. Seria uma vitória municipal
conseguir, pelo menos, iniciar o processo durante este mandato”, concluiu João
Duarte na entrevista que nos concedeu em junho.
Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 953, de 2 de setembro de 2015.
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