segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

...Vacariça...



António Lopes reeleito presidente na Casa do Povo

António Marques Lopes foi reeleito presidente da direção da Casa do Povo da Vacariça, no passado mês de dezembro, pelo quarto mandato consecutivo. O dirigente e equipa têm agora quatro anos de trabalho pela frente, sendo que a obra prioritária seria a de ampliamento e requalificação da zona desportiva da instituição, “mas o orçamento não dá para isso”.
Está desde 2005 na presidência da Casa do Povo da Vacariça e, ao Jornal da Mealhada, explicou porquê. “Entrei para aqui há trinta e três anos, com uma casa a cair…. Hoje, vemos obra. Imaginar deixar isto, deixa saudade”, começou por nos dizer António Lopes, que acrescentou: “Em determinada altura manifestei vontade de ir embora, mas os meus colegas da direção disseram que quando eu saísse entregavam logo a chave”.
E é, como o próprio diz, “por amor à camisola e muita carolice”, que presidente, vice-presidente e tesoureiro se mantém ligados à Casa do Povo da Vacariça há trinta anos. “Uma casa que conta já com treze funcionários e mais três contratos através do Centro de Emprego”, explica o dirigente.
Os colaboradores fazem assistência, diariamente, a vinte e seis utentes de Centro de Dia; vinte no Apoio Domiciliário, onde para além da alimentação prestam cuidados de higiene pessoal e casa e, periodicamente, têm também assistência de uma enfermeira; e disponibilizam vinte e sete refeições às crianças da Escola Básica 1 da Quinta do Valongo e Pré Primária da Vacariça. “Para além disso, continua a ser na Casa do Povo da Vacariça que está instalado o Posto Médico”, continuou António Lopes.
E são muitos projetos que os elementos dos órgãos sociais gostavam de ver sair do papel. “Já nos candidatámos a vários programas de ajuda e nunca somos contemplados porque temos ‘boa saúde financeira’”, lamentou o dirigente, que para o ano corrente tem um orçamento global de cerca de trezentos mil euros.

Andebol projetou instituição e conta com uma centena de atletas

Nos últimos seis, sete anos, a Casa do Povo da Vacariça começou a ser destacada pela sua vertente desportiva, mais concretamente no andebol. “Havia um grupo desta modalidade no Travasso, gerido pelo professor José Carlos, que nos pediu para começar a treinar na Vacariça e foi assim que tudo começou e progrediu”, explicou o presidente da direção da Casa do Povo, que recorda o percurso do atleta Ricardo Ferreira, que joga no Benfica: “Foi na Casa do Povo da Vacariça que ele aprendeu a correr”.
São cerca de cem atletas divididos por quatro escalões na secção feminina e três na masculina, disputando, essencialmente, campeonatos regionais. As equipas de Iniciados Femininos e de Juvenis Masculinos disputam o campeonato Nacional.
“Gostaríamos de melhorar e ampliar a zona desportiva da instituição, nomeadamente, proceder a intervenções acústicas e medidas de campo corretas para jogos internacionais”, declarou António Lopes, que, contudo, lamenta que “a estimativa de orçamento ronde os setecentos mil euros”. “Não temos verba para uma obra destas”, concluiu ainda.


Noticia de Mónica Sofia Lopes na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 965, de 17 de fevereiro de 2016.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

...Região Centro...



Município da Mealhada nos órgãos sociais da Associação “Caminhos de Fátima”

A escritura da Associação “Caminhos de Fátima” foi assinada, na passada sexta-feira, dia 12 de fevereiro, em Fátima, e envolve catorze municípios. O da Mealhada insere-se no Conselho Fiscal dos órgãos sociais eleitos para o triénio 2016-2019.
Recorde-se que a Associação “Caminhos de Fátima” foi apresentada aos deputados da Assembleia Municipal da Mealhada, na noite do passado dia 27 de novembro. Na altura, Rui Marqueiro, presidente da Câmara Municipal da Mealhada, explicou: “É uma entidade que vai gerir, entre o Porto e Fátima, os peregrinos, tentando retirá-los das vias onde a perigosidade é muito alta”.
E são catorze os Municípios envolvidos: Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira, São João da Madeira, Oliveira de Azeméis, Albergaria a Velha, Águeda, Anadia, Mealhada, Coimbra, Condeixa, Soure, Pombal, Leiria e Ourém (Fátima).
Ao Jornal da Mealhada após a eleição, Guilherme Duarte, vice-presidente da Câmara Municipal da Mealhada, garantiu: “Assinámos os estatutos da associação e elegemos os órgãos sociais, que foram aprovados por unanimidade. Era importante a associação estar constituída para ter personalidade jurídica”.
“Este é um projeto intermunicipal de requalificação dos caminhos dos diversos municípios por onde passam os peregrinos”, acrescentou ainda o autarca, adiantando que “será feita uma candidatura ao Portugal 2020”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 965, de 17 de fevereiro de 2016.
Fotografia do Arquivo JM.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

...Pampilhosa...



Mário Silva Carvalho publica (segunda) obra: “A Tomada de Madrid”

“A Tomada de Madrid”, de Mário Silva Carvalho, natural da Pampilhosa, foi publicado no passado mês de janeiro e retrata “uma história impossível de amor de classes sociais diferentes”. Ao Jornal da Mealhada, o autor explicou um pouco das suas obras e desvendou os ingredientes principais para as escrever.
Licenciado em História pela Universidade de Coimbra e bancário de profissão, foi depois de reformado que começou a escrever, com assiduidade, no ano de 2008. O romance “Diário de um Carbonário”, a sua primeira obra, publicada em 2014 pela auto editora Chiado, arrecadou o Prémio Literário João Gaspar Simões, da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
O autor recebeu também uma primeira Menção Honrosa nos Jogos Florais da Murtosa com o conto “A Bicicleta do Juvenal”. Em 2014 ganhou a décima quinta edição do Concurso Literário Prémio Dr. João Isabel com o conto O Regresso do Artur. Foi-lhe igualmente atribuído o primeiro prémio da XIª. Edição do Concurso Literário Descobrir Vizela com o conto “O Brasileiro de Vizella”.
Já este ano foi lançado, pela editora Saída de Emergência (com quem Mário Silva Carvalho tem contrato por sete anos), a obra “A Tomada de Madrid”: “Um romance épico que nos conta como o exército português conseguiu um dos maiores feitos da sua história: Humilhar Espanha”.
E que tempo diário lhe leva a escrita?, quisemos saber. “Escrevo quatro, cinco horas, diariamente. Faz parte da minha rotina e é um grande desafio. Ocupa-me o tempo, dá-me uma grande capacidade de imaginação e é entusiasmante. A minha imaginação tem de ‘cavalgar’, todos os dias, para escrever este tipo de livros”, declarou Mário Silva Carvalho, que acrescentou: “Um romance histórico ‘exige’ que antes de se começar a escrever tenha em minha posse uma cronologia de factos histórica, que faz sempre parte do conteúdo verdadeiro do enredo, sendo o romance a ficção”.
E para toda esta compilação de informação, o autor “recorre, muitas vezes, à Biblioteca da Universidade de Coimbra e, obviamente, à internet”. “Depois de escolhido o tema, imagino a ficção para, posteriormente, tentar encaixar com a vertente histórica”, explicou ainda o autor, que, neste momento, tem já “duzentas páginas escritas de um livro, que pretende publicar no próximo ano”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 965, de 17 de fevereiro de 2016.