quarta-feira, 30 de setembro de 2015

...Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima recebida por centenas de fiéis...

Centenas de pessoas receberam, na manhã do passado dia 22 de setembro, na cidade da Mealhada, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. A iniciativa foi promovida pela Unidade Pastoral da Mealhada.
O dia começou no Largo das Pedrinhas, onde os “fiéis” esperaram a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, seguindo-se a procissão para a Igreja Paroquial de Mealhada, onde estiveram representantes das Irmandades de Santa Marinha (Pampilhosa), São Sebastião (Mealhada) e Santa Casa da Misericórdia da Mealhada e os padres José Gonçalves, da Mealhada, Carlos Godinho, do Luso, Luís Ribeiro, de São Paulo de Frades, Luís Pinho, de Souselas, Manuel de Jesus, de Ançã, Pedro, secretário do senhor Bispo, e Pedro (Capuchinho).
Antes da Eucaristia, Presidida pelo Bispo de Coimbra, realizou-se a adoração ao Santíssimo Sacramento e Reconciliação. À tarde, depois da ornamentação do andor de Nossa Senhora, decorreu uma reflexão sobre a Mensagem de Fátima.
O dia terminou com um acolhimento à entrada da Paróquia do Luso, na Lameira de São Pedro, e a saudação de Nossa Senhora, na Avenida Emídio Navarro, no Luso.

Do concelho da Mealhada, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima “partiu” para a Paróquia de Penacova.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 955, de 30 de setembro de 2015.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

...Academia Juvenil CADES...

Crianças “dormiram” junto a tubarões

E se o convidassem para dormir junto a tubarões? Dezasseis crianças e duas monitoras da Academia Juvenil da CADES - Cooperação Artística Desportiva Educativa e Social, de saco de cama e mochila às costas, resolveram fazê-lo e rumaram ao Oceanário de Lisboa.
“Dormindo com os Tubarões no Oceanário de Lisboa” foi atividade organizada para o encerramento do ano letivo transato (2014/2015), que se realizou nos dias 5 e 6 de setembro.

“Foi uma atividade muito especial de carácter lúdico e pedagógico. Estas crianças vão ter sempre presentes nas suas vidas o facto de terem dormido em frente ao aquário central do Oceanário de Lisboa. Foi uma experiência mágica e única”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Patrícia Figueiredo, monitora da Academia Juvenil CADES, que acrescentou: “Os colaboradores do Oceanário prepararam ainda um conjunto de jogos didáticos onde o animal aquático central foi o tubarão”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 954, de 16 de setembro de 2015.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

...Estádio Municipal da Mealhada...

Câmara aprova verba para cobertura de bancada

Foi em março passado que metade da cobertura de uma bancada do Estádio Municipal Dr. Américo Couto, na Mealhada, ficou destruída, resultado de um vendaval que se fez sentir na madrugada do dia 5. Agora, a Câmara da Mealhada vai destinar uma verba de cerca de cinquenta e sete mil euros para que se possa repará-la.
Em março, e após uma madrugada de temporal, a equipa sénior do Grupo Desportivo da Mealhada (GDM) ficou impedida de treinar no estádio no dia seguinte ao acontecimento, tendo o Futebol Clube da Pampilhosa disponibilizado as suas instalações para equipa mealhadense poder efetuar os treinos.
Na altura, ao Jornal da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na autarquia e responsável pelo pelouro da manutenção dos edifícios municipais, não sabia quantificar o valor do prejuízo. “Os danos não se limitam apenas à parte da cobertura que caiu, mas também à estrutura que ficou afetada e que necessitará de arranjo”, disse.
Agora, e em reunião pública camarária realizada na manhã do passado dia 7 de setembro, o executivo aprovou, em minuta, uma verba de cinquenta e sete mil euros para a reparação da cobertura. O documento, analisado aquando da terceira revisão orçamental deste ano na autarquia, segue para ratificação na Assembleia Municipal.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 954, de 16 de setembro de 2015.
Fotografia tirada na manhã do vendaval.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

..."o número de condutores detidos com álcool aumentar na Mealhada..."

“A decisão de quem o leva a casa é sua! Se beber não conduza!”. As palavras, que podem ser consideradas meras repetições, são, na voz dos agentes Guarda Nacional Republicana, um alerta para as estatísticas que garantem que “um em cada três condutores mortos em acidentes de viação apresenta uma taxa de álcool no sangue ilegal”. No passado dia 27 de agosto, a nível nacional, decorreu uma ação de sensibilização e, na cidade da Mealhada, os agentes do Destacamento de Anadia da GNR escolheram a superfície comercial Intermarché e o posto de combustível Repsol.
E a escolha da Mealhada no Destacamento de Anadia da GNR, que trabalha ainda com os municípios de Anadia e Oliveira do Bairro, não foi ao acaso. “No primeiro semestre deste ano, detivemos sessenta condutores, dos cento e dezoito que conduziam com taxa de álcool superior à permitida por lei. No ano passado, no mesmo período, houve apenas oito detenções”, declarou, ao Jornal da Mealhada, o Capitão Rui da Silva, que acrescentou: “Ainda por cima com a agravante de que, este ano, a taxa favorece porque retiramos três décimas ao número obtido, pois apesar do aparelho ser calibrado, damos uma margem de erro”.

“Estamos aqui para sensibilizar os condutores. Nesta altura de férias, a Estrada Nacional 1 é um ponto de passagem e as pessoas levam os panfletos e distribuem pela família. É mais uma tentativa”, concluiu o Capitão Rui da Silva, que tinha a trabalhar nesta campanha seis operacionais do Posto que comanda.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 954, de 16 de setembro de 2015.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

...bombeiros voluntários da mealhada...

Maria Beatriz nasceu junto ao Cineteatro Messias

Quinta-feira, dia 10 de setembro, cerca das 21h 30m, quem passou junto ao Cineteatro Messias, na cidade da Mealhada, dificilmente imaginaria que dentro de uma ambulância, estacionada na berma da estrada, estaria a nascer a Maria Beatriz. As bombeiras da corporação da Mealhada, que assistiram o parto de uma mulher, residente no Travasso, confessaram ao nosso jornal a emoção e nervosismo que sentiram nesta noite de trabalho, que em nada foi igual às outras.
“Eram 21h 08m quando o CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) acionou a nossa corporação para irmos ao Travasso (concretamente ao Alto da Gaia) dar assistência a uma grávida de termo, com quarenta semanas e rutura do saco”, começou por contar Nuno João, comandante dos Bombeiros Voluntários da Mealhada, acrescentando: “Quando as bombeiras lá chegaram as contrações já estavam muito próximas e tivemos que acionar a VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação)”.
“Na viagem do Travasso até à Mealhada, as contrações começaram de quatro em quatro minutos e de repente não tive tempo para mais nada que não fosse pegar no ‘Kit Parto’ (existente em todas as ambulâncias) e vestir a bata. Quando coloquei as mãos já a bebé estava cá fora. Eram 21h 32m…”, conta, emocionada, Daniela Silva, de trinta e três anos e Bombeira de Segunda na corporação da Mealhada, onde está há sete.
A colega, Ana Oliveira, de vinte e dois anos e Bombeira na Mealhada há quatro, não esquece o momento do parto e o que se seguiu: “Fomos nós que cortámos o cordão umbilical…”.
Um parto bem sucedido e uma viagem tranquila até à Maternidade com a bebé, de 2.910 quilogramas, “a chuchar no dedo”. “Quando lá chegámos, tínhamos uma equipa à nossa espera e deixaram-nos assistir a tudo. Foi um momento de alegria para todos!”, afirma Ana Oliveira, Comandante de Terceira.
Daniela Silva vê nesta história “um agradecimento aos maus bocados que por vezes se tem em ser-se bombeiro”. “Nenhuma de nós é mãe e isto foi uma experiência única. Há um misto de nervosismo e alegria”, confessa.
“Mesmo que haja outro caso, esta bebé foi sempre a primeira!”, enaltece Ana Oliveira.

Uma história que, segundo o comandante dos Bombeiros da Mealhada, “não acontecia há bastante tempo na corporação”. “Estamos todos contentes no quartel com este nascimento e, por outro lado, mostra que estamos operacionais”, concluiu Nuno João.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 954, de 16 de setembro de 2015.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

..."Amo-te Por Todas as Razões e Mais Uma"...

Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar. 

Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras. 
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões. 
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu. 

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum' 

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

..."Feira de Santa Luzia continuar a congestionar o trânsito"...

Os condutores que passam diariamente na Estrada Nacional 1 em Santa Luzia, nos dois sentidos (mas com maior incidência no sentido norte-sul) já contam que, nos dias 5 e 19 de cada mês, haja congestionamento de trânsito. O motivo? A Feira de Santa Luzia que se realiza junto à EN1 e que, segundo João Cidra Duarte, presidente da Junta de Barcouço, até ficar resolvido “muito carro há-de passar naquela estrada”.
O assunto é “velho” e torna-se um problema para os autarcas que vão passando pela Junta de Freguesia de Barcouço, há vários anos e em diversos mandatos. João Cidra Duarte também não desiste e levou o assunto à Assembleia Municipal da Mealhada. “Mas continua tudo igual”, lamenta.
Recorde-se que, no passado mês de junho, o presidente da Junta de Barcouço, em entrevista ao Jornal da Mealhada, explicou que “a atual revisão do Plano Diretor Municipal prevê uma área para a deslocalização da feira, na Rua da Gândara, mas para isso há a necessidade de adquirir terrenos, de criar infra-estruturas dignas do funcionamento da própria feira”.
Para o autarca, o local onde a feira atualmente se realiza causa transtorno não só de trânsito, mas também interfere com a vida dos residentes e com as atividades comerciais locais. “Ou seja, tem um número de pontos negativos tão elevado que, quanto à sua localização, carece de solução urgente. Devia ser tratada como uma das ações municipais prioritárias. Para além do facto de que a atual feira não tem qualquer tipo de condição funcionamento. Não tem instalações sanitárias, não tem pontos de água, é um espaço que não tem nada. Há uns anos podia ser vista de uma forma diferente, mas atualmente é impensável continuar com uma feira naquelas condições”, explica.
E para o autarca, “o município também poderia fazer uma ação de sensibilização para que os feirantes não deixem tanto lixo, porque cada vez que há feira, são os funcionários da Junta de Freguesia de Barcouço que limpam, de imediato, todo o lixo para que a área não fique com mau aspeto”. Para além disso, “é uma feira que devia ser bem mais organizada, mas a Junta nada pode fazer ali”.

“Reconheço que possam existir dificuldades para resolução ‘curta’ deste problema, mas é necessário reunir esforços para se conseguir o mais rápido possível. Seria uma vitória municipal conseguir, pelo menos, iniciar o processo durante este mandato”, concluiu João Duarte na entrevista que nos concedeu em junho.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 953, de 2 de setembro de 2015.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

...o Projeto do Mercado Municipal da Mealhada estar concluído...

A escolha do local para o futuro edifício do Mercado Municipal da Mealhada foi aprovado, por unanimidade, há mais de um ano, e situa-se na Rua do Grupo Desportivo da Mealhada, junto aos Estaleiros da autarquia. “O projeto de execução está concluído e vai ser revisto em gabinetes especializados e estão também a ser finalizadas as escrituras de aquisição de todos os terrenos”, declarou, ao Jornal da Mealhada, Arminda Martins, vereadora na Câmara Municipal e responsável pelo pelouro das Obras Municipais e Empreitadas.
Recorde-se que, já no final do ano 2014, ao nosso jornal, Arminda Martins explicou: “Será um espaço que agrega Mercado, que pode ser diário, e Feira para se realizar ao fim de semana. Terá lotes de área coberta, espaço descoberto e estacionamento (com mais de duzentos lugares, que poderá servir de apoio nos jogos que se realizam no Pavilhão Municipal Dr. Américo Couto). No funcionamento será praticamente semelhante ao atual Mercado (na Póvoa da Mealhada)”.
“Tencionamos que o projeto esteja em exposição pública brevemente e até ao final do ano, como temos vindo a fazer com outros”, concluiu a autarca.

O Mercado da Mealhada, que se realiza na Póvoa da Mealhada mais precisamente no Largo da Capela de Sant’Ana, é gerido, há muitos anos, pela Santa Casa da Misericórdia da Mealhada.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 953, de 2 de setembro de 2015.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

...Bombeiros da Pampilhosa...

Empréstimo do quartel está liquidado

O empréstimo para construção do quartel dos Bombeiros Voluntários da Pampilhosa foi totalmente liquidado no passado dia 3 de agosto.
Foi na página oficial da Associação Humanitária no Facebook, num comunicado datado de 13 de agosto, que os elementos da direção dos Bombeiros da Pampilhosa anunciaram terem “efetuado o último pagamento do empréstimo do Quartel, quitando (assim) a dívida”.
O mesmo “post” descreve as importâncias liquidadas: Capital - 154.750,27 euros; Juros - 40.263,05 euros; e Comissões Bancárias - 2.280,00 euros, perfazendo um total de 196.293,32 euros.

“Isto prova que, com a ajuda de todos, Tudo é possível!”, conclui ainda o comunicado.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 953, de 2 de setembro de 2015.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

...arquivo do jornal da Mealhada...

“Ninguém conhecerá o concelho, se não vier aqui”

No dia do trigésimo aniversário do Jornal da Mealhada, a Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, proprietária do título, inaugurou o Arquivo (situado no edifício sede da instituição, no centro da cidade), que contém todo o espólio dos quase onze mil dias de história do jornal. A cerimónia realizou-se na manhã do dia 23 de agosto, na presença de antigos diretores do JM, diretores e irmãos da Misericórdia da Mealhada e representantes de algumas entidades concelhias.
O Jornal da Mealhada, e todo o seu espólio, foi doado à Santa Casa da Misericórdia da Mealhada em 2012 por Nuno Canilho e Isabel Canilho, antigo diretor e funcionária durante vinte e cinco anos. A partir desse momento, a instituição, para além, de manter a edição impressa do Jornal da Mealhada quinzenalmente, começou a tratar do espólio doado, que deu agora origem ao Arquivo.
Um espaço pensado e gerido por Cláudia Emanuel, Conservadora do Património da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada, e que, segundo João Peres, provedor da instituição, “será provisório, uma vez que, a seu tempo, arranjaremos instalações mais acessíveis às pessoas”. Acerca do jornal, João Peres foi peremptório: “Nunca dará lucro, mas foi um ótimo presente dado à Misericórdia e ao concelho! Enquanto tivermos possibilidades económicas para isso, vamos manter este projeto, em prol da cultura do concelho”.
Na cerimónia de inauguração, estiveram presentes muitos daqueles que fazem parte da história do Jornal da Mealhada. Emocionado, Branquinho de Carvalho, diretor adjunto do título em 1987, quando Armindo Pega era o diretor, começou por dizer: “O jornal foi uma prenda que um conjunto de pessoas deu à Mealhada sem nada querer em troca. Hoje, o Jornal da Mealhada é uma referência, não só pelas informações de agora, mas também pelas do passado, que são preciosas”.
Referindo que há trinta anos, o “conjunto de pessoas” que fundou o JM deu “do seu bolso dez contos cada um”, Branquinho de Carvalho confessou: “Este jornal foi um amor da minha vida e é uma obra da Mealhada! A Misericórdia da Mealhada dá a esperança de que o jornal tenha continuidade”.
Ferraz da Silva, antigo diretor antes de Manuel Santos, também proferiu algumas palavras: “Este jornal nasceu de uma grande luta. Éramos quarenta sócios e às vezes ninguém se entendia”. “Há dois motivos para que o jornal dure até hoje: Por um lado, durante muitos anos estávamos aqui todos voluntariamente, sem nada receber e, por outro, porque o professor Armindo Pega era dotado de muita paciência e tolerância”, opinou.
Relembrando muitas histórias (como por exemplo, a da etiquetagem do jornal ser feita com farinha e água), Augusto Dias, diretor do JM que sucedeu a Armindo Pega, explicou que “o Jornal da Mealhada ‘nasceu’ para servir um órgão partidário e eu faço parte de um grupo de pessoas que não concordava. É por causa desse grupo que o jornal ainda cá está!”. E dando os parabéns à direção da Misericórdia da Mealhada, o antigo diretor declarou: “Manter-se este jornal é dar ás pessoas informação e formação!”.
Nuno Canilho, que foi diretor do jornal durante muitos anos, e sua mãe, Isabel Canilho, funcionária no JM durante vinte e cinco anos, acabaram por doar o titulo à Misericórdia da Mealhada em 2012, após um interregno nas edições impressas de seis meses. “Dificilmente algum dia este jornal dará lucro. É uma luta diária e de gente apaixonada!”, explicou o antigo diretor. Emocionado, Nuno Canilho elogiou o Arquivo: “Ninguém conhecerá o concelho da Mealhada, se não vier aqui. São trinta anos de história e aqui está a esperança do jornal continuar”.
João Pega, vice-presidente da Misericórdia da Mealhada e filho de Armindo Pega, antigo diretor já falecido, agradeceu as referências feitas ao pai e declarou: “Esta obra do Arquivo é um sonho tornado realidade e tem um valor indescritível. Comigo contem para colaborar no Jornal da Mealhada”.
Na mensagem de parabéns e de força para que o jornal continue, estiveram os discursos de João Santos, presidente da União de Freguesias da Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes, de Emanuel Silva, tesoureiro da Junta de Freguesia da Pampilhosa, de Jacinto Silva, presidente da mesa da assembleia da Misericórdia e também de Daniela Esteves, presidente da Assembleia Municipal da Mealhada, que declarou: “O concelho da Mealhada sem este jornal, não é a mesma coisa!”.

Arquivo pode ser visitado de segunda a sexta-feira

O Arquivo do Jornal da Mealhada localiza-se no edifico sede da Misericórdia da Mealhada, no centro da cidade, e está aberto, de segunda a sexta-feira, das 9h às 12 horas e das 14h às 16h 30m. “Os jornais estão etiquetados número a número e os jornais destes trinta anos estão quase todos digitalizados”, declarou, na inauguração, Cláudia Emanuel, que acrescentou: “Acabámos de adquirir uma máquina para digitalização de negativos de fotografias e estou a elaborar um programa com todas as notícias publicadas nos jornais para que seja mais fácil a procura”.


Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 953, de 2 de setembro de 2015.