quinta-feira, 31 de julho de 2014

...a bestfriend fazer anooooooooos....

"AMIZADE

Mais que uma mão estendida
mais que um belo sorriso
mais do que a alegria de dividir
mais do que sonhar os mesmos sonhos
ou doer as mesmas dores
muito mais do que o silêncio que fala
ou da voz que cala, para ouvir
é, a amizade, o alimento
que nos sacia a alma
e nos é ofertado por alguém
que crê em nós".

Autor desconhecido.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

...Entrevista ao comandante dos Bombeiros Voluntários da Mealhada...



“Os bombeiros existem para servir a população. Fazemo-lo há 87 anos”

Nuno Antunes João tem quarenta anos, é bombeiro na corporação mealhadense há doze e, desde o início de 2012, desempenhou funções de adjunto de comando, integrando o comando que, em regime de substituição desde 15 de dezembro de 2012, garantiu a operacionalidade do corpo ativo depois do término do mandato do comandante António Lousada. Em março deste ano, os elementos da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Mealhada nomearam-no, por unanimidade, comandante da corporação.

Há quantos anos é bombeiro?
Ingressei na Escola de Aspirantes em março de 2002, portanto sou bombeiro há doze anos.

Esteve sempre na corporação dos Bombeiros Voluntários da Mealhada ou passou por outras?
Tornei-me bombeiro voluntário porque fui incentivado por um conjunto de pessoas da Mealhada. Desde essa altura tenho entendido este serviço de voluntariado como uma espécie de contrato com a população da Mealhada e da área de intervenção deste corpo de bombeiros em particular. Nunca pensei, sequer, em fazê-lo noutro corpo de bombeiros.   
 
A direção da Associação Humanitária apresentou-o como comandante, depois da aprovação por unanimidade, no passado dia 7 de março. O que sentiu com este grande voto de confiança?
Antes de mais quero agradecer à direção a confiança que depositou em mim e espero estar à altura do desafio que me foi proposto. Partilho com os elementos da direção um conjunto de preocupações, espelhadas na carta de missão que elaborámos em conjunto, e tudo farei para as conseguirmos cumprir em equipa e através de uma estreita colaboração.
A primeira sensação que tive quando me foi lançado este desafio não podia deixar de ser a de uma enorme responsabilidade. A nossa associação está a fazer agora oitenta e sete anos. Durante este tempo teve apenas seis comandantes. Suceder a estes homens – Bernardino Felgueiras, Edmundo Machado, Hermenegildo Oliveira, José Felgueiras, José Cunha ou António Lousada –, que pela qualidade do seu trabalho deixaram um corpo ativo com bons níveis de operacionalidade e um grande prestígio e notoriedade, não é uma missão fácil.

Há diferenças entre ser adjunto de comando e tomar totalmente conta do cargo de uma corporação?
Naturalmente, apesar de eu achar que qualquer elemento de comando deve estar preparado para assumir esta responsabilidade. A missão do comandante envolve tarefas que exigem um espírito de entrega muito grande. Há que gerir mulheres e homens que têm as suas particularidades e das quais temos que potenciar o melhor de cada um para o objetivo comum. Ao mesmo tempo existe um conjunto – grande – de formalismos burocráticos que têm de ser cumpridos para que, administrativamente, esteja tudo em ordem. Fazer a ponte entre a direção e o Corpo Ativo é outra tarefa importante, uma vez que é necessário que tudo funcione como um todo, para que cada um cumpra a sua missão, sabendo que uma parte sem a outra, pura e simplesmente, não funciona em pleno.

Como “encontrou”, na transição, o quartel aos níveis de corpo de bombeiros e de meios?
Esta associação, por mérito das sucessivas direções, tem uma boa estabilidade financeira o que permite estar razoavelmente equipada a nível das viaturas. As necessidades neste campo estão identificadas e estamos a trabalhar para as colmatar. Relativamente ao equipamento de proteção individual, tem existido pela parte de quem gere a Associação uma preocupação muito grande a fornecer aos bombeiros o material necessário. É importante referir que na nossa atividade nunca teremos todos os meios necessários à nossa disposição nem a proteção será a suficiente, mas o que temos permite-nos cumprir as nossas responsabilidades com segurança e operacionalidade.
Eu já integrava o comando desde fevereiro de 2012, pelo que não houve nenhuma surpresa na transição para comandante do corpo ativo.

Que balanço faz destes primeiros meses como comandante?
Faço uma avaliação muita positiva. Tenho sentido o apoio e a mobilização dos bombeiros nas transformações que eu acho que são necessárias. Os próprios bombeiros têm participado ativamente nessas mudanças, a sua opinião e também o seu trabalho têm sido fundamentais para evoluirmos. Acredito que só podemos mudar algo se estivermos todos empenhados de uma forma positiva e, neste momento, é a minha convicção que estamos todos empenhados em melhorar procedimentos de forma a aumentarmos ainda mais a nossa operacionalidade. O espírito de equipa é uma ferramenta indispensável que contribui para envolver todos os bombeiros – os do quadro ativo, mas também os dos quadros de Honra e de Reserva – neste projeto. É necessário ter presente que existe sempre margem para evoluirmos.

Estamos em pleno verão, estão assegurados os meios e recursos humanos necessários para os incêndios que, nesta altura, são o que normalmente mais preocupa?
Em termos de dispositivo, dispomos dos mesmos meios do ano passado, e note-se que há um ano conseguimos atingir níveis de operacionalidade fantásticos, graças ao esforço e empenho dos nossos bombeiros. É importante que as pessoas compreendam que nenhuma corporação de bombeiros no país terá os meios suficientes para o combate a um grande incêndio na sua área. Os bombeiros estão equipados para o essencial, sempre que há uma ocorrência de maiores proporções é fundamental que os corpos de bombeiros vizinhos sejam acionados. Por isso é que existe uma coordenação distrital e nacional que respeita, por exemplo, o princípio da triangulação, que funciona para prevenir a falta de meios, na primeira intervenção, dos corpos de bombeiros. Este princípio tem de ser universal e colocado em prática nos incêndios florestais e noutras ocorrências, como por exemplo no dia 15 de julho, com o acidente com matérias perigosas na Autoestrada 1.
Relativamente aos recursos humanos, na nossa corporação, temos poucos bombeiros desempregados e por isso temos que contar com a boa vontade das entidades empregadoras, apesar de, no ano passado, ter acontecido uma situação lamentável com um bombeiro nosso que foi alvo de um processo disciplinar por ter faltado ao trabalho, porque estava no incêndio do Caramulo.
Estaremos sempre prontos para o socorro seja ele qual for.

A renovação do corpo de bombeiros está assegurada?
Essa deve ser a preocupação de qualquer comandante que gere um corpo de bombeiros com quase nove décadas e de uma direção que o gere com vista ao futuro. Nesse sentido, abrimos uma escola de estagiários no ano passado, e temos seis candidatos a bombeiros, em estágio probatório que, no final do ano, se tudo correr bem, serão investidos bombeiros. No próximo mês de outubro abriremos nova escola, com o mesmo objetivo, o de garantir a renovação dos bombeiros, procurando chegar a cada vez mais pessoas que se queiram dedicar a este tipo de voluntariado.
Preocupamo-nos, também, em chegar aos jovens e às crianças – e isso também é uma estratégia de renovação – e nesse sentido teremos a iniciativa “Quartel Aberto”, no dia 25 de julho, inserida nas comemorações do 87.º aniversário.
Por outro lado, acreditamos que a renovação do corpo de bombeiros passa, também, pela reciclagem de conhecimentos de muitos dos nossos operacionais. A renovação não pode ser, apenas, no sentido de termos cada vez mais novos bombeiros e bombeiros novos, mas de termos os nosso operacionais com os conhecimentos e as técnicas mais atualizadas. Felizmente, e depois de uma longa temporada de espera, conseguimos que a Escola Nacional de Bombeiros promovesse um conjunto de formações que em muito beneficiaram a atualização de conhecimentos. Posso garantir que hoje temos um corpo de bombeiros bem formado, com conhecimentos básicos e atuais nas áreas mais fundamentais. 

O que vai ser o quartel aberto a 25 de julho?
Na prática, convidámos as IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) do concelho da Mealhada a visitar o interior do nosso quartel, a vir conhecer os nossos espaços museológicos, a observar as dinâmicas e o funcionamento de um corpo de bombeiros voluntários em serviço. Nesse dia, na véspera do nosso aniversário, teremos, ainda atividades lúdico-pedagógicas para as crianças e para os jovens no sentido de as sensibilizar para o voluntariado nos bombeiros, para a problemática da proteção civil de pessoas e bens, de modo a incutir os valores associados ao imaginário dos bombeiros. Temos já a confirmação da participação de algumas IPSS, o que muito nos alegra.

Que palavra quer deixar à sua corporação, aos sócios e aos elementos dos órgãos sociais?
Acima de tudo, gostaria de aproveitar a oportunidade para deixar uma palavra à população do concelho da Mealhada e especialmente à área de intervenção do nosso corpo de bombeiros: Quero mostrar a minha disponibilidade para o serviço e, acima de tudo, deixar palavras de confiança e de serenidade. Os bombeiros existem para servir a população, na proteção de pessoas e bens, emergência pré-hospitalar e na prestação de cuidados de transporte de doentes. Fazemo-lo há oitenta e sete anos e continuaremos a fazê-lo.
Os bombeiros sabem que contam comigo e procurarei sempre o melhor para eles, criando condições para que a sua missão seja desempenhada de uma forma segura e eficaz. Trabalharei sempre pelo exemplo. Os membros dos órgãos sociais também sabem que o corpo de bombeiros está com eles e que espera que a sua vitalidade, dinamismo e juventude possam engrandecer a instituição e a sua ação diária. 
Acredito, sinceramente que sozinhos seremos o que pudermos, juntos seremos o que quisermos!

Entrevista de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 924, de 23 de julho de 2014.
Fotografia de Inês Rama.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

domingo, 13 de julho de 2014

...Louis...

Que estes quatro anos se reproduzam dezenas de vezes... com amor e muita saúde...

sábado, 12 de julho de 2014

...lembrar as palavras de um antigo professor da faculdade....

Hoje lembrei-me das palavras do Miguel Ângelo Marques, jornalista da SIC e "meu" professor no Instituto Superior Miguel Torga.

"Não queiram ser jornalistas por pensarem que vão ganhar muito dinheiro e viajar muito..."

Ser jornalista dá muito trabalho! E cansa, cansa muito...

sexta-feira, 11 de julho de 2014

...Entrevista a Luís Simões...



“‘Amor à camisola’ não pode significar que o GDM é um clube de ‘coitadinhos’”



Chama-se Luís Simões, tem quarenta e dois anos, é licenciado em desporto e tem duas décadas de vida ligadas ao futebol. Foi treinador do Anadia Futebol Clube, do Sport Clube Alba, do Recreio Desportivo de Águeda e do Futebol Clube da Pampilhosa. Foi ainda diretor-adjunto do Futebol Clube de Penafiel, da Associação Desportiva Sanjoanense e do Clube Desportivo de Estarreja e selecionador distrital da Associação de Futebol de Aveiro. Mas o seu percurso começou, em 1995, no Grupo Desportivo da Mealhada (GDM), como treinador das equipas de Iniciados e Juvenis e treinador-adjunto dos Seniores, tendo o clube atingido, nesse ano, a Taça da Associação de Futebol de Aveiro e a subida de divisão. Agora, na época desportiva de 2013-2014, a oito jornadas do fim, o GDM “recuperou” Luís Simões e conquistou a tão desejada manutenção de divisão da equipa sénior.

 

Quando os responsáveis do GDM o abordaram, a poucas jornadas do final do campeonato, para treinar e salvar a equipa da despromoção, aceitou logo?

Recebi o convite do presidente do clube e o que mais pesou na minha decisão foi o facto de voltar a uma casa que me viu nascer e crescer. Devo muito a “esta casa”.

O convite foi tão inesperado, como inesperada foi a saída do treinador do Mealhada, para mim. Mas aceitei e tentei ajudar o clube numa fase difícil.



Como encontrou a equipa, sabendo que alguns jogadores abandonaram o campeonato a meio e o clube teve que “recorrer” à equipa de Juniores?

Uma equipa que a oito jornadas do fim está em penúltimo lugar é sempre uma equipa fragilizada. Se juntarmos aos maus resultados desportivos, o facto de nenhum jogador receber nada, a nível monetário, a motivação começa a escassear. Ora, tudo isto levou mesmo a que alguns abandonassem “o barco”.

Mas quando eu “peguei” na equipa, a oito jornadas do fim, tive que deixar o passado lá atrás. Unimos esforços entre jogadores, treinadores e dirigentes e recorremos aos Juniores, que vieram provar que a formação do GDM tem cada vez mais qualidade.

E estes jogadores muito mérito tiveram, pois houve fins-de-semana, em que ao sábado jogavam pelos Juniores e ao domingo pelos Seniores.



Depois de terem conseguido o objetivo da continuidade na primeira divisão distrital vai continuar a ser o treinador do GDM na época 2014-2015?

Eu e direção, na pessoa do presidente Luís Oliveira, temos conversado e à partida vamos continuar a lutar por esta causa.



Porquê?

Porque fui convidado, porque gosto de estar nos clubes onde me sinta bem, porque é a continuação de um trabalho numa casa que me viu “nascer” e porque julgo que posso ajudar o clube.



Tenciona reforçar o plantel?

O GDM não paga a ninguém e, por isso, tem que fazer um apelo utilizando outros argumentos, tais como, as condições de trabalho, que passam pela existência de dois bons campos; as condições materiais; e um grande espírito de motivação, diário, em torno do clube para que os jogadores se sintam bem na Mealhada.

Claro que todos sabemos que é difícil recrutar jogadores com o espírito do “amor à camisola”, que é aliás o lema do GDM. Um lema que não pode significar que este é um clube de “coitadinhos”, mas sim o de um clube que tem objetivos a cumprir, que tem que ganhar!



Comenta-se que, para além de treinador da equipa principal, será o cordenador de todas as equipas do clube. É verdade?

A minha ligação ao GDM, neste momento, é como treinador da equipa sénior.



Quando está previsto o início dos treinos?

Iniciamos a semana de treinos a 11 de agosto, com abertura das oficinas para jogadores que possam vir à experiência mostrar os seus valores.

No sábado, dia 16 de agosto, realiza-se o primeiro treino de início de época com apresentação da equipa.



Pensa em fazer um campeonato sem o sobressalto da época que findou?

Sabemos à partida que estamos em desvantagem em relação às outras equipas, por motivos económicos, como já referi. Mas, por outro lado, esta pode ser a grande motivação. Somos uma equipa personalizada e que, ao mesmo tempo, pode ser competitiva.

É nosso objetivo, obviamente, fazer um campeonato sem sobressaltos.



Quer deixar alguma mensagem aos sócios e, principalmente, aos treinadores de bancada?

Os sócios, simpatizantes e adeptos são os primeiros a querer ganhar e “nós”, deste lado, estamos nos treinos e nos jogos a lutar para que as coisas corram bem, mas isso nem sempre implica que hajam vitórias e é precisamente nos momentos menos bons que o apoio é necessário.

Da nossa parte tudo, mesmo tudo, será feito para que sejam atingidos os objetivos. Acredito que, este ano, vai ser um desafio muito grande para mim enquanto treinador!



E quais são os objetivos?

A manutenção na primeira divisão distrital, que é uma autêntica terceira divisão nacional. O facto de o GDM conseguir competir com estas equipas já é um facto relevante.

Estes jogadores são uns campeões porque não é fácil jogar “por amor à camisola”. Eles treinam de inverno, à chuva, a horas tardias, têm despesas de deslocação e nada recebem em troca, como já referi. Não é fácil!

Entrevista de Afonso Simões e Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 924, de 9 de julho de 2014.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

...Entrevista a Nuno Canilho....



“Há o péssimo hábito de esperar que quem entra critique a liderança anterior”

Nuno Canilho é diretor da Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL), na Mealhada, desde outubro de 2013. A sua nomeação, aprovada por unanimidade na Câmara Municipal da Mealhada, foi sugerida por Rui Marqueiro, presidente da autarquia, ao qual o jovem, na altura com trinta e quatro anos, aceitou, assumindo a “responsabilidade” de um trabalho de vinte e dois anos, liderado por um único diretor, João Pega. Nesta entrevista, que foca diversos assuntos de interesse para escola, é feito o balanço do trabalho de nove meses.

Que vantagens tem um aluno e/ou um encarregado de educação em fazer uma inscrição na EPVL?
A primeira vantagem é a garantia de estar a ter formação numa área onde terá emprego praticamente assegurado. Depois, terá a vantagem de ter uma dupla certificação profissional e escolar, o que abre um conjunto de portas ao futuro do aluno, e que é muito significativo. Por outro lado, há a vantagem económica, uma vez que o ensino na EPVL é praticamente gratuito. Os alunos têm subsídio de transporte, almoçam na escola gratuitamente, têm uma bolsa de profissionalização para os estágios, bolsa de material escolar, um cartão de saúde com descontos significativos no Hospital da Misericórdia da Mealhada, e, em caso de necessidade, temos também a hipótese de oferecer alojamento aos alunos, com pequeno-almoço e jantar.

Que cursos se vão encontrar no próximo ano letivo de 2014-2015?
Temos autorização para no próximo ano letivo, abrir um curso vocacional de equivalência ao nono ano, na área da Hotelaria e Gestão, e um curso de Educação e Formação, para jovens que estando na iminência de fazer dezoito anos não tenham, ainda, o nono ano de escolaridade.
No nível IV, de dupla certificação e equivalência ao décimo segundo ano, temos autorização e estamos a receber inscrições para os cursos de Mecatrónica, Auxiliar de Saúde, Gestão de Equipamentos Informáticos e Restauração, variante Restaurante/Bar.

Nota-se que sublinha a expressão “temos autorização”…
Pois, sabe que infelizmente há escolas que têm publicidade com a indicação de que têm inscrições abertas para cursos profissionais e na verdade não têm autorização para abrir esses cursos. Algumas têm até a informação formal de que não vão poder abrir esses cursos. Daí o meu sublinhado, nós temos autorização para abrir todos os cursos que anunciamos.

Porque decidiu abrir estes cursos e não outros?
A escolha dos cursos a abrir em cada ano é feita depois de ouvirmos o mercado e as empresas da região. As empresas, a Câmara Municipal e outros parceiros, dão-nos sinais do que são as necessidades da região e, nesse seguimento, fazemos a escolha dos cursos em cada ano. Para falar em concreto, teremos o curso de Mecatrónica porque foi identificada pela ACIBA (Associação Comercial e Industrial da Beira e Aguieira) a necessidade de técnicos especializados na área da Mecânica, da Eletrónica, da Manutenção Industrial com conhecimentos em CNC (Comando Numérico Computorizado). Vamos abrir o curso de Auxiliar de Saúde porque no contacto com o Hospital da Misericórdia da Mealhada e de várias IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) no concelho da Mealhada, que estão a construir lares de idosos e centros de dia – como o Centro Social da Freguesia de Casal Comba ou o Jardim de Infância Dr.ª Odete Isabel –, foi reconhecida essa falta. Abrimos cursos para criar empregos em áreas mais carenciadas, e não para garantir empregos aos professores.

A EPVL teve, neste ano letivo, um destaque e boas classificações nos concursos a que se propôs. Recordo o “F1 Schools” e a boa classificação de Tiago Ferraz no Campeonato Nacional das Profissões. Fale-nos um pouco sobre estes casos e outros…
Tivemos um ano extraordinário a esse nível. Os nossos alunos, com o apoio de um corpo de professores extraordinário e empenhadíssimo, estiveram mobilizadíssimos e encheram-nos de orgulho. No “F1 in schools”, como disse, em quinze equipas na final regional, três eram da EPVL, ganhámos o prémio de “fair play”. Os alunos Alexandre Silva, Edgar Pimenta e Lukas Silva, com o apoio dos professores Paulo Relvas, Marlene Rolo e Cláudio Machado, desenvolveram uma App para “smartphones” que está na final nacional do prémio Ciência na Escola, da Fundação Ilídio Pinho, e ganhou a final concelhia do prémio de empreendedorismo na escola, da Comunidade Intermunicipal de Coimbra. Não ganhou a final regional, mas foi o único projeto a merecer o interesse de investidores. Ganhámos o segundo lugar na XVI edição nacional dos Jogos da Matemática. O nosso aluno Tiago Ferraz, do curso de Restaurante/Bar, brilhou no Campeonato Nacional das Profissões. Foi um ano em cheio.

O que é o Clube de Voluntariado da escola?
É um clube da escola, um grupo de alunos, professores e colaboradores que promove o voluntariado especialmente fora da escola. Foi criado neste ano letivo e começou logo por se disponibilizar à Câmara Municipal da Mealhada para colaborar com a Ação Social do Município. Tem participado nas tarefas regulares da Loja Social, tem apoiado as iniciativas dos encontros interinstitucionais e do Carnaval da Criança, por exemplo. E mobilizou-se de uma maneira espetacular no programa “Dou Mais Tempo à Vida”, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, através do desenvolvimento da equipa Agilis – Em Prol da Vida Lutamos.
Este clube tem uma vertente de ação, através do trabalho concreto e no terreno, mas também na formação dos jovens, para a cidadania, para a solidariedade, mas também para o voluntariado, com a realização de conferências e palestras sobre este tema. 

Há ainda uma estratégia de internacionalização, dando seguimento a um trabalho iniciado por João Pega, antigo diretor. Isto é importante?
Acreditamos que a formação de um jovem português só é completa, útil e verdadeira se tiver uma componente internacional. Está na génese da portugalidade a necessidade dessa componente. A ligação à Europa e à Africa lusófona é, naturalmente, preferencial e é nesse sentido que temos um compromisso, já há vários anos. Por um lado através de projetos europeus, no âmbito do Programa “Comenius”, alguns deles premiados, e por outro lado, na vertente africana, na cooperação com o acolhimento de alunos – de Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique –, e no apoio à formação de professores, para isso temos protocolos com a Fundação Portugal-África, a Universidade Católica e o Governo Moçambicano, e ainda com o Governo da República de São Tomé e Príncipe e o Governo Regional do Príncipe. Temos, ainda, um protocolo de geminação com a Escola Profissional Domingos Sávio, em Inharrime, em Moçambique, com quem estamos a trabalhar de forma empenhada.

Considera a EPVL um exemplo para outras escolas? A que níveis?
A comparação preocupa-me pouco. Trabalhamos para a excelência, não para sermos melhores que as outras. Eu gostava muito que todas as escolas fossem como a EPVL. Um espaço agradável, com condições, com equipamentos, com um corpo de formadores empenhadíssimo, que apoia os alunos em todos os domínios, que se preocupa com cada um deles, onde as pessoas estão próximas e remam no mesmo sentido. Com colaboradores ativos e solidários.
É esse bom ambiente que traz o sucesso escolar, a superação de dificuldades, uma energia positiva, que se materializa na célebre frase dos antigos alunos de que esta escola é uma família. Temos dificuldades, defeitos, erros, falhas e angústias, mas estamos geralmente unidos para os resolver e superar.

A escola tem agora um Centro de Formação. O que isto é?
O Centro de Formação é uma estrutura da escola que proporciona formação a adultos, numa dupla modalidade. Por um lado organiza “workshops” que abre a toda a comunidade, sobre os mais variados temas. No ano passado fizemos “workshops” de culinária, de fotografia, de como falar em público, etc. Por outro lado organizamos formação profissional certificada para as empresas que precisarem. Uma empresa tem de dar formação aos seus colaboradores, define connosco a área, nós organizamos o curso, encontramos o formador, disponibilizamos as instalações e tratamos de toda a burocracia. Começámos já a trabalhar com a Câmara Municipal da Mealhada e com a Sociedade da Água de Luso, com ótimos resultados. Trata-se de uma nova valência da escola, que deixa a exclusividade da formação de jovens e se alarga aos ativos adultos e, especialmente, às empresas.

O que é o Cartão de Saúde EPVL e como funciona?
É uma parceria entre a Escola Profissional Vasconcellos Lebre e o Hospital da Misericórdia da Mealhada. Os nossos alunos, professores e colaboradores têm um cartão que lhes permite ter descontos no Hospital da Misericórdia da Mealhada, tanto na Urgência como nos exames ou nas consultas de especialidade.

É verdade que a escola vai ser a gestora do café/restaurante no Parque da Cidade da Mealhada, que nunca foi aberto ao público?
A Câmara Municipal da Mealhada decidiu na reunião de 7 de julho transformar a cafetaria do Parque da Cidade num espaço pedagógico onde a EPVL irá desenvolver as suas atividades formativas nas áreas da Restauração e da Hotelaria e Gestão. Trata-se de mais um desafio lançado pela autarquia, que não recusámos, e que permitirá utilizar um espaço fantástico da cidade da Mealhada, ao serviço de todos, com o grande benefício de contribuir para a formação profissional de jovens alunos da escola.

A 15 de julho faz nove meses de mandato como diretor geral da EPVL. Como encontrou a escola?
Encontrei-a bem gerida, com qualidade, e com a apreensão natural de todos os que assistem ao fim de um ciclo e ao chegar de um novo diretor-geral. Fui muito bem acolhido e senti-me logo em casa. Os problemas iniciais, quase a darem-me as boas-vindas, deram-me muita confiança fizeram-me sentir o apoio de todos.

O que mudou?
Serei talvez a única pessoa a quem essa pergunta não pode ser feita… Houve uma mudança de liderança e isso terá trazido, naturalmente, algumas mudanças, que não sei avaliar. Será uma boa questão a colocar aos alunos, professores e colaboradores.

Na altura da tomada de posse “dirigiu-se” aos alunos com a seguinte frase: “A escola em que se inscreveram há meses será a mesma onde vão concluir o ano letivo”. O que isto significa?
Acredito que a estabilidade é um dos valores maiores e mais importantes numa escola. Um diretor, mesmo quando quer reformar e mudar alguma coisa, deve procurar promover a máxima estabilidade junto da comunidade educativa – junto dos alunos, naturalmente, mas especialmente junto dos encarregados de educação e das pessoas que trabalham na escola. Essa frase foi a afirmação da minha parte de que iria procurar a estabilidade máxima, a tranquilidade máxima na transição que iria decorrer nos meses seguintes. E acho que conseguimos.

O seu mandato iniciou com liderança bicéfala, pois o anterior diretor, João Pega, continuou na escola a apoia-lo nesta transição. Volvidos nove meses, que avaliação faz desta opção?
Não estamos habituados a transições pacíficas nas instituições. Há o péssimo hábito de esperar que quem entra critique a liderança anterior, e quem sai espera que “quem atrás virá de mim bom fará!”. Eu e o engenheiro João Pega conseguimos contrariar essa ideia e acho que fizemos escola nesse sentido. Tenho muita estima pelo engenheiro João Pega. É um bom amigo, que aceitou este desafio de liderança bicéfala na transição, ensinando-me, passando-me os dossiers, dando-me testemunho dos antecedentes subjacentes a cada decisão, e, acima de tudo, respeitando e apoiando as minhas decisões, especialmente aquelas em que não estávamos de acordo.
O engenheiro João Pega é um pedagogo, um educador, um homem empenhadíssimo, a quem a Mealhada ainda não deu todo o valor e homenagem. Para mim, nestes últimos meses foi um mestre e um pai, que nunca esquecerei.
Acredito, em jeito de avaliação, que estes oito meses e meio de transição foram bons e muito importantes para a escola e servirão como exemplo de boa prática na sucessão dentro das instituições.

Dois meses após a tomada de posse na EPVL foi “colocado à prova” com uma situação menos agradável, como a da alienação de capital por parte da autarquia. Foi fácil ultrapassar o problema?
Teria sido mais difícil se não tivesse havido um sentido de liderança, de rasgo e de coragem do presidente da Câmara Municipal da Mealhada, doutor Rui Marqueiro, aliada à solidariedade dos vereadores, da Assembleia Municipal e do presidente da Caixa de Crédito Agrícola. Acho que é nos momentos difíceis que se vê a fibra das pessoas e o presidente da Câmara mostrou-se à altura dos acontecimentos.
Foi um problema que se nos deparou, que nos apanhou de surpresa, na medida em que não estávamos a par do problema e das consequências que o adiamento de uma tomada de decisão estava a provocar. Mas acho que estivemos, todos – autarcas, o presidente da Caixa Agrícola e os novos sócios –, à altura dos acontecimentos, sem medo para tomar decisões, especialmente quando são difíceis. Sublinho, no entanto, por justiça, a liderança e a coragem do doutor Marqueiro.

O que sentiu quando Rui Marqueiro, a poucos dias de tomar posse como presidente da Câmara da Mealhada, o convidou para dirigir a EPVL, que apenas teve um diretor durante vinte e dois anos?
O doutor Marqueiro é um velho amigo da família, por quem nutro muito respeito, mas nunca pensei que me lançasse este desafio a mim, especialmente a mim. Acho que mostrou coragem ao fazê-lo e, até por isso, a minha resposta não podia deixar de ser adequada e afirmativa. Senti o peso de uma grande responsabilidade, mas acima de tudo a oportunidade de fazer a diferença e de embarcar num enorme desafio. Senti o apoio do presidente da Caixa de Crédito Agrícola, o outro sócio da escola, e do diretor a quem eu iria suceder, e isso encheu-me de entusiasmo.

Entrevista de Mónica Sofia Lopes publicada no quinzenário Jornal da Mealhada, número 923, de 9 de julho de 2014.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

...Equipa de Filipa Varela já trabalha “a sério” em prol do “bom Carnaval”...



Os elementos da lista “Levar o bom Carnaval a sério” para a Associação de Carnaval da Bairrada, eleita no inicio do mês, tomaram posse ao final da tarde do dia 17 de junho, no local que, duas vezes por ano, se “transforma” no “Sambódromo Luís Marques”, em plena cidade da Mealhada. A cerimónia, presidida por João Peres, presidente da mesa da assembleia-geral, contou com a presença de Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada.
Filipa Varela, presidente da nova direção, mostrou-se satisfeita por as condições permitirem que a cerimónia se realizasse junto à Escola Profissional Vasconcellos Lebre, com vista para a zona desportiva, onde, nos últimos anos, se realizam os desfiles do Carnaval Luso Brasileiro da Bairrada. “Este local lembra o brilho e a grandiosidade do Carnaval da Mealhada”, afirmou a dirigente, que garantiu que a sua equipa “já está a trabalhar para o Festival de samba, que se realiza em setembro”.
Rui Marqueiro felicitou “a lista eleita” e garantiu o apoio “da Câmara da Mealhada nesta festa”, se possível de forma “mais económica”. “Não fui votar porque sou imparcial nesta matéria, mas estou muito feliz que a vossa lista tenha ganho. Eu estava convosco!”, confessou o edil, dirigindo-se aos eleitos.
A presidente da direção da Associação de Carnaval da Bairrada agradeceu a presença de Marqueiro e frisou “que a parceria que a associação tem com a autarquia faz todo o sentido”.
Recorde-se que a lista de Filipa Varela venceu as eleições com cento e cinquenta e dois votos, contra os sessenta e dois de Fernando Saldanha, que se recandidatou sob o mote “Carnaval com Experiência e Credibilidade”.

Noticia de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 922, de 25 de junho de 2014.

sábado, 5 de julho de 2014

...doação à Associação de Doentes com Lúpus...

Fiz parte (de um grupo de cinco meninas) que, na tarde de ontem, levaram a cabo uma doação à Associação de Doentes com Lúpus, no valor de 879,45 euros.
A verba foi angariada na Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada, em 2007, em prol de uma delegação da região Centro da Associação de Doentes com Lúpus, que não se chegou a concretizar por motivos profissionais, pessoais e até geográficos das várias intervenientes.
Não foi uma decisão fácil para todos nós,  pelo menos para mim houve muitas dúvidas nesta decisão, não porque não saiba que o dinheiro será bem empregue nos associados e doentes com lúpus, mas porque mais uma vez a verba será centralizada numa sede em Lisboa, que muitas vezes "esquece" o resto do país (não me refiro ao caso em concreto, mas em geral). Por outro lado, sinto que "traí" a confiança de quem nos ajudou... e foram tantos... Peço desculpa por isto e desejo força, muita força, para que alguém consiga fazer o que eu e o "meu grupo" não conseguimos!
Apelei, por email, aos dirigentes da associação, para que não esqueçam a região Centro e principalmente os doentes com mais necessidades a vários níveis. Eu, felizmente, tenho condições económicas, sociais, familiares e até de saúde estáveis, mas sei que há muitos sem estas dádivas... E, sinceramente, são esses que me preocupam, porque para mau e cansativo, já basta ter que se "carregar" e "cuidar" de uma doença para o resto da vida....


O QUE É O LÚPUS?

O Lúpus é uma doença crónica que pode afectar pessoas de todas as idades, raças e sexo. Tendo, no entanto, nas mulher adultas o maior número de pacientes.

(90% são mulheres,entre 15 e 40 anos de idade)


É considerada uma doença auto imune porque o corpo não tem as defesas necessárias para combater as infecções e ainda se ataca a si próprio.

(O sistema imunitário é uma rede complexa de órgãos, tecidos, células e substâncias encontradas na circulação sanguínea, que agem em conjunto para nos proteger de agentes estranhos. Nos doentes de Lúpus este deixa de reconhecer constituintes do seu próprio corpo, passando a atacá-los como se fossem estranhos)


Não é uma doença contagiosa, infecciosa ou maligna, mas é uma doença crónica, não tem cura, podendo haver uma remissão que permita a paragem do tratamento por grandes períodos de tempo ou até para o resto da vida.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

...o Futebol Clube da Pampilhosa e o Luso estarem no DC...

Aguardo, serenamente, pelos elogios às (boas) noticias, das mesmas pessoas que, esta semana, me telefonaram a tratar mal.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

terça-feira, 1 de julho de 2014

...Hermínio Pires apresentou “Pedrinhas”...



O livro “Pedrinhas”, da autoria de Hermínio Pires, foi apresentado na tarde do passado dia 20 de junho, na Escola Profissional Vasconcelos Lebre (EPVL), com a presença de mais uma centena de pessoas. Nesta obra, o autor, um mealhadense de setenta e quatro anos, conta-nos trechos da sua infância passada na Mealhada, mais concretamente na zona das Pedrinhas, ao mesmo tempo que retrata a vida da vila nos anos quarenta de século passado.
“É muito importante para a história das comunidades escrever-se um livro”, começou por dizer Nuno Canilho, diretor da EPVL, que confessou sentir-se “parte deste livro” por “ser diretor do Jornal da Mealhada, aquando dos primeiros textos de Hermínio Pires”. “Este livro é o legado de alguém durante uma boa parte do século XX, acerca de um pedaço de uma rua”, explica Nuno Canilho, que concluiu: “De nada vale o presente, se não percebermos o passado!”.
João Pega, amigo de infância do autor, encetou o seu discurso sobre o significado de “amizade” e descreveu Hermínio Pires: “É um homem bom e um verdadeiro amigo. Valeu a pena mais de sete décadas de amizade”.
O presidente da Junta da União das Freguesias da Mealhada, Ventosa do Bairro e Antes, também esteve presente na cerimónia. “É uma satisfação enorme estar aqui hoje. É importante que as pessoas, com algum tempo de existência, transmitam aos mais novos as épocas passadas”, disse o autarca, que ainda fez um desafio: “A Junta da União de Freguesias espera o próximo livro do senhor Hermínio, bem como de todos os que lhe sigam o exemplo!”.
Hermínio Pires nasceu a 12 de fevereiro de 1940. Marta Pires, sua neta, fez um discurso emocionado em representação de toda a família. “É um exemplo para muitos de nós. Vive do que escreve, para o que escreve e o que escreve”, começou por dizer a jovem, atriz de formação “muito por causa do avô”, que acrescentou: “Com ele aprendemos que ser criança é um direito e na minha frente estão muitos que podem fazer valer estas palavras”.
“Desistir para ele não existe e hoje conquista um dos seus maiores sonhos”, disse ainda Marta Pires, que concluiu o seu discurso com algumas palavras escolhidas por familiares e amigos para descreverem o autor. “Vida, coragem, luta, afável, sonhador, exemplo, companheiro, único, amigo, energético, honesto, divertido, bonito, curioso, vivência, ídolo, graça, preseverante, felicidade e persistente” foram muitos dos termos utilizados.
Parafraseando outro autor, Hermínio Pires iniciou o seu discurso com a seguinte citação: “O universo conspira a favor dos sonhadores”. Depois dos agradecimentos e da descrição resumida do conteúdo da obra escrita, o autor declarou: “Fico a torcer que, no meu próximo livro, todos, incluindo eu, estejamos cá e me transmitam a mesma força e amizade de hoje”.
Recorde-se que o autor é colaborador, há muitos anos, do Jornal da Mealhada na secção de “Opinião”.

Reportagem de Mónica Sofia Lopes publicada na edição impressa do quinzenário Jornal da Mealhada, número 922, de 25 de junho de 2014.