quinta-feira, 9 de maio de 2013

..."A Medicina Chinesa como primeira opção... porque não?!"...

A Medicina Tradicional Chinesa existe há milhares de anos... Desde sempre tem vindo a evoluir (tal como a Medicina Ocidental), não só nas técnicas que emprega nos tratamentos, como também ao nível das descobertas feitas no que diz respeito à sua eficácia e aplicação em diversas patologias. Descobertas essas comprovadas cientificamente e reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde, motivo pelo qual esta organização orienta presentemente os países ocidentais para a inserção desta vertente clínica nos seus Serviços Nacionais de Saúde.
  A abordagem que é feita é bastante diferente daquela a que estamos habituados no ocidente que é, na grande maioria dos casos, puramente analítica e orientada para o tratamento da doença isoladamente. Já na Medicina Tradicional Chinesa o diagnóstico é feito tendo em conta o paciente como um todo, inserido num determinado ambiente social, estilo de vida, etc, tendo como base toda a história clínica do paciente e não apenas a queixa actual.Costumamos dizer que não tratamos a doença, mas sim o doente!
  Nada disto significa que uma ou outra vertente (oriental ouocidental) seja melhor ou mais correcta do que a outra, nada disso!! O quesignifica é que, apesar de abordagens diferentes, ambas levam ao mesmo fim: asaúde do paciente! Não quer dizer também que se tenha que optar por um ou outrotipo de tratamento, muito pelo contrário! Estas duas formas de medicina sãoperfeitamente complementares, e quando aplicadas em conjunto têm muito maisforça! Portanto não há por que ter que optar por uma ou outra ou julgar aineficácia de um tratamento pelo sucesso do outro.
  Infelizmente, o que acontece na maioria das vezes, é que ospacientes recorrem à dita medicina alternativa apenas em último recurso, quandomais nenhum outro tratamento surtiu efeito. Ora, nestas circunstâncias,obviamente estes doentes já nos chegam com patologias num estado muitoavançado, o que dificulta extremamente o trabalho de qualquer profissional desaúde na obtenção de resultados satisfatórios para o paciente. Mesmo assim, anossa taxa de sucesso continua a ser bastante elevada.
  A Medicina Tradicional Chinesa não precisa de ser umaterapia de último recurso, pode, e deve recorrer-se a este método em primeiralinha, e se assim for, os resultados serão ainda mais satisfatórios: maiseficazes, rápidos, e portanto até mais económicos. A Medicina Chinesa com assuas terapias (acupuntura, fitoterapia, electroterapia, moxabustão eventosaterapia) não tem nada de místico ou mágico como muitas vezes éinterpretada, trata-se de ciência comprovadamente eficaz, e que se forpraticada por profissionais devidamente qualificados, permite alcançarresultados extraordinários!



Paula Gradim
Especialista de Medicina Tradicional Chinesa
Diplomada pela Universidade de Medicina Chinesa, Coimbra